quinta-feira , 21 novembro , 2024

Cavaleiros do Zodíaco na Netflix | 3 pontos positivos e 4 pontos negativos

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A versão da Netflix de Cavaleiros do Zodíaco chegou ao catálogo na última semana. Trazendo uma releitura da clássica animação – um sucesso estrondoso no Brasil, América Latina e Europa nos anos 90 -, a produção contou com um tom mais leve, voltando ao público infantil, e proporcionou uma adaptação em seis episódios do primeiro arco da história: A Guerra Galáctica.

De um modo geral, a série foi muito criticada, principalmente pelos fãs antigos, por uma lista de problemas em relação ao desenvolvimento dos episódios e a falta de qualidade das lutas e da animação, além de alguns diálogos forçados na veia infantil e a bendita cena da discussão de Seiya com um bueiro (Ok, a conversa não era exatamente com um bueiro na prática, mas ainda assim…).



Dito isso, nem tudo foi péssimo. Sim, Cavaleiros do Zodíaco da Netflix contou com alguns pontos que merecem ser elogiados, tais como:

Dubladores clássicos

Uma prática que tem sido comum é a substituição das vozes de uma produção clássica, fazendo assim uma repaginação total. Isso ocorreu, por exemplo, no Rei Leão de 2019 que chegou aos cinemas neste mês e em outros diversos cartoons, como As Meninas Super Poderosas e Scooby-Doo, apenas para citar alguns.

Já em Cavaleiros do Zodíaco os fãs nostálgicos tiveram a oportunidade de ouvir mais uma vez as vozes de dubladores como Hermes Baroli voltando a dar vida ao Seiya, Elcio Sodré como Shiryu e Francisco Bretas fazendo o Hyoga. A mudança ficou por conta de Ursula Bezerra interpretando Shun, agora uma mulher. Ainda assim, de um modo geral, a dublagem clássica permaneceu e deu para matar saudades e ouvir com um sorriso o “Meteoro de Pégaso“, “Cólera do Dragão” e “Pó de Diamante!

 

Foi mais fiel ao mangá do que o anime clássico em alguns momentos

Geralmente, novas adaptações causam medo nos fãs, pois há um temor de haver muitas alterações se comparado com o material original. De fato, isso acontecer em diversas vezes na série da Netflix e novos elementos foram inseridos, causando certo descontentamento dos antigos fãs. Por outro lado, alguns trechos foram mais próximos do mangá do que até mesmo a clássica animação transmitida na TV Manchete e na Band, no Brasil.

Como exemplo, o fato do Hyoga ter aparecido no torneio a mando do Santuário para eliminar os demais Cavaleiros de Bronze que estavam participando da competição, algo que não ocorreu no anime. Outra situação que é possível citar é a aparição de Shaka de Virgem na Ilha da Rainha da Morte, o que não foi adaptado ao anime na época.

 

Fez boa adaptação em um momento

Em um ponto em que não foi nada fiel ao mangá ou ao anime, a série da Netflix fez uma boa adaptação. No material original, os Cavaleiros Negros, em uma incrível e conveniente coincidência, são justamente: Cisne Negro, Dragão Negro, Pégaso Negro e Andrômeda Negro. A versão “espelhada” dos protagonistas da saga. Desta vez, na versão do streaming, algo que fez mais sentido foi posto em prática, incluindo até mesmo Cassius como um desses guerreiros entre os Cavaleiros Negros.

 

Pois é. Nem tudo “é um lixo” como está sendo dito sobre a série dos Cavaleiros do Zodíaco. Ainda assim, é um fato de que há muitas razões para criticar a obra da Netflix, como:

Animação ruim

O fato de ser voltado para o público infantil não quer dizer necessariamente que a qualidade da animação deva parecer com os gráficos de Play Station 1. Fazendo um paralelo, Sonic Boom, o clássico símbolo do Mega Drive, também um sucesso dos anos 90, contou com uma animação direcionada às crianças e tem uma fluidez de movimentos claramente melhor, algo mais bem trabalhado, mesmo que em um primeiro momento fique a impressão de que a animação é igual à de CDZ.

 

Diálogos forçados em memes

A dublagem brasileira aproveitou alguns momentos para inserir frases típicas da internet dos últimos anos, focando em memes. Fugiu da essência dos personagens e soou como algo bobo. Crianças não são idiotas e não há, ou não deveria haver, nenhum problemas nas falas mais cheias de emoção, honra e formalidade da obra original.

 

A maldita cena do bueiro

O tom da série é bem leve e está tudo ok em relação a isso. Não era necessária criar uma situação tão boba e gratuita – que não acrescenta em nada – como a cena da discussão entre Seiya e o bueiro. Cavaleiros do Zodíaco da Netflix conta com apenas seis episódios de 20 minutos, tudo é corrido e não havia necessidade de perder um precioso tempo com este momento.

 

Lutas muito rápidas

A maioria das lutas na série foi decidida em apenas um golpe. Houve uma grande pressa em definir logo o vencedor dos confrontos, o que causou um grande balde de água fria em quem acompanhou os episódios. O desenvolvimento dos duelos foi praticamente nulo e só mereceu destaque no episódio final, contra Ikki, não pelo modo em que a luta foi coreografada e sim por mostrar o passado do cavaleiro de Fênix. Por sinal, o último episódio foi disparadamente o melhor.

Cavaleiros do Zodíaco da Netflix foi curto e deixou um gancho para futuras temporadas, apresentando Misty de Lagarto, um Cavaleiro de Prata. A série animada foi renovada para a 2ª temporada!

https://www.facebook.com/113852248646167/posts/2512754972089204?s=100000425583181&v=e&sfns=mo

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De um modo geral, a série foi muito criticada, principalmente pelos fãs antigos, por uma lista de problemas em relação ao desenvolvimento dos episódios e a falta de qualidade das lutas e da animação, além de alguns diálogos forçados na veia infantil e a bendita cena da discussão de Seiya com um bueiro (Ok, a conversa não era exatamente com um bueiro na prática, mas ainda assim…).

Dito isso, nem tudo foi péssimo. Sim, Cavaleiros do Zodíaco da Netflix contou com alguns pontos que merecem ser elogiados, tais como:

Dubladores clássicos

Uma prática que tem sido comum é a substituição das vozes de uma produção clássica, fazendo assim uma repaginação total. Isso ocorreu, por exemplo, no Rei Leão de 2019 que chegou aos cinemas neste mês e em outros diversos cartoons, como As Meninas Super Poderosas e Scooby-Doo, apenas para citar alguns.

Já em Cavaleiros do Zodíaco os fãs nostálgicos tiveram a oportunidade de ouvir mais uma vez as vozes de dubladores como Hermes Baroli voltando a dar vida ao Seiya, Elcio Sodré como Shiryu e Francisco Bretas fazendo o Hyoga. A mudança ficou por conta de Ursula Bezerra interpretando Shun, agora uma mulher. Ainda assim, de um modo geral, a dublagem clássica permaneceu e deu para matar saudades e ouvir com um sorriso o “Meteoro de Pégaso“, “Cólera do Dragão” e “Pó de Diamante!

 

Foi mais fiel ao mangá do que o anime clássico em alguns momentos

Geralmente, novas adaptações causam medo nos fãs, pois há um temor de haver muitas alterações se comparado com o material original. De fato, isso acontecer em diversas vezes na série da Netflix e novos elementos foram inseridos, causando certo descontentamento dos antigos fãs. Por outro lado, alguns trechos foram mais próximos do mangá do que até mesmo a clássica animação transmitida na TV Manchete e na Band, no Brasil.

Como exemplo, o fato do Hyoga ter aparecido no torneio a mando do Santuário para eliminar os demais Cavaleiros de Bronze que estavam participando da competição, algo que não ocorreu no anime. Outra situação que é possível citar é a aparição de Shaka de Virgem na Ilha da Rainha da Morte, o que não foi adaptado ao anime na época.

 

Fez boa adaptação em um momento

Em um ponto em que não foi nada fiel ao mangá ou ao anime, a série da Netflix fez uma boa adaptação. No material original, os Cavaleiros Negros, em uma incrível e conveniente coincidência, são justamente: Cisne Negro, Dragão Negro, Pégaso Negro e Andrômeda Negro. A versão “espelhada” dos protagonistas da saga. Desta vez, na versão do streaming, algo que fez mais sentido foi posto em prática, incluindo até mesmo Cassius como um desses guerreiros entre os Cavaleiros Negros.

 

Pois é. Nem tudo “é um lixo” como está sendo dito sobre a série dos Cavaleiros do Zodíaco. Ainda assim, é um fato de que há muitas razões para criticar a obra da Netflix, como:

Animação ruim

O fato de ser voltado para o público infantil não quer dizer necessariamente que a qualidade da animação deva parecer com os gráficos de Play Station 1. Fazendo um paralelo, Sonic Boom, o clássico símbolo do Mega Drive, também um sucesso dos anos 90, contou com uma animação direcionada às crianças e tem uma fluidez de movimentos claramente melhor, algo mais bem trabalhado, mesmo que em um primeiro momento fique a impressão de que a animação é igual à de CDZ.

 

Diálogos forçados em memes

A dublagem brasileira aproveitou alguns momentos para inserir frases típicas da internet dos últimos anos, focando em memes. Fugiu da essência dos personagens e soou como algo bobo. Crianças não são idiotas e não há, ou não deveria haver, nenhum problemas nas falas mais cheias de emoção, honra e formalidade da obra original.

 

A maldita cena do bueiro

O tom da série é bem leve e está tudo ok em relação a isso. Não era necessária criar uma situação tão boba e gratuita – que não acrescenta em nada – como a cena da discussão entre Seiya e o bueiro. Cavaleiros do Zodíaco da Netflix conta com apenas seis episódios de 20 minutos, tudo é corrido e não havia necessidade de perder um precioso tempo com este momento.

 

Lutas muito rápidas

A maioria das lutas na série foi decidida em apenas um golpe. Houve uma grande pressa em definir logo o vencedor dos confrontos, o que causou um grande balde de água fria em quem acompanhou os episódios. O desenvolvimento dos duelos foi praticamente nulo e só mereceu destaque no episódio final, contra Ikki, não pelo modo em que a luta foi coreografada e sim por mostrar o passado do cavaleiro de Fênix. Por sinal, o último episódio foi disparadamente o melhor.

Cavaleiros do Zodíaco da Netflix foi curto e deixou um gancho para futuras temporadas, apresentando Misty de Lagarto, um Cavaleiro de Prata. A série animada foi renovada para a 2ª temporada!

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