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Crítica | Nós Somos as Melhores

A rebeldia do jovem nasce e cresce na explosão dos sentimentos agudos, na simples e vital inquietação de não poder fazer tudo. Baseado em um quadrinho, situado na década de 80, de Coco Moodysson, o longa-metragem sueco Nós Somos as Melhores fez um grande sucesso em muitos festivais Indie que participou nesses últimos meses. Dirigido pelo cineasta Lukas Moodysson, o filme é um grito da juventude, em plena época do nuggets de torradeira, guiada por uma trilha sonora ligada nos altos decibéis do punk rock europeu. É um filme que deve agradar a todos os públicos, possui ritmo e uma genuinidade transparente que transborda na telona.

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Em uma época em que o Punk domina a programação das rádios no velho continente, duas meninas de 13 anos, com um ar bem rebelde, resolvem formar uma banda de rock and roll e escrever canções sobre situações que vivem no seu dia a dia. Como elas não tem nenhuma instrução musical, resolvem adicionar uma outra jovem, com grande talento no violão, ao grupo. Assim, as 3 meninas embarcam em dias de descobertas tendo sempre a música como plano de fundo.

Nós Somos as Melhores se encaixa naquele tipo de filme que o público logo nota ser atemporal, isso aproxima demais o espectador da história. A cena onde as meninas se metem numa confusão em um festival de música, mostra uma crítica profunda a uma sociedade que limitava sonhos mas que nunca deixava de sonhar. A sociedade se remodela, o método miojo de comunicação instantânea chegou dominando, mas aquele sentimento próprio do ser humano de tentar encontrar seu caminho é algo que está dentro de nós. O filme bate nessa tecla o tempo todo.

Vi är bäst! Foto: Sofia Sabel

Os pensamentos imaturos e o seu modo de expressão viram uma mistura cômica e cheia de atitude na condução de Mooddysson. A fragilidade, oriundo da idade das protagonistas, dá um sobretom verdadeiro às atitudes. Gritando por uma liberdade precoce, elas se sentem livre, vivem essa rebeldia contagiante, abrem um sorriso ao destino e acabam redesenhando sua própria história. Não percam Nós Somos as Melhores! Bravo!

Homem-Aranha 2

(Spider-Man 2)

 

Elenco: Tobey Maguire (Peter Parker/Homem-Aranha); Kirsten Dunst (Mary Jane Watson); James Franco (Harry Osborne); Rosemary Harris (Tia May); J.K. Simmons (J. Jonah Jameson).

Direção: Sam Raimi

Gênero: Ação

Distribuidora: Columbia Pictures

Estreia: 02 de Julho de 2004

Sinopse: Se passaram dois anos, e Peter Parker (Tobey Maguire) encara novos desafios na medida em que luta com ‘o dom e a maldição’, desesperadamente tentando equilibrar sua dupla identidade, como o super-herói ‘Homem-Aranha’ e sua vida como um universitário normal. Atormentado por seus segredos, Peter descobre que seus relacionamentos com todos aqueles que estima correm perigo de se desatarem. Seus sentimentos por Mary Jane (Kirsten Dunst) se tornam ainda mais fortes enquanto ele luta contra o impulso de revelar sua vida secreta e declarar seu amor. Sua amizade com Harry Osborn (James Franco) se complica devido à amargura do jovem Osborn pela morte de seu pai e seu crescente espírito de vingança contra o ‘Homem-Aranha’. Até mesmo a querida Tia May (Rosemary Harris), que tem passado por momentos difíceis desde a morte do Tio Ben, começa a ter dúvidas sobre seu sobrinho.

A vida de Peter Parker está prestes a se tornar ainda mais complicada quando ele encontra um novo inimigo, o Dr. Octopus (Alfred Molina). Peter precisa usar todos os poderes a sua disposição para tentar parar este diabólico maníaco em sua vingança diabólica.

 
Crítica: 9,5

Após uma ansiosa espera e uma grande tortura feita pela equipe de marketing da Sony (você sabe, aqueles trailers que deixam-nos morrendo de vontade de assistir ao filme), chega aos cinemas (uhu!) ‘Homem-Aranha 2’. Sabem o que tenho a dizer? Meu Deus… Que filme!

Homem-Aranha 2’ é incrível, estupendo, maravilhoso, blá blá blá.

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Se passaram dois anos, e Peter Parker encara novos desafios na medida em que luta com ‘o dom e a maldição’, desesperadamente tentando equilibrar sua dupla identidade, como o super-herói ‘Homem-Aranha’ e sua vida como um universitário normal. Atormentado por seus segredos, Peter descobre que seus relacionamentos com todos aqueles que estima correm perigo de se desatarem. Seus sentimentos por Mary Jane se tornam ainda mais fortes enquanto ele luta contra o impulso de revelar sua vida secreta e declarar seu amor. Sua amizade com Harry Osborn se complica devido à amargura do jovem Osborn pela morte de seu pai e seu crescente espírito de vingança contra o ‘Homem-Aranha’. Até mesmo a querida Tia May, que tem passado por momentos difíceis desde a morte do Tio Ben, começa a ter dúvidas sobre seu sobrinho.

A vida de Peter Parker está prestes a se tornar ainda mais complicada quando ele encontra um novo inimigo, o Dr. Octopus. Peter precisa usar todos os poderes a sua disposição para tentar parar este diabólico maníaco em sua vingança diabólica.

Como o diretor Sam Raimi havia prometido, o segundo filme vai além de tudo o que vimos no primeiro. Os personagem são explorados à fundo, suas personalidades ressaltam na tela, e você torce por eles. Os atores estão incrívelmente à vontade em seus papéis, e a atuação fica mais realista.

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E, mesmo conseguindo explorar a trama, o filme ainda tem o dobro de ação que o primeiro tinha, cenas de tirar o fôlego, efeitos especiais incríveis (só que desta vez ainda mais incríveis) e um vilão mais convincente.

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A direção de Sam Raimi (‘Homem-Aranha’, ‘Evil Dead’) é maravilhosa, o diretor consegue fazer coisas incríveis com a câmera, deixando o filme ainda mais real e envolvente.


Cartazes:

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Fotos:

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EXCLUSIVO: Assista a uma cena do romance ‘Uma Promessa’, com Rebecca Hall

O CinePOP divulga, com EXCLUSIVIDADE, uma cena legendada do romance ‘Uma Promessa‘ (A Promise).

Assista, com o trailer:

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Baseado no romance de Stefan Zweig, “Journey into the Past”, ‘Uma Promessa‘ conta a história de um jovem diplomata, que ingressa no serviço administrativo em uma usina siderúrgica e por conta do seu bom trabalho, seu patrão, um homem severo e mais velho, o contrata para o posto de secretário particular. Conforme os dias passam, ele conhece e se aproxima da esposa do seu patrão, apaixonando-se perdidamente por ela. Sem revelar seus sentimentos, é mandado para o México, repentinamente, ficando longe da sua amada. Ao anunciar sua partida, a mulher entra em desespero, realizando que ambos se amam. Assim, eles fazem uma promessa de amor: após dez anos, ele irá retornar e eles ficarão juntos.

Patrice Leconte dirige. O elenco conta com Rebecca Hall (‘Homem de Ferro 3’), Alan Rickman (Harry Potter e as Relíquias da Morte) e Richard Madden.

O longa já está em exibição nos cinemas nacionais.

Shia LaBeouf afirma ter sido estuprado

Shia LaBeouf não para de causar… A polêmica desta vez é que ele afirma ter sido violentado sexualmente durante sua própria exibição de arte.

O ator criou uma exibição intitulada ‘#IAmSorry‘ (Eu Sinto Muito), na qual ele ficava sentado em silêncio ao longo de cinco dias em uma sala fechada dentro de uma galeria de arte, no último dia dos namorados norte-americano, que aconteceu dia 14 de fevereiro.

As pessoas podiam entrar na sala para ver o ator em sua “meditação”. Porém, uma mulher aproveitou “a deixa” para abusar do rapaz…

Eu estava sentado durante o meu trabalho artístico quando uma mulher entrou e começou a chicotear as minhas pernas por uns dez minutos, e depois começou a me despir. Depois ela me estuprou, e foi embora com o batom todo borrado. Seu namorado estava do lado de fora, viu toda a situação, e não se manifestou a meu favor”, afirmou em entrevista ao jornalista Aimee Cliff.

LaBeouf revelou que não se defendeu do estupro devido ao trabalho que estava fazendo, em que prometeu se manter em silêncio.

“Foi traumatizante e doloroso”, concluiu.

O ator se envolveu em outra polêmica recentemente, durante a première de ‘Ninfomaníaca – Volume I‘, no Festival de Berlim. Ele surgiu no tapete vermelho com um saco de papel cobrindo sua cabeça. O saco trazia o seguinte slogan:Eu não sou mais famoso”.

Durante a coletiva de imprensa, o ator saiu do local antes das entrevistas serem encerradas e soltou a frase: “Quando as gaivotas seguem a traineira, é porque pensam que as sardinhas serão lançadas ao mar. Muito obrigado“.

O ator já havia anuncia em seu Twitter em Janeiro que estava se “aposentando de toda vida pública”. LaBeouf disse que tomou essa decisão “considerando os recentes ataques contra a minha integridade artística”, informação que depende de alguma contextualização.

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Crítica | De Volta ao Jogo

Keanu Reeves segue ensaiando seu retorno

Vocês conhecem Keanu Reeves. De ator juvenil, ele atingiu os holofotes de verdade em 1994, com o hit Velocidade Máxima (antes de Matrix). Obviamente, Reeves já havia aparecido em outras tantas produções, mas foi no filme de Jan de Bont (diretor de fotografia transformado em cineasta) que o ator se tornou um verdadeiro leading man. Daí seguiu protagonizando em filmes de sucesso variados (e fracassos) no terreno do drama, romance, suspense e ficção.

A segunda grande explosão (essa maior), como todos sabem veio com Matrix (1999) e suas continuações (2003). Depois da grande exposição, Reeves foi aos poucos (intencionalmente ou não) se distanciando dos radares, trabalhando apenas em produções independentes (muitas nas quais apenas coadjuvava) e dando origem a diversas especulações sobre sua vida pessoal desapegada e, de certa forma, triste. Todos conhecem o meme do “sad Keanu”.

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Retornando do seu “tempo de descanso”, Reeves lançou ano passado o ambicioso 47 Ronins, da Universal. Além da grande produção, o ator decidiu investir também na direção, estreando com O Homem do Tai Chi, novamente abordando sua forte paixão pela cultura asiática e de artes marciais. Apesar do retorno em grande estilo, nenhum dos dois filmes obteve o sucesso esperado. Agora, Reeves tenta novamente com De Volta ao Jogo, filme mais direto, que aborda um tema clássico: a vingança.

No thriller do estreante Chad Stahelski (supervisor de cenas de ação em grandes projetos, como Jogos Vorazes, Wolverine e Os Mercenários), Reeves é John Wick. O sujeito trágico lamenta a perda recente da esposa, vítima de uma doença fatal. A cena inicial, com o protagonista tendo que reaprender o dia a dia sem a companheira, é digna do mais devastador drama. Para completar o teor melancólico, sua falecida mulher lhe envia do “túmulo” um animalzinho de estimação, na forma de um filhote de beagle – mais gracinha impossível.

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Sabemos que o momento “ternura” irá durar pouco, afinal “John Wick” (título original) é filme de macho. Logo, criminosos russos invadem a sua casa, espancam-no e, se você já viu o trailer sabe o que acontece ao animalzinho. O comandante da operação é o filho de um poderoso rei do crime da cidade, interpretado por Alfie Allen (da série Game of Thrones). Infelizmente para todos os envolvidos, o prejudicado na história é John Wick, o matador mais casca-grossa do pedaço. O sujeito inclusive trabalhava para o pai do vilãozinho. Como ele nunca ficou sabendo do fato não me pergunte.

Agora será um salve-se quem puder, quando Wick desenterrar suas armas do concreto no chão de sua casa e partir para a pura e simples vingança, afinal esses sujeitos tiraram sua última lembrança da esposa. De Volta ao Jogo, como dito, utiliza uma estrutura clássica de roteiro, que é fundação para o gênero do faroeste, por exemplo. A do homem mau, que desistiu da vida ruim, mas é forçado a voltar a ela por uma última vez. Misturada está a trama de vingança, que é tanto utilizada com o “homem comum” (Desejo de Matar), quanto com o “matador aposentado” (o recente O Protetor).

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O filme encontra sua virada na “não seriedade”. De Volta ao Jogo é estilizado, quase ao ponto de não ser levado totalmente a sério. As cenas de ação, com Reeves entrando em boates e matando tanto quanto os “exércitos de um homem só” dos anos 1980, lembram um vídeo game. Reeves se movimenta rapidamente, mas o foco é na camisa branca que nunca é suja de sangue (somente ao final, para ganharmos a gag com a lavanderia).

Os personagens são caricatos, temos o amigo matador veterano (Willem Dafoe), o educado porteiro de um hotel de assassinos (Lance Reddick) e a sexy e letal homicida (Adrianne Palicki). Tudo remete ao universo das HQs, embora “John Wick” seja uma ideia “original”. O resultado final não fica lá nem cá, e o filme não emerge totalmente numa seriedade crua, tampouco é cartunesco o suficiente (embora cambe mais para este lado).

Elsa & Fred

(Elsa and Fred)

 

Elenco: Shirley MacLaine, Christopher Plummer, Marcia Gay Harden, Scott Bakula

Direção: Michael Radford

Gênero: Romance

Duração: 104 min.

Distribuidora: Diamond Filmes

Orçamento: R$ — milhões

Estreia: 27 de Novembro de 2014

Sinopse: 

Em “Elsa & Fred“, Shirley MacLaine e Christopher Plummer, os veteranos astros do cinema, dirigidos por Michael Radford (O Carteiro e o Poeta, O Mercador de Veneza) dão sotaque inglês à comédia romântica sobre o amor na terceira idade e sobre viver bem em todas as idades. Elsa sonha há anos em reviver a célebre cena de Anita Ekberg na Fontana di Trevi, imortalizada na história do cinema por Federico Fellini em “A Doce Vida” (1960). Mas não podia imaginar que seu novo vizinho, o desanimado Fred, pudesse ser o seu Marcello Mastroianni.

Curiosidades: 

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Trailer:

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Cartazes: 

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Crítica | Os Amigos

As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável. Exibido no Festival de Gramado do ano passado e com algumas passagens em outros festivais aqui no Brasil, o simpático filme Os Amigos é uma fábula moderna sobre um homem e suas depressões cotidianas causadas por abalos emocionais em muitos campos de sua vida. Protagonizado pelo competente Marco Ricca, e com a maravilhosa Dira Paes como coadjuvante, o trabalho dirigido pela cineasta Lina Chamie é uma jornada inteligente sobre as reflexões que passamos ao longo de muitos momentos de nossas vidas. É o tipo de filme que faz constantes paralelos com a realidade de cada um de nós.

Ao longo dos 90 minutos de fita, acompanhamos um momento de incertezas e depressões sociais na vida do arquiteto Téo (Marco Ricca), um homem solitário que sofre um grande abalo quando sabe do falecimento de seu melhor amigo de infância. Téo é um ser sozinho, divide suas angústias apenas com sua melhor amiga Majú (Dira Paes) que vive tentando arranjar uma companheira para ele. Enfrentando seu passado e tentando achar alguma luz em seu futuro, o protagonista leva o público em uma jornada sobre os momentos de reflexões sobre a vida, situação em que todos nós já estivemos, estamos ou vamos estar.

O roteiro, assinado pela própria diretora, um dos bons destaques dessa produção, teve altas influências do poema Fábula de um Arquiteto, de João Cabral de Melo Neto e do romance Ulysses, de James Joyce. Com essas referências, foi moldada uma história que mais parece aqueles livros adolescentes que falam sobre complexos pensamentos de maneira poética, beirando a trivialidade e deixando o espectador argumentar sobre os inúmeros assuntos colocados à mesa.

Os Amigos não é só um filme só sobre amizade, é um trabalho que busca uma lógica para a arte do sonhar. As cenas do zoológico, os paralelos com o cotidiano agitado do protagonista e os inúmeros raciocínios feitos ao longo da fita, tiram o público da zona de conforto. Para contextualizar alguns pensamentos, a diretora afasta o público da realidade, com cenas que parecem desenhos animados, mas sempre falando sobre ela. É uma criatividade que produz a originalidade. Mais filmes nacionais deveriam seguir esse caminho, o do tentar apresentar uma história original que realmente nos fazem pensar sobre as nossas próprias vidas.

Crítica 2 | Boa Sorte

As Desvantagens de Ser Invisível

Baseado no conto “Frontal com Fanta”, da coletânea “Tarja Preta”, Boa Sorte é a estreia na direção de longas da cineasta Carolina Jabor (filha de Arnaldo Jabor). Adaptado por Pedro Furtado (filho do autor do conto, Jorge Furtado) para o cinema, a trama apresenta o jovem protagonista João (João Pedro Zappa). O rapaz é trancafiado em uma espécie de clínica psiquiátrica por ser considerado “muito diferente” pelos pais (papeis de Felipe Camargo e Gisele Fróes).

Viciado em remédios, daí o título original do conto, João passava seus dias “invisível” aos olhos de todos. No novo lar, descobre a amizade e o amor na forma de Judite (Deborah Secco), uma doente terminal. O chamariz de Boa Sorte é a estrela Global, cujo intensivão metódico no papel incluiu a perda de onze quilos e parte da sanidade, ocasionada por uma grande depressão, como revelou na coletiva carioca do filme. Secco já está bem, e o resultado nas telas é glorificante.

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Com grande desenvoltura, Secco abraça a protagonista e realmente a faz uma personagem única, de forma crua e realística. A entrega é grande e o que recebemos também. A atriz, que é a produtora do filme, mescla doçura, sensualidade, dor e diversão nos elementos que compõem Judite. Seu starpower aliado a uma interpretação de grande qualidade têm tudo para impulsionar a obra junto ao grande público (mesmo que esta tenha precisado ser adiada em uma semana do planejamento original, para não colidir com o rolo compressor chamado Jogos Vorazes).

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Além dos louros para Secco, o texto de Furtado também merece elogios. O jovem, também ator, sabe muito bem o que soa ou não real na hora de criar diálogos e situações. Dessa forma, entrega interações honestas, mas igualmente tempera a produção com momentos líricos e surreais, como quando o trio sai dançando pelos corredores num plano sequência inspirado. Por citar a técnica, outra que deve ser mencionada e louvada é a cineasta Jabor.

Com influências abrangendo desde a nouvelle vague francesa até o cinema independente norte-americano (do qual se diz muito fã), Carolina Jabor entrega um ótimo primeiro trabalho, demonstrando um domínio de veterana. Seus planos para a produção se concretizaram, e a diretora nos oferece uma poesia suja e bela. A fotografia de Barbara Alvarez é baseada no artista americano Ryan McGinley e a trilha sonora que dá o tom, varia de Jorge Mautner até Peaches.

EXCLUSIVO: Entrevista com Jennifer Garner, Adam Sandler e elenco de ‘Homens, Mulheres e Filhos’

O CinePOP divulga, com EXCLUSIVIDADE, um vídeo legendado da comédia dramática ‘Homens, Mulheres e Filhos‘ (Men, Women & Children).

Nele, podemos conferir entrevistas com Ansel Elgort, astro de ‘A Culpa é das Estrelas‘, Adam Sandler (‘Juntos e Misturados), Jennifer Garner (‘Elektra’) e elenco.

O filme recentemente foi exibido no Festival do Rio e estreia nos cinemas nacionais dia 4 de Dezembro. Ansiosos?

Assista:

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Homens, Mulheres e Filhos‘ conta a história de um grupo de adolescentes do ensino médio e de seus pais enquanto tentam lidar com as diversas maneiras nas quais a Internet mudou seus relacionamentos, suas comunicações, suas auto-imagens e suas vidas amorosas. O filme trata de questões sociais como a cultura dos videogames, anorexia, infidelidade, busca da fama e a proliferação de material ilícito na Internet. Na medida em que cada personagem e cada relacionamento é testado, podemos ver a variedade de caminhos que as pessoas escolhem – alguns trágicos, outros cheios de esperança – e fica claro que ninguém está imune a esta enorme mudança social que vem através de nossos telefones, nossos tablets e nossos computadores.

Baseado no romance de Chad Kultgen. Kaitlyn Dever, Rosemarie DeWitt, Jennifer Garner, Judy Greer, Dean Norris e Adam Sandler completam o grande elenco.

Jason Reitman (‘Juno’, ‘Amor Sem Escalas’) dirige.

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O Casamento de May

(May in the Summer)

 

Elenco:

Hiam Abbass, James Garson Chick, Cherien Dabis, Alaadin Khasawneh, Nadine Malouf, Elie Mitri, Ritu Singh Pande, Bill Pullman.

Direção: Cherien Dabis

Gênero:  Comédia, Drama

Duração: 99 min.

Distribuidora: Imovision

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 14 de Agosto de 2014

Sinopse:

May Brennan (Cherien Dabis) é escritora e vive uma vida de glamour em Nova York, com a qual a maioria dos escritores sonha. Prestes a se casar, May visita a família em Amã, na Jordânia. Sua mãe (Hiam Abbass), cristã, desaprova o noivo, que é muçulmano, e planeja boicotar a cerimônia. O pai (Bill Pullman), até então distante, ensaia uma aproximação. Todas as reviravoltas familiares farão May reavaliar sua decisão sobre o casamento.

Curiosidades:

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Trailer:

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Cartazes:

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Fotos: