quinta-feira, março 28, 2024

‘Buffy: A Caça-Vampiros’ comemora 20 anos de Lançamento

Pois é, amiguinhos. Estamos ficando velhos. Bom, vocês talvez não. Lembro bem quando a série ‘Buffy: A Caça-Vampiros‘ estreou na TV a cabo, no final da década de 1990, para um tempinho depois se tornar um verdadeiro fenômeno de audiência. Naquela época, este que vos fala tinha a idade de muitos de vocês leitores, então a fase era propícia para admirar com mais envolvimento esta produção criada por Joss Whedon – mais conhecido hoje como o sujeito por trás dos filmes dos Vingadores, da Marvel.

O mais curioso de tudo, e que talvez muitos não saibam, é que Buffy nasceu primeiro como um filme, escrito pelo próprio Whedon e dirigido por Fran Rubel Kuzui, lançado em 1992, e protagonizado por Kristy Swanson no papel da patricinha do título que se torna matadora de seres das trevas. Este que vos fala lembra do lançamento da fita também, já que o longa naufragou nas bilheterias norte-americanas e chegou direto em vídeo em nosso país. Mas Whedon não desistiu da ideia, que julgava muito boa para ser desmerecida por completo por um filme que não lhe fazia jus. Então, anos mais tarde, Buffy voltaria aos holofotes, desta vez como série de TV na FOX, e com uma então desconhecida Sarah Michelle Gellar protagonizando no papel da matadora, e tendo sua carreira moldada pela personagem.

Buffy já nasceu cult, e foi melhorando com o passar dos anos, acrescentando bastante humor, metalinguagem e criatividade nos episódios. A série e seus atores sabiam exatamente o que eram e brincavam com tudo. O programa durou 7 temporadas (de 1997 a 2003) e, além de impulsionar a carreira da maioria dos envolvidos (como Alyson Hannigan, David Boreanaz e Eliza Dushku), teve participações de gente como Amy Adams, Ashanti, John Hawkes, Wentworth Miller e Pedro Pascal, entre outros, antes da fama.

Justamente por isso, como forma de homenagem a este programa de TV icônico, que ajudou a cimentar as séries modernas que temos hoje – fortes rivais do cinema – em especial as séries de heróis, e que faz aniversário exatamente hoje (tendo seu primeiro episódio ido ao ar no dia 10 de março de 1997), listamos para você os dez melhores episódios de Buffy: A Caça-Vampiros. Boa leitura e boa nostalgia.

10) Graduation Day – Part 2 (3ª Temporada, Episódio 22)

Final de temporada é sempre quando os fãs recebem o ápice que vinha sendo construído durante todo o ano, num desfecho quase sempre apoteótico – como era o caso com esta série. Na terceira temporada, o grande vilão era o prefeito da cidade e no dia da formatura da classe de 1999, o sujeito ascende se tornando um monstro semelhante a uma serpente gigante, só para ser explodido junto com a escola. Era o fim da vida dos protagonistas no colégio, adentrando a universidade e a vida adulta.

9) Doppelgangland (3ª Temporada, Episódio 16)

Não deixe de assistir:

Mais um da terceira temporada. Neste episódio, Willow (Hannigan) e Anya (Emma Caufield) tentam conjurar um poderoso feitiço, que sai errado e acaba trazendo para este mundo uma versão maléfica de Willow, vinda de um universo paralelo.

8) Innocence (2ª Temporada, Episódio 14)

Em um dos episódios mais sofridos, Buffy descobre o motivo de um relacionamento amoroso com o vampiro Angel (Boreanaz) ser impossível. Apesar de se amarem, a primeira noite do casal não sai exatamente como esperada. Enfeitiçado, o centenário vampiro perde a alma e volta a ser um cruel e sanguinário vilão, quando experimenta um momento de pura felicidade. Assim, amantes se tornam inimigos.

7) Chosen (7ª Temporada, Episódio 22)

Final de série. Na última temporada, este foi o episódio que encerrou Buffy: A Caça-Vampiros – que voltaria em uma nova temporada na forma de histórias em quadrinho. Como não poderia deixar de ser, o último episódio reserva uma batalha épica dos heróis contra Super Vampiros. Buffy mata Caleb (Nathan Fillion) e, através de um feitiço de Willow, recebe ajuda de Caçadores do passado para exterminar the First Evil, o mal encarnado, de uma vez por todas. Na trajetória, vidas de aliados são perdidas.

6) Passion (2ª Temporada, Episódio 17)

Um dos episódios mais chocantes de toda a série, traz a morte cruel de um dos personagens principais. Trata-se de Jenny Calendar (Robia LaMorte), a professora que desenvolve um relacionamento amoroso com o retraído mentor Giles (Anthony Stewart Head). Especialista no oculto, Jenny acha o encantamento necessário, que ao lado de um específico amuleto, irá restaurar a alma de Angel e trazê-lo de volta para o lado dos mocinhos. Antes que possa contar a novidade para os colegas, o vampiro a encontra, destrói o amuleto e a caça sem piedade. Na impactante conclusão, Angel quebra o pescoço da pobre professora, se tornando o inimigo número um dos protagonistas.

5) Becoming – Part 2 (2ª Temporada, Episódio 22)

No season finale da segunda temporada, as consequências da morte de Jenny Calendar finalmente entram em jogo. Spike (James Marsters), um dos principais vampiros da série, forma uma aliança inesperada e momentânea com a heroína Buffy, a fim de impedir que Angel destrua o mundo. Ah, o amor. Provando que Buffy era uma série amarga, sobre uma heroína forte e emancipada, no último episódio, Angel tem a alma finalmente restaurada, mas devido a todo mal que causou, a protagonista não hesita em empalá-lo com uma espada, jogando-o num portal para outra dimensão, não antes de proferir seu amor pelo vilão vampiresco.

4) The Gift (5ª Temporada, Episódio 22)

Outra season finale, ou final de temporada, desta vez de uma das últimas, a quinta. Além de ser o episódio final da antepenúltima temporada, The Gift é também o centésimo episódio de toda a série. A esta altura, Buffy havia ganhado uma irmã, que nunca teve antes, por ser filha única. O que ocorre é que Dawn (Michelle Trachtenberg) na verdade é um ser surgido de outra dimensão, que alterou esta realidade fazendo todos acharem que a menina sempre existiu e sempre foi irmã de Buffy. Complexo, né? Este era o nível de criatividade da série. Não apenas isso, Dawn era na realidade uma chave, um artefato desejado pela vilã da temporada, Glory (Clare Kramer), uma Deusa caída no inferno. No último episódio, Buffy toma o lugar da “irmã”, se sacrificando e fechando um portal que destruiria a Terra, mais uma vez.

3) Hush (4ª Temporada, Episódio 10)

Neste criativo episódio (um dos mais interessantes de toda a série), os criadores homenageiam o cinema mudo. Quando criaturas saídas de contos de fadas e pesadelos (algumas das mais assustadoras da série, deixando este episódio o mais perto de um filme de terror possível) roubam todas as vozes das pessoas da cidade, os personagens precisam encontrar novas formas de se comunicar para derrotar os vilões.

2) The Body (5ª Temporada, Episódio 16)

O episódio mais dramático da série, traz a heroína precisando lidar com a morte da mãe, Joyce (Kristine Sutherland), que morreu não de um ataque de vampiros, mas de algo mais comum e mundano, aneurisma cerebral. É de partir o coração.

1) Once More, With Feeling (6ª Temporada, Episódio 7)

Em tempos de La La Land, Whedon e os realizadores também homenagearam os musicais da sétima arte. Neste curioso episódio, uma força misteriosa faz toda a cidade desatinar a cantar, dançar e vivenciar números musicais elaborados, como se estivessem na era de ouro de Hollywood. Nem precisa dizer que o fato rende alguns dos momentos mais divertidos, criativos e belos visualmente da série. Mas nem tudo são rosas, já que alguns de tanto dançar, simplesmente pegam fogo e morrem. Ou seja, o feitiço precisa ser quebrado.

E você? Qual seu episódio preferido. Comente.

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