A 71ª edição do Globo de Ouro, premiação da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, acontece nesse momento. Abaixo, vamos atualizar minuto a minuto os vencedores.
Confira:
Melhor Atriz Coadjuvante
Sally Hawkins – Blue Jasmine
Jennifer Lawrence – Trapaça
Lupita Nyong’o – 12 Anos de Escravidão
Julia Roberts – Álbum De Família
June Squibb – Nebraska
Melhor Trilha SonoraAté o FimGravidadeA Menina que Roubava LivrosMandela – Luta Pela LiberdadeO Mordomo Da Casa BrancaMelhor CançãoAtlas – Jogos Vorazes: Em ChamasLet it Go – Frozen – Uma Aventura CongelanteOrdinary Love – Mandela
Please Mr. Keneedy – Inside Llewyn Davis – Balada De Um Homem Comum
A 71ª edição do Globo de Ouro, premiação da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, está prestes a começar – exibido no Brasil pelo canal pago TNT.
Depois do maravilhoso trabalho O Que Eu Mais Desejo, o diretor japonês Hirokazu Koreeda volta a falar sobre a relação da família no seu mais novo projeto, o cativante Pais e Filhos. Usando de uma simplicidade e uma delicadeza impressionante, o filme é uma grande jornada sentimental nas escolhas difíceis que pais e filhos se envolvem. O espectador é alvo fácil de cada palavra, cada sentimento, contidos em todas as linhas desse roteiro.
Na trama, acompanhamos Ryota Nonomiya (interpretado pelo ótimo ator Masaharu Fukuyama), um homem bem resolvido na vida que vive com sua mulher Midori Nonomiya (Machiko Ono) e seu único filho Keita. Muito disciplinador e sempre se decepcionando com seu filho, Ryota faz de tudo para que nada fuja mais do seu controle. Certo dia, o hospital onde Keita nasceu surpreende essa família com a notícia de que o menino não é o filho biológico deles. A partir disso, escolhas difíceis terão que ser tomadas se unindo num mar de razão e emoção complicado de navegar.
O que mais deixa o público envolvido com a história é a construção belíssima do personagem Ryota. Um Workaholic assumido, deixa sua família em segundo plano, assim como seu pai no passado fizera com ele. Perdido em meio ao caos emocional estabelecido pela trágica notícia, Ryoto, a cada passo que tenta dar pra frente se esquece dos pequenos detalhes afetivos e comete uma série de ignorâncias, fruto de sua frieza característica. Quando a mudança se torna eminente, o filme ganha contornos tão emocionantes que fica impossível os olhos não se encherem de água.
A cultura e a disciplina, própria dos orientais, são muito bem exploradas pelas lentes certeiras do diretor. As diferenças no modo em educar uma criança, o paradigma entre o rico e o pobre, as diferenças entre o ser feliz com pouco e o ser infeliz ganhando muito são também algumas das profundidades das ações dos personagens. Pais e Filhosé um filme que de superficial não tem nada. Todas as situações são bem desenvolvidas, o que justifica os deliciosos 120 minutos que o espectador fica refém.
Se você já teve uma relação difícil com seus pais, esse filme chegará como um cometa colorido que vai atingir a superfície de seu coração. O poder dessa história, juntamente com a mágica do cinema, é enorme e pode fazer você querer mudar certas situações, quem sabe até mesmo perdoar. As lições são inúmeras, esteja de coração aberto para receber esse lindo trabalho. Sábio, é o pai que conhece o seu próprio filho. E vice-versa. Não perca esse filme.
Estão chegando aquelas cerimônias que os cinéfilos de todo o planeta mais aguardam, onde se definem entre variados prêmios, os melhores trabalhos do ano ligados à cinema. Como não poderíamos deixar de comentar e palpitar, segue o que achamos que acontecerá na próxima festa do primeiro dos grandes prêmios, o Globo de Ouro que ocorre amanhã (12 de Janeiro):
Essa é uma categoria praticamente já vencida por um dos melhores filmes do ano,12 Years a Slave. Gravidade e Rush – No Limite da Emoção correm muito por fora, apesar de serem dois belíssimos trabalhos.
São 5 interessantes e elogiados trabalhos. Mas pelo que dizem lá fora, é uma disputa entre Ela e Trapaça. O filme de Alexander Payne, Nebraska, corre por fora e também não seria nenhum absurdo se levasse o globo de ouro nesta categoria.
São cinco ótimos trabalhos. Idris Elba consegue dar a sua cara para o personagem Mandela, que já fora de Morgan Freeman em outro filme, mostrando personalidade e presença em cena. Tom Hanks emociona a todos naqueles 10 minutos finais de Capitão Phillips. Matthew McConaughey e Robert Redford vem sendo muito elogiados pelo mundo à fora. Mas não te como Chiwetel Ejiofor não levar esse merecido prêmio, atuação brilhante.
Vencedor: Chiwetel Ejiofor
Melhor Atriz (drama)
Cate Blanchett – Blue Jasmine
Sandra Bullock – Gravidade
Judy Dench – Philomena
Emma Thompson – Walt nos Bastidores de Mary Poppins
Kate Winslet – Refém da Paixão
Impossível a Cate Blanchett não ganhar, ela é o filme Blue Jasmine. Por mais que a Sandra Bullock tenha uma torcida gigante pela sua ótima atuação em Gravidade.
Com poderosas atuações desses cinco indicados, essa categoria se torna um grande ponto de interrogação. Mesmo quem vencer, terá pouquíssima chance de levar o Oscar mesmo que seja (e deve ser) indicado. O vencedor da Palma de Ouro de Cannes, Bruce Dern tem ligeira vantagem sobre os outros concorrentes.
Uma categoria que tem a Meryl Streep fica complicado para as outras concorrentes. Porém, neste ano ela não é a favorita. Como mero palpite, acredito que a disputa está entre Greta Gerwig e Julia Louis-Dreyfus, tendendo mais para a primeira.
Mesmo com o excelente primeiro trabalho do agora atorBarkhad Abdi e com a atuação maravilhosa de Daniel Bruhl em Rush, fica muito difícil esse prêmio não cair nas mãos do Michael Fassbender que faz um trabalho excepcional em 12 Years a Slave.
Talvez, a categoria mais equilibrada do Globo de Ouro deste ano. Lupita Nyong’o, Julia Roberts e a grande surpresa June Squibb disputam a estatueta. Por alguns mínimos detalhes, muitos destes hilários, vou chutar que June Squibb possa levar esse troféu pelo seu belo trabalho em Nebraska.
Ta aí uma categoria extremamente difícil de indicar um vencedor. Os cinco trabalhos são ótimos e qualquer um desses pode levar o prêmio. Talvez pela inovação Cuaron seja o favorito de muitos cinéfilos. Payne chega para agradar aos cults. Mas Steve McQueen consegue detalhar de maneira impressionante história do seu maravilhoso filme.
5 belos trabalhos. Mesmo Azul é a Cor Mais Quente sendo um dos maiores trabalhos deste ano, é impossível esse prêmio (assim como o Oscar) não ir para a Dinamarca. A Caça é o melhor filme do ano disparado. Nesse caso, não tem pra ninguém.
Vencedor: A Caça
Melhor Animação
Os Croods
Meu Malvado Favorito 2
Frozen – Uma Aventura Congelante
3 ótimas aventuras usando a técnica de animação. Quem vencer o prêmio terá sido feito justiça. Talvez, pelo fato de de uma animação extremamente inteligente e muito divertida, Os Croods podem levar desta vez.
“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.” Não há frase melhor do que essa pérola do saudoso Chaplin para definir o indicado do Chile ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro deste ano, Gloria. Dirigido pelo talentoso Sebastián Lelio, o longa-metragem já conquistou plateias de todo o mundo, principalmente em Berlim onde recebeu o concorrido Urso de prata de Melhor atriz. As dancinhas desajustadas logo no início do filme já davam a dica de que estariam prestes a acompanhar uma mulher de personalidade cativante que nos transportaria para um filme emocionante e inspirador.
Como viver intensamente quando o destino não dava nenhum sinal de felicidade? Em Gloria, acompanhamos a protagonista, que dá nome ao filme, em suas aventuras em busca da alegria de viver. Gloria em muitos momentos é forte, madura e adora buscar novas alternativas para alegrar seu cotidiano monótono. Mora em um prédio de classe média na capital chilena e sofre com os transtornos de seu vizinho que não a deixam dormir. Tem dois filhos do primeiro e único casamento com os quais tem uma relação carinhosa, porém distante. Sua vida começa a ganhar ares de felicidade quando conhece o dono de um parque de diversão chamado Rodolfo, um divorciado que vive com fortes laços com sua família. Se fosse uma música, ele seria sua orelha. Se fosse uma água, ele seria seu copo. Se fosse a luz, ele seria o olho. O amor nasce entre os dois personagens é digno de cinema. Se divertem juntos, conversam sobre diversas coisas e criam planos para que vivam o resto de suas vidas. Mas será que isso basta?
O ritmo do filme é ditado pela espetacular atuação da atriz Paulina Garcia. Pulando de Bungee Jumping, brincando de Paintball, dançando loucamente nas pistas da vida, vamos conhecendo Gloria aos mínimos detalhes. Não há como não gostar dessa personagem. Por trás de seus óculos gigantes, se esconde uma mulher insegura, carente que possui um talento especial e inusitado para passar batom. Procurando todo e qualquer tipo de atividade para não se sentir sozinha, encontra nos bailes noturnos e dançantes um porto seguro. A composição da personagem é algo sublime, magnífico. O quebra-cabeça emocional em que vive Gloria é jogado na tela com veracidade à flor da pele, fruto do talento de Paulina.
Alguns pontos que o roteiro aborda sobre política e cultura são de uma delicadeza ímpar. Uma discussão sociológica sobre a atual situação do Chile perante o mundo é rica e aparece de surpresa como uma crítica social inteligente, uma mensagem direta ao espectador. A brasileiríssima canção As Águas de Março, executada em espanhol, surge lindamente em uma roda musical no momento em que Gloria sofre, entre um drink e outro. Uma belíssima cena impecavelmente dirigida.
Já no desfecho, em meio a um inusitado bombardeio de bolinhas de tinta, Gloria dá um ponto final em uma situação que a incomodava e isso marca novamente um novo recomeço. A brincadeira entre ficção e realidade chega nessas verdades implícitas em cada cena deste filme. Nos familiarizamos com os dramas que somos testemunhas e passamos a questionar nossa própria vida. Afinal, a vida não é a eterna arte de recomeçar?
Desde que John Lasseter assumiu a chefia de criação dos Walt Disney Animation Sudios, as produções do estúdio vêm recuperando o brilho. Frozen: Uma Aventura Congelante carrega as qualidades dessa retomada, uma repaginada nos signos que se tornaram marcas dos desenhos da casa, sem perder a aura dos clássicos.
Inspirado na fábula A Rainha do Gelo, do dinamarquês Hans Christian Andersen, Frozen narra a história das princesas Elsa e Anna (quer coisa mais Disney do que duas! princesas?!). Com poder de controlar o gelo (uma Midas polar, transformando em gelo o que toca), Elsa é isolada do mundo por seus pais, afastada até do convívio com a irmã Anna, após quase matá-la. Anos se passam, e o castelo abre suas portas para a coroação de Elsa, que, após perder o controle, foge, deixando o reino de Arendelle sob rigoroso inverno.
Frozen traduz a renovação pela qual passa o estúdio. Características clássicas Disney estão lá, bem encaixadas: personagens fofos, valorização da familiar, animais com comportamentos antropomorfizados, um universo de pura magia e encantamento, números musicais. Olaf, o boneco de neve, possui o carisma típico das personagens fofas da Disney. Contrariando o material de marketing, ele aparece lá pelos 45 minutos do filme, deixando a impressão de que seu potencial poderia ter sido mais bem explorado.
Centro nervoso do enredo é a relação entre as irmãs. Elsa sofre com seus poderes, quase uma maldição. Seu isolamento e inadaptação ao mundo são visualmente representados por seu figurino pesado e de tons escuros. No final do primeiro ato, Elsa foge para as montanhas e cria, no momento mais belo do filme, um castelo de gelo. Ela substitui as roupas pesadas por um levíssimo vestido. A oposição expõe a mudança da personalidade de Elsa, que finalmente se sente livre. O preço dessa liberdade é sujeitar o reino de Arendelle a um rigoroso inverno. Seus atos, involuntariamente, atuam como agentes vilanescos.
Anna tem sede de viver. Passou a vida nos muros do palácio e sem conviver com sua irmã. No dia da coroação, ela acaba se apaixonando pelo primeiro príncipe encantado que tromba pela frente. Depois da fuga de Elsa, ela deixa seu amado de lado e parte para resgatar a irmã. Anna passará de uma garota ingênua para uma garota madura. Seu figurino reflete as mudanças. De vestidos inocentes e luminosos no começo, ela se fecha em roupas pesadas. Mas do que proteger do frio, é a representação visual da sua decisão de renegar um príncipe encantado para ajudar a irmã; ela renega o mundo para voltar-se aos problemas familiares.
O roteiro de Frozen nos engana. Brincando com o estilo consolidado pelos estúdios Disney, leva-nos a crer que abraçará um clichê para, logo em seguida, mudar o rumo. Essa linha fica bem clara na subtrama romântica, que funciona como elemento secundário, e na personalidade das protagonistas.
Nos clássicos filmes de princesas da Disney, elas eram garotas passivas (sem trocadilhos), que encontravam a felicidade nos braços do príncipe encantado, vulgo, homem perfeito. Mesmo protagonistas, os atos de heroísmo cabiam aos rapazes. Branca de Neve e os Sete Anões e A Bela Adormecida são exemplos máximos dessa estética.
Há um bom tempo, essa formula vem sendo abandonada e reinventada. Jasmim de Aladim é mais proativa do que Branca de Neve e a Bela, de A Bela e a Fera, não só é mais ativa do que sua chara, como fica acordada o filme inteiro. O peculiar em Frozen é abertamente questionar os clichês, o que repercutiu bem entre os críticos. Alguns até ressaltar que os estúdios superam o machismo. Façamos algumas observações, digamos, sociológicas.
A crítica de que a Disney incutiu na cabeça das meninas um ideal de felicidade pelo casamento é antiga. Dê um google e facilmente você encontrará um blog versando sobre isso. Não se trata de negar a influência dos desenhos no imaginário das meninas (e dos meninos também). O que sempre me incomodou foi a atribuição de superpoderes aos Estúdios. Seu peso é menor do que julgam seus críticos.
Além do mais, as críticas mais rasteiras esquecem que a sociedade tinha uma visão subalterna da mulher. Os desenhos eram parte desse contexto. E, antes de sair cobrando uma postura arrojada, vale lembrar: estamos falando de desenhos infantis produzidos por um estúdio família que visa lucro e alcançar os mais variados públicos. Não esperem grandes inovações. Estúdios com essas características costumam ir a reboque das mudanças.
Também devemos lembrar que essas animações se inserem na tradição dos contos de fadas. A Disney, nas suas principais produções, exerceu a arte de atualizar os enredos aos nossos tempos. E foi muito bem sucedida – com certeza bem melhor do que alguns pedagogos que pararam de atirar o pau no gato. Os contos de fadas trabalham com arquétipos dos nossos medos e anseios. Nesse espaço, a criança pode se aventurar de forma segura. Eles evoluem junto com a sociedade. Se os colocarmos muito a frente de seu tempo, não teremos contos de fadas, mas sátiras.
Não se trata de negar o machismo de certos filmes (notadamente os de princesa do começo da Disney), mas de compreender que não há intenções malévolas, mas os reflexos de um tempo. Curiosamente, as produções que carregam esse estereótipo são concentradas no período clássico. E, mesmo naquele tempo, podemos encontrar personagens femininas fortes.
Frozen é a culminância de duas mudanças. Por um lado, a completa adaptação dos estúdios a uma sociedade na qual a igualdade entre homens e mulheres existe – lembrando que os estúdios têm como referencial os EUA. De outro, a renovação do próprio estilo Disney, que sofreu uma crise existencial com o surgimento da animação 3D, lá com Toy Story.
Frozen tem personagens masculinos de personalidades fracas, construídos para serem inferiores às mulheres. Por mais heroico que seja Kristoff, ele será sempre um plebeu encantado disfuncional, longe do galã clássico. Desajeitado e bobo, ele demora até para tomar a iniciativa, algo bem comum entre os homens de hoje. O coração nobre é sua maior qualidade. Hans é um pastiche dos príncipes clássicos – sua virada no último ato é muito mal trabalhada, talvez, tenha sido proposital.
A maior e mais bonita revisão que o roteiro faz dos estereótipos é no final, quando Anna encontra o amor verdadeiro que lhe aquece o coração. Sem dúvida, a cena mais emocionante do filme.
Frozen está em plena sintonia com nosso tempo e com a evolução da própria Disney. Com personagens femininas fortes que conduzem a trama, tem um final que, afastada a fantasia, trata até de maneira realista a felicidade. Anna será feliz para sempre, não porque assim é a vida, mas porque está com o homem que ama, porque tem o amor de sua irmã, por ter os amigos em sua volta. E, porque todo o filme precisa acabar. E, sim, porque também precisamos de uma dose de ilusão. Ainda mais em uma sexta-feira, quando estreia Ninfomaníaca, de Lars Von Trier.
Quando o jovem estudante Charlie se inscreve em um programa de estudo na Romênia, com seu amigo obcecado por terror Evil Ed e a ex-namorada Amy, ele logo descobre que sua jovem e atraente professora Gerri (Jaime Murray) é uma vampira. Pena que ninguém acredita nele. Na verdade, Evil Ed acha divertido e isso só alimenta sua obsessão por vampiros.
Quando Gerri transforma Ed, Charlie procura Peter Vincent, o caçador de vampiros infame (ele interpreta um num programa de TV), que está na Roménia filmando seu show: A Hora do Espanto. Vincent irá ensiná-lo a conter Gerri antes que ela chegue a Amy, cujo sangue vai curar Gerri de passar uma eternidade como uma vampira.
Curiosidades:
» Matt Venne, roteirista de ‘Luzes do Além‘ e ‘Espelhos do Medo 2‘, é o responsável pelo roteiro.
» Eduardo Rodriguez (‘Stash House’, ‘Curandero’) dirige. Ele ocupa o lugar de Craig Gillespie (‘A Garota Ideal’), que dirigiu o remake.
» Colin Farrell, Anton Yelchin, Imogen Poots e David Tennent não retornam para a sequência.
» ‘A Hora do Espanto‘, de 1985, é um dos melhores filmes de vampiros já feitos, na minha opinião. Divertido e assustador, o longa reúne boas atuações, sustos e uma ótima trilha sonora. Em 1989, ganhou uma sequência tão boa quanto o original. Para quem ainda não assistiu o original e sua sequência, vale a pena a nostalgia de achar ambos nas locadoras e assistí-los.
Em Boston, um pai de família deve lidar com o desaparecimento de sua filha e de um amigo dela. Quando suspeita que o detetive encarregado das buscas já desistiu de procurar pelo culpado, este pai desesperado começa a desconfiar de todas as pessoas ao redor. Fazendo sua própria investigação, ele encontra o principal suspeito e decide sequestrá-lo.
Curiosidades:
» Roteirizado pelo novato Aaron Guzikowski. O roteiro do longa esteve na ‘Black List‘ de 2009, lista anual feita pelos produtores de Hollywood que elegem os melhores roteiros que não viraram filmes.
» O canadense Denis Villeneuve (Incêndios) dirige. Ele assume o lugar deixado por Antoine Fuqua (‘Lágrimas do Sol’) e Bryan Singer (‘Superman – O Retorno’) .
» O filme é um misto de ‘O Silêncio dos Inocentes‘ e ‘Seven‘.
Jemma Dallender, Yavor Baharov, Joe Absolom, Aleksandar Aleksiev, Mary Stockley, Valentine Pelka, George Zlatarev, Peter Silverleaf, Michael Dixon, Kacey Barnfield, Dimo Alexiev, Ivan Ivanov.
Naturalmente bela, Jessica se mudou para Nova York para tentar a carreira de modelo. Mas o que começa como uma simples e inocente sessão de fotos, logo se transforma em algo perturbadoramente impensável! Estuprada, torturara e seqüestrada em um país estrangeiro, Jessica é enterrada viva e deixada para morrer. Contra todas as probabilidades, ela consegue escapar. Gravemente ferida, ela vai ter de se aventurar nos lugares mais escuros da psique humana, não só para sobreviver, mas para executar seu plano de vingança…
Curiosidades:
» Steven R. Monroe, que dirigiu a refilmagem, retorna para o cargo. Thomas Felton (‘Jogos Mortais 4′) roteiriza.
» Sequência do elogiado terror ‘Doce Vingança‘, refilmagem de ‘A Vingança de Jennifer‘ (I Spit On Your Grave, 1978).
Em ‘Os Estagiários‘, acompanhamos dois amigos de quarenta e poucos anos que decidem voltar a trabalhar como estagiários após cansarem de seus empregos.
Curiosidades:
» Will Ferrell faz uma participação especial, como em ‘Penetras Bons de Bico‘.
» Os funcionários do Google fazem figuração.
» Vale lembrar que um projeto concorrente também está sendo filmado. Nancy Meyers (‘O Amor Não Tira Férias’) escreve e dirige a comédia ‘The Intern‘, estrelada por Tina Fey. A história acompanha a personagem de Fey, fundadora de uma empresa de sucesso que, como parte de um novo programa, leva um idoso para ser seu estagiário.