domingo , 22 dezembro , 2024

Cate Blanchett – 54 Anos | Os Melhores Papéis da Icônica Vencedora do Oscar

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Dizer que Cate Blanchett é uma das melhores atrizes de sua geração é esbarrar na redundância. Com pontuais exceções (que se destinam mais ao feitio cinematográfico ou televisivo do que sua performance), sua carreira é recheada de incríveis e inesquecíveis rendições artísticas que refletem uma versatilidade invejável e a colocam ao lado de nomes como Meryl Streep e Viola Davis.

E, em comemoração aos seus 54 anos de idade – comemorados hoje, 14 de maio -, separamos uma singela lista com suas dez de suas melhores atuações.



Confira abaixo nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

Rainha Elizabeth I, ELIZABETH (1998)

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Quando pensamos em figuras históricas, é quase automático pensarmos na extensa, controversa e exuberante família real britânica. Ao longo dos anos, inúmeros rostos interpretaram os reis e rainhas ingleses – mas a performance de Blanchett em Elizabeth (e na sequência Elizabeth: A Era de Ouro’) é uma das melhores e mais memoráveis, principalmente por mostrar a força pública da Rainha Elizabeth e sua profunda e apaixonante personalidade.

Meredith Logue, O TALENTOSO RIPLEY (1999)

O fato do papel de Meredith Logue em O Talentoso Ripley ser pequeno em comparação ao estelar elenco que protagoniza o longa apenas prova o peso que Blanchett traz às produções de que participa. Aqui, ela dá vida a uma herdeira enganada por Ripley, que a faz acreditar que é um homem de seu próprio status social. A atriz entrega-se a um lado mais inocente e ingênua – e até ganhou mais tempo de tela, com a personagem sendo expandida pelas mãos do diretor Anthony Minghella.

Katharine Hepburn, O AVIADOR (2004)

O primeiro prêmio da Academia que Blanchett levou para casa veio com o aclamado O Aviador, lançado há dezesseis anos. Aqui, ela interpreta uma versão própria de Katharine Hepburn, unindo, em um mesmo lugar, pinceladas artísticas únicas e trejeitos da falecida joia de Hollywood.

Sheba Hart, NOTAS SOBRE UM ESCÂNDALO (2006)

Em ‘Notas sobre um Escândalo’, Blanchett interpreta uma professora escolar que mantém um caso ilícito com um estudante e, consequentemente, é chantageada por seu obcecado vizinho. Flutuando entre compaixão e ódio acerca da personagem, a atriz incorpora cada delineação dessa complexa personagem com perfeição – e nos encantando do começo ao fim. Não é surpresa que ela tenha sido indicada mais uma vez ao Oscar.

Susan Jones, BABEL (2006)

Apesar de aparecer por poucos minutos em tela, Blanchett conseguiu nos comover ao extremo com sua atuação em Babel. No filme, ela dá vida à esposa de Brad Pitt e viaja com o marido para o deserto marroquino para tentar resolver problemas pessoais – isso é, até protagonizar um bizarro acidente que arranca dela um amargor psicológico e físico de tirar o fôlego.

Jude Quinn, NÃO ESTOU LÁ (2007)

Antes de estrelar Carol, Blanchett colaborou com Todd Haynes no nada convencional e quase revolucionário ‘Não Estou Lá’. Rendendo-lhe uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coaduvante, a artista encarnou um dos alter-egos de Bob Dylan, Jude Quinn, um cantor folk que ganha atenção por performar com guitarras elétricas em um festival de música. Desde sua silhueta imediatamente reconhecível até o fato de viver um homem nos cinemas, ela foi uma das favoritas no circuito de premiações.

Daisy Fuller, O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON (2008)

No impecável drama dirigido por David Fincher, Blanchett marca mais uma colaboração com Pitt e rouba a cena ao interpretar o par romântico Daisy – mostrando que veio para dividir os holofotes com o protagonista titular. A atriz acerta em cheio até mesmo no delicioso sotaque sulista dos Estados Unidos.

Jeanette Francis, BLUE JASMINE (2013)

Nove anos depois de ganhar sua primeira estatueta do Oscar, Blanchett alcançaria o topo do mundo novamente com Blue Jasmine. O filme, comandado por Woody Allen, é baseado livremente na peça de Tennessee Williams e gira em torno de Jeanette “Jasmine” Francis, uma mulher à beira de um ataque de nervos que perde todo o dinheiro que tem. A rendição da performer é uma aula magna cujo resultado foram praticamente todos os prêmios máximos de atuação.

Carol Aird, CAROL (2015)

Já faz um tempo desde que Blanchett deu suas caras nos festivais e nas premiações – mas sua última aparição veio com impacto emocionante. Em Carol, a artista interpreta a protagonista-titular, uma mulher que passa por um complicado divórcio com seu marido, se apaixona por uma mulher mais jovem e inexperiente (Rooney Mara) e desafia as convenções sexistas e preconceituosas da Nova York dos anos 1950. Colaborando mais uma vez com Haynes, Carol transforma-se em uma criatura complexa e apaixonante nas mãos de Blanchett (o que não é surpresa).

Phyllis Schlafly, MRS. AMERICA (2020)

Apesar dos poucos créditos televisivos, Blanchett voltou a nos chamar a atenção ao fechar contrato com o Hulu para estrelar Mrs. America, uma série biográfica baseada na vida da militante conservadora Phyllis Schlafly, uma ativa voz contra o movimento libertário feminista nos anos 1970. É muito fácil odiar a figura que a artista encarna aqui – e essa é justamente o que continua consolidando a atriz como uma das melhores de todos os tempos.

Lydia Tár, TÁR (2022)

Quando pensávamos que Blanchett não poderia mais nos surpreender, ela retorna com força total e entrega uma tour-de-force aplaudível – e que lhe rendeu mais uma indicação ao Oscar. Em TÁR, que chegou aos cinemas em 2022 e trouxe Todd Field na direção, Blanchett interpreta Lydia Tár, amplamente considerada uma das maiores compositoras/regentes vivas e a primeira maestrina chefe de uma grande orquestra alemã.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Cate Blanchett – 54 Anos | Os Melhores Papéis da Icônica Vencedora do Oscar

Dizer que Cate Blanchett é uma das melhores atrizes de sua geração é esbarrar na redundância. Com pontuais exceções (que se destinam mais ao feitio cinematográfico ou televisivo do que sua performance), sua carreira é recheada de incríveis e inesquecíveis rendições artísticas que refletem uma versatilidade invejável e a colocam ao lado de nomes como Meryl Streep e Viola Davis.

E, em comemoração aos seus 54 anos de idade – comemorados hoje, 14 de maio -, separamos uma singela lista com suas dez de suas melhores atuações.

Confira abaixo nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

Rainha Elizabeth I, ELIZABETH (1998)

Quando pensamos em figuras históricas, é quase automático pensarmos na extensa, controversa e exuberante família real britânica. Ao longo dos anos, inúmeros rostos interpretaram os reis e rainhas ingleses – mas a performance de Blanchett em Elizabeth (e na sequência Elizabeth: A Era de Ouro’) é uma das melhores e mais memoráveis, principalmente por mostrar a força pública da Rainha Elizabeth e sua profunda e apaixonante personalidade.

Meredith Logue, O TALENTOSO RIPLEY (1999)

O fato do papel de Meredith Logue em O Talentoso Ripley ser pequeno em comparação ao estelar elenco que protagoniza o longa apenas prova o peso que Blanchett traz às produções de que participa. Aqui, ela dá vida a uma herdeira enganada por Ripley, que a faz acreditar que é um homem de seu próprio status social. A atriz entrega-se a um lado mais inocente e ingênua – e até ganhou mais tempo de tela, com a personagem sendo expandida pelas mãos do diretor Anthony Minghella.

Katharine Hepburn, O AVIADOR (2004)

O primeiro prêmio da Academia que Blanchett levou para casa veio com o aclamado O Aviador, lançado há dezesseis anos. Aqui, ela interpreta uma versão própria de Katharine Hepburn, unindo, em um mesmo lugar, pinceladas artísticas únicas e trejeitos da falecida joia de Hollywood.

Sheba Hart, NOTAS SOBRE UM ESCÂNDALO (2006)

Em ‘Notas sobre um Escândalo’, Blanchett interpreta uma professora escolar que mantém um caso ilícito com um estudante e, consequentemente, é chantageada por seu obcecado vizinho. Flutuando entre compaixão e ódio acerca da personagem, a atriz incorpora cada delineação dessa complexa personagem com perfeição – e nos encantando do começo ao fim. Não é surpresa que ela tenha sido indicada mais uma vez ao Oscar.

Susan Jones, BABEL (2006)

Apesar de aparecer por poucos minutos em tela, Blanchett conseguiu nos comover ao extremo com sua atuação em Babel. No filme, ela dá vida à esposa de Brad Pitt e viaja com o marido para o deserto marroquino para tentar resolver problemas pessoais – isso é, até protagonizar um bizarro acidente que arranca dela um amargor psicológico e físico de tirar o fôlego.

Jude Quinn, NÃO ESTOU LÁ (2007)

Antes de estrelar Carol, Blanchett colaborou com Todd Haynes no nada convencional e quase revolucionário ‘Não Estou Lá’. Rendendo-lhe uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coaduvante, a artista encarnou um dos alter-egos de Bob Dylan, Jude Quinn, um cantor folk que ganha atenção por performar com guitarras elétricas em um festival de música. Desde sua silhueta imediatamente reconhecível até o fato de viver um homem nos cinemas, ela foi uma das favoritas no circuito de premiações.

Daisy Fuller, O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON (2008)

No impecável drama dirigido por David Fincher, Blanchett marca mais uma colaboração com Pitt e rouba a cena ao interpretar o par romântico Daisy – mostrando que veio para dividir os holofotes com o protagonista titular. A atriz acerta em cheio até mesmo no delicioso sotaque sulista dos Estados Unidos.

Jeanette Francis, BLUE JASMINE (2013)

Nove anos depois de ganhar sua primeira estatueta do Oscar, Blanchett alcançaria o topo do mundo novamente com Blue Jasmine. O filme, comandado por Woody Allen, é baseado livremente na peça de Tennessee Williams e gira em torno de Jeanette “Jasmine” Francis, uma mulher à beira de um ataque de nervos que perde todo o dinheiro que tem. A rendição da performer é uma aula magna cujo resultado foram praticamente todos os prêmios máximos de atuação.

Carol Aird, CAROL (2015)

Já faz um tempo desde que Blanchett deu suas caras nos festivais e nas premiações – mas sua última aparição veio com impacto emocionante. Em Carol, a artista interpreta a protagonista-titular, uma mulher que passa por um complicado divórcio com seu marido, se apaixona por uma mulher mais jovem e inexperiente (Rooney Mara) e desafia as convenções sexistas e preconceituosas da Nova York dos anos 1950. Colaborando mais uma vez com Haynes, Carol transforma-se em uma criatura complexa e apaixonante nas mãos de Blanchett (o que não é surpresa).

Phyllis Schlafly, MRS. AMERICA (2020)

Apesar dos poucos créditos televisivos, Blanchett voltou a nos chamar a atenção ao fechar contrato com o Hulu para estrelar Mrs. America, uma série biográfica baseada na vida da militante conservadora Phyllis Schlafly, uma ativa voz contra o movimento libertário feminista nos anos 1970. É muito fácil odiar a figura que a artista encarna aqui – e essa é justamente o que continua consolidando a atriz como uma das melhores de todos os tempos.

Lydia Tár, TÁR (2022)

Quando pensávamos que Blanchett não poderia mais nos surpreender, ela retorna com força total e entrega uma tour-de-force aplaudível – e que lhe rendeu mais uma indicação ao Oscar. Em TÁR, que chegou aos cinemas em 2022 e trouxe Todd Field na direção, Blanchett interpreta Lydia Tár, amplamente considerada uma das maiores compositoras/regentes vivas e a primeira maestrina chefe de uma grande orquestra alemã.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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