O cantor Chris Brown decidiu recentemente processar a Warner Bros. e os produtores de sua série documental, ‘Chris Brown: A History of Violence’, da Investigation Discovery, por US$ 500 milhões, em razão de alegações de agressão sexual.
De acordo com a Variety, Brown acusa os produtores, incluindo a Warner Bros. e a Ample, de difamação e de causar intencionalmente sofrimento emocional por meio de alegações falsas e prejudiciais contra ele.
O cantor também afirma que as evidências apresentadas para sustentar essas alegações são completamente fabricadas.
“Para ser claro, este caso trata da mídia priorizando seus lucros em detrimento da verdade”, diz o processo. “Desde outubro de 2024, a Ample LLC e a Warner Bros. foram notificadas de que estavam promovendo e divulgando informações falsas em busca de curtidas, cliques, downloads e dinheiro, prejudicando Chris Brown. No dia 27 de outubro de 2024, exibiram o documentário Chris Brown: A History of Violence (O ‘Documentário’), cientes de que estava repleto de mentiras e enganação, violando princípios básicos do jornalismo”.
O processo também alega que as acusações de “Jane Doe”, usadas como evidência contra Brown no documentário, foram “desacreditadas repetidamente”, e que ela era “uma perpetradora de violência doméstica e agressora por si mesma”.
Por fim, embora o processo reconheça que o vencedor do Grammy cometeu erros no passado, ele ressalta que esses erros foram “publicamente reconhecidos e abordados por ele em seu documentário de 2017, Chris Brown: Welcome To My Life”. Desde então, ele tem “crescido com essas experiências, e sua evolução fala por si mesma”.
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A sinopse destaca que a obra “traça o passado de Chris Brown desde sua infância problemática, explora o impacto duradouro do ciclo de abuso e levanta a questão: como um homem com um histórico público tão violento mantém seu status de superstar? Com comentários de especialistas e culturais entremeados ao longo da narrativa, a produção oferece reflexões profundas sobre a experiência de cada sobrevivente e a destruição psicológica que se segue ao abuso que sofreram”.
O documentário revisita incidentes de abuso envolvendo Brown, incluindo os casos com suas ex-namoradas Rihanna e Karrueche Tran.
É importante lembrar que Brown foi preso em 2009 por agredir severamente Rihanna, resultando em ferimentos faciais significativos. Ele se declarou culpado de agressão e recebeu cinco anos de liberdade condicional, além de serviços comunitários e tratamento para violência doméstica.
Já em 2017, Karrueche Tran obteve uma ordem de restrição contra ele, alegando ameaças e abuso físico.
Outras denúncias também serão abordadas, incluindo acusações de assalto sexual em 2017 e uma detenção em Paris em 2019 por possíveis acusações de estupro agravado, que foram posteriormente arquivadas.