terça-feira , 4 março , 2025
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Superman: O Homem de Aço

(Superman: Man of Steel)

 

Elenco:

Henry Cavill, Amy Adams, Russell Crowe, Michael Shannon, Diane Lane, Kevin Costner, Antje Traue, Laurence Fishburne, Jadin Gould.

Direção: Zack Snyder

Gênero: Aventura

Duração: 148 min.

Distribuidora: Warner Bros.

Orçamento: US$ 225 milhões

Estreia:

12 de Julho de 2013

Página no Facebook:  Acessar

Sinopse:

No panteão dos super-heróis, Superman é o mais reconhecido e reverenciado personagem de todos os tempos. Clark Kent/Kal-El (Henry Cavill) é um jovem jornalista que se sente diferente por ter poderes além da imaginação de qualquer ser humano. Há anos enviado de Krypton, um avançado planeta alienígena, à Terra, Clark sofre com a derradeira questão: “Por que estou aqui?”

Moldado pelos valores de seus pais adotivos, Martha (Lane) e Jonathan Kent (Costner), Clark logo descobre que ter super-habilidades significa tomar decisões muito difíceis. Mas quando o mundo mais precisa de estabilidade, ele é atacado. E agora, suas habilidades serão usadas para manter a paz ou partir para um tudo ou nada? Clark precisa se tornar o herói conhecido como “Superman”, não apenas para brilhar como a última esperança da humanidade mas para proteger aqueles que ama.

Curiosidades:

» ‘SupermanO Homem de Aço‘ foi convertido para o formato 3D. O filme foi inteiramente rodado em 2D.

» A jovem Jadin Gould foi escolhida para viver Lana Lang. A personagem, que ficou conhecida na série de TV ‘Smallville‘, aparecerá em cenas de flashback, como o primeiro amor de Clark Kent, aos 13 anos.

» Dylan Sprayberry, que interpreta o jovem Clark Kent em ‘SupermanO Homem de Aço‘ (Superman: Man of Steel), revelou detalhes do filme. “Quando Zack [Snyder] e eu estávamos conversando sobre Superman pela primeira vez, ele me disse que queria dar-lhe um toque mais ousado, como O Cavaleiro das Trevas, mas também torná-lo mais realista e emocional. Ele não é apenas o super-herói que salva todos, ele tem dilemas, sofre por amor e luta durante todo o filme, especialmente quando é um garoto.”

» Viggo Mortensen (‘Senhores do Crime’) foi cotado para viver o vilão General Zod.

» Laurence Fishburne (‘Matrix’) vive o editor-chefe do Planeta Diário, Perry White. Sua contratação quebra paradigmas, já que o personagem originalmente é branco.

» Kevin Costner (‘Instinto Secreto’) é de Jonathan Kent e Diane Lane vive  a mãe adotiva, Martha. Russell Crowe (‘Gladiador’) é Jor-El, pai biológico de Superman.

» Michael Shannon (‘Foi Apenas um Sonho’) vive  o vilão kryptoniano General Zod.

» Nas palavras do presidente da Warner Bros , Alan F. Horn, “Eu achei que Superman – O Retorno (2006) foi um filme muito bem sucedido, mas acho que deveria ter feito 500 milhões de dólares em todo o mundo. Deveríamos ter tido um pouco mais de ação, para satisfazer o público jovem masculino. ” US$ 175 milhões é o orçamento máximo para ‘SupermanO Homem de Aço‘.

» ‘Superman – O Retorno‘ custou mais de US$ 250 milhões. A grande insatisfação da Warner Bros. foi os números de bilheteria. O filme arrecadou “apenas” US$ 390 milhões, US$ 100 milhões abaixo do esperado.

» Mark Millar planejou uma trilogia de filmes, que narra a história de vida do Superman. Ele havia roteirizado a ideia, enquanto Bryan Singer ainda estava ligado à direção. No entanto, depois que o reboot foi anunciado, Millar foi desligado da produção.

» Darren Aronofsky, Duncan Jones, Ben Affleck, Tony Scott, Matt Reeves e Jonathan Liebesman foram considerados para dirigir o filme.

» Os atores Brandon Routh, Tom Welling, Joe Manganiello, Patrick Wilson, Erryn Arkin e Sam Worthington foram cotados para o papel do herói.

» Matthew Goode, Armie Hammer, Matthew Bomer, Robin O’Donoghue e Henry Cavill estavam na lista final para o papel principal. Cavill foi o escolhido. Ele era o principal candidato para viver o herói em ‘Superman – O Retorno‘, mas Brandon Routh foi escalado em seu lugar.

» Natalie Portman, Anne Hathaway, Dianna Agron, Kristen Stewart, Malin Akerman, Rachel McAdams, Mary Elizabeth Winstead, Kristen Bell, Lake Bell e Jessica Biel foram cotadas para viver Lois Lane.

» Guillermo del Toro recusou a direção devido a seu compromisso em ‘Nas Montanhas da Loucura‘.


Cine Agenda:

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Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

Wolverine: Imortal

(The Wolverine)

 

Elenco:

Hugh Jackman, Svetlana Khodchenkova, Famke Janssen, Will Yun Lee, Kenuichio Harada, Brian Tee, Hiroyuki Sanada, Tao Okamoto, Rila Fukushim, James Fraser, Luke Webb, Hal Yamanouchi.

Direção: James Mangold

Gênero: Ação

Duração: 126 min.

Distribuidora: Fox Film

Orçamento: US$ 100 milhões

Estreia:

26 de Julho de 2013

Sinopse:

Baseado no célebre comic book, esta aventura épica leva Wolverine (Hugh Jackman) – o personagem mais icônico do Universo Marvel – ao Japão. Fora de seu ambiente, neste mundo desconhecido, ele deverá enfrentar oponentes inesperados em batalhas de vida ou morte, que o marcarão para sempre. Vulnerável, pela primeira vez ele supera seus limites físicos e emocionais, e enfrenta não apenas samurais, mas seus demônios internos, lutando contra sua própria imortalidade.

Curiosidades:

» O produtor Hutch Parker revelou detalhes da trama de ‘Wolverine: Imortal‘ (‘The Wolverine) em entrevista à revista Empire. “Encontramos Logan em um estado muito isolado, ele se despreza”, afirma. “Ele é procurado por uma jovem mulher asiática por razões que ele não entende, que está pedindo que ele a siga para o Japão, onde ele é terá que se reconectar com alguém que ele conheceu
na prisão de Nagasaki. Logan o salvou na época, e por consequência de um experimento o homem agora está em seu leito de morte e quer dar a Logan um presente por tê-lo salvo. Mas este presente chama Logan para um mundo muito complexo e muito inesperado dentro do Japão contemporâneo, e até certo ponto da história do Japão feudal. A qualidade desta história é que ela leva Logan em uma viagem extremamente desafiadora e pessoal. É uma destilação muito mais poderosa de seu caráter”, concluiu.

» ‘Wolverine: Imortal‘ será convertido para o 3D.

» Famke Janssen fará uma ponta como Jean Grey em ‘Wolverine: Imortal‘.

» As negociações com a bela Jessica Biel (‘O Vingador do Futuro’) para interpretar a vilã Viper em ‘Wolverine: Imortal‘, sequência do filme solo do mutante, falharam. A atriz não assinou contrato, e a russa Svetlana Khodchenkova assume o papel. Viper é “secretária do Ministro de Justiça do Japão”.

» Desde 2011, a 20th Century Fox enfrenta dificuldades em conseguir locações para a enrolada sequência de ‘Wolverine‘, intítulada
Wolverine: Imortal‘. O filme seria rodado  no Japão, mas após os desastres naturais que o assolaram, o estúdio teve que recuar. Agora, o estúdio revela que alterou a locação para a Austrália, onde Hugh Jackman nasceu. Foi também onde filmaram ‘X-Men Origens: Wolverine‘.

» Desde a saída de Darren Aronofsky, a Fox ficou perdida sobre quem chamar para a direção de ‘Wolverine: Imortal‘.

» James Mangold, que comandou ‘Garota, Interrompida‘, ‘Johnny e June‘ e ‘Encontro Explosivo‘, foi escolhido para a direção. Ele concorria com o brasileiro José Padilha, Doug Liman (‘Sr. e Sra. Smith’), Antoine Fuqua (‘Dia de Treinamento’), Mark Romanek (‘Não me Abandone Jamais’), Justin Lin (‘Velozes e Furiosos 5’), Gavin O’Connor (‘Força Policial’ ) e o novato Gary Shore. David Slade (‘A Saga Crepúsculo: Eclipse’) e Duncan Jones (‘Lunar’, ‘Contra o Tempo’) também foram cotados.

» O título foi alterado de ‘X-Men Origens: Wolverine 2‘ para ‘The Wolverine‘, pela vontade da Fox de descartar o material apresentado no último filme, e recomeçar a franquia.

» A lista de preferidos para a direção ainda contava com Matt Reeves (‘Cloverfield – Monstro’), Tony Scott (‘Chamas da Vingança’, ‘Déjà Vu’) e David Slade (‘A Saga Crepúsculo: Eclipse’ ).

» O roteiro é de Christopher McQuarrie (‘Operação Valquíria’).

Comic-Con:

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Cartazes: 

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Fotos:

Vendo ou Alugo

(Vendo ou Alugo)

 

Elenco:

Marieta Severo, Marcos Palmeira, Nathália Timberg, Silvia Buarque.

Direção: Betse de Paula

Gênero: Comédia

Duração: 90 min.

Distribuidora: Europa Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia:9 de Agosto de 2013

Sinopse:

Bisavó, avó, mãe e filha dividem casa luxuosa próxima de favela que não podem mais manter. Com a pacificação na favela possíveis compradores começam a aparecer, mas durante uma visita começa um tiroteio e todos ficam presos dentro da casa.

Curiosidades:
» —


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Fotos:

Lovelace

(Lovelace)

 

Elenco:

Amanda Seyfried, James Franco, Sarah Jessica Parker, Juno Temple, Wes Bentley, Sharon Stone, Eric Roberts, Peter Sarsgaard, Hank Azaria, Adam Brody, Chlöe Sevigny, Robert Patrick, Chris Noth, Bobby Cannavale, Debi Mazar.Direção: Rob Epstein e Jeffrey Friedman

Gênero: Drama

Duração: 93 min.

Distribuidora: Paris Filmes

Orçamento: US$ 10 milhões

Estreia: 13 de Setembro de 2013

Sinopse:

Lovelace‘ é baseado na vida da atriz pornô Linda Lovelace, que ficou famosa pelo polêmico filme ‘Garganta Profunda’. O pornô , de 1972, entrou na lista dos cem filmes mais importantes do mundo. O filme chocou sua época ao contar a história de uma mulher que tinha o clitóris na garganta e só consegue sentir prazer com o sexo oral. Resultado: acabou se tornando um dos maiores fenômenos comerciais, arrecadando US$ 600 milhões pelo mundo (sendo que custou US$ 25 mil).

Curiosidades:

» Sharon Stone (‘Instito Selvagem’), Juno Temple (‘Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge’), Wes Bentley (‘Beleza Americana’), Hank Azaria (‘Os Smurfs’), Bobby Cannavale (‘Os Outros Caras’) e Chris Noth (‘Sex and The City’) completam o elenco. Stone interpreta a mãe de Linda, Dorothy Boreman. Bentley será o segundo marido de Linda e Temple sua melhor amiga. Adam Brody será Harry Reems, protagonista do filme Garganta Profunda, e Eric Roberts interpreta Nat Laurendi. Sarah Jessica Parker (‘Sex and the City’) substitui Demi Moore como Gloria Steinem, uma escritora ativista feminista que ajuda Lovelace a se converter contra a indústria pornográfica.

» Vale lembrar que ‘Lovelace’ é um projeto diferente de ‘Inferno’, que tem a mesma temática. ‘Inferno’ segue em produção com Malin Akerman (‘Watchmen – O Filme’) no lugar que já foi de Lindsay Lohan.

 

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

Colegas

(Colegas)

 

Elenco:
Ariel Goldenberg, Rita Pokk, Breno Viola, Lima Duarte, Rui Unas,
Deto Montenegro, Leonardo Miggiorin, Marco Luque, Juliana Didone,
Christiano Cochrane, Alex Sander, Amélia Bittencourt,
MarceloGalvão, Maytê Piragibe, Monaliza Marchi,
Daniele Valente, Nill Marcondes, Pedro Urizzi

Direção:
Marcelo Galvão

Gênero:
Comédia

Duração:
99 min.

Distribuidora:
Europa Filmes

Orçamento:
US$ — milhões

Estreia:
1º de Março de 2013

Sinopse:
Colegas‘ é uma divertida comédia que aborda de forma inocente
e poética coisas simples da vida através do olhar
de três jovens com síndrome de Down apaixonados
por cinema. Um dia, inspirados pelo filme Thelma & Louise,
eles resolvem fugir no Karmann-Ghia do jardineiro (Lima Duarte)
em busca de seus sonhos: Stalone quer ver o mar, Marcio quer
voar e Aninha busca um marido pra se casar. Eles partem do interior
de São Paulo rumo à Buenos Aires. Nessa viagem,
enquanto experimentam o sabor da liberdade, envolvem-se em inúmeras
aventuras e confusões como se a vida não passasse
de uma eterna brincadeira.


Curiosidades:

Entrevistas:


Trailer:

 

Cartazes:

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Fotos:

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Jogos Vorazes: Em Chamas (2)

CHAMAS DA VINGANÇA

Jogos Vorazes é a melhor franquia para o cinema baseada numa obra literária infanto-juvenil. A única outra que ficaria à altura é Harry Potter, mas o material criado pela escritora americana Suzanne Collins consegue ser mais urgente, sério e provocador, mesmo disfarçado em um blockbuster pipoca para ser consumido pelos jovens. O segundo exemplar, Em Chamas, não deixa a bola cair. Vejam se essa ideia soa familiar, ou talvez com uma realidade terrivelmente próxima: Um governo totalitário e corrupto usa a TV como forma de anestesiar o povo, que se banha em grande miséria enquanto os poderosos usufruem de um status intocável.

Essa é a ideia central da obra, que ainda exibe diversas outras subcamadas em sua trama, como a personalidade de cada um dos vários personagens bem explorados. Em matéria de ideias latentes, podemos afirmar que essa produção “mirada ao público jovem” (como é definida ainda por muitos simplesmente por preconceito), consegue ter mais o que dizer até mesmo do que a maioria dos filmes de super-heróis, extremamente populares e que se tornaram um subgênero por si só. Jogos Vorazes é o filme com uma super-heroína que grandes empresas (como a Marvel) jamais conseguiram fazer. E essa é justamente outra quebra de barreira da obra, emplacar uma superprodução de conteúdo protagonizada por uma jovem mulher.

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É claro que aqui também é encontrada muita adrenalina, cenas de ação, aventura, momentos tensos, e o típico triângulo amoroso. Mas dá pena de quem só consegue enxergar isso. Ao contrário da maioria do que é visto dentro do cinema de entretenimento de Hollywood, dá prazer anunciar que a franquia Jogos Vorazes continua a ter o que dizer, e a querer ser relevante e pertinente sobre assuntos como política, sociedade, e por que não, entretenimento. Além do material principal, tudo é tão bem feito e detalhado dentro da produção que acreditamos e sentimos cada momento em relação ao que nos é mostrado na tela. Isso é saber contar uma história.

Um exemplo disso é numa cena durante os jogos, quando uma fumaça ácida é solta, que quando entra em contato com a pele humana a desfigura com terríveis queimaduras instantaneamente. O conceito é tão louco e surreal, que o imagino em qualquer filme de super-herói, como Homem-Aranha, ou Superman, sem que déssemos a devida importância. O segredo aqui é que os envolvidos (diretor, produtores, escritores e atores) criam personagens com os quais nos importamos, mortais e falhos. Então quando uma ameaça chega, mesmo que desse nível de surrealismo, sentimos por eles.

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Em Chamas começa com os vencedores do último jogos vorazes, Katniss e Peeta (vividos por Jennifer Lawrence e Josh Hutcherson respectivamente), precisando manter a ilusão de seu romance para as câmeras. Seu relacionamento se dá pela ameaça direta do presidente Snow (Donald Sutherland), já que a figura de Katniss incitou uma onda de protestos e revoltas contra o governo, em variados distritos. Nesse momento sobra alfinetada até mesmo para a vida forjada de celebridades, que imaginamos ser perfeita, como nos é vendida. São realidades que vão desde casamentos para esconder homossexualidade, até mesmo mudanças bruscas de comportamento, ou melhor dizendo, reinvenção de uma personalidade ou marca (afinal será que existe desespero maior do que as das personas de Lady Gaga e Miley Cyrus).

Assim, o governante escuso logo desenvolve uma forma de calar a rebelião. Formular um novo jogo, comemorando seus 75 anos de existência. Uma edição apenas com ex-vencedores, já que os tais (e não apenas Katniss) representam uma nova ameaça. Dessa forma, Peeta e Katniss voltam aos jogos. Junto com eles uma nova gama de personagens, dentre os quais valem ser mencionados o boa praça e exímio guerreiro Finnick (vivido por Sam Claflin, de Branca de Neve e o Caçador); o cerebral Beetee (Jeffrey Wright, de Cassino Royale); e a temperamental Johanna (Jena Malone, de Sucker Punch – Mundo Surreal). E dentre os novos personagens, ganham destaque o novo programador dos jogos, Plutarch (afinal qual filme não se beneficia em ter o grande Philip Seymour Hoffman no elenco), e o violento militar Comandante Thread (Patrick St. Esprit, de Super 8).

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Em Chamas pode ser considerado até mesmo superior ao seu original. Algo como O Império Contra-Ataca, referência a todas as sequências que excedem os primeiros filmes. Tudo é maior, principalmente o desenvolvimento da trama e dos personagens. A violência, e principalmente a crueza de situações também são elevados, sem nunca serem gratuitas. Esse não é um mal de mentirinha, e sim bem real. No quesito das atuações, a vencedora do Oscar Jennifer Lawrence (menina de ouro de Hollywood) também se excede numa atuação consciente e levemente exagerada (o chamado overacting). Nada que tire o impacto do melhor blockbuster do ano, que chega para deixar Homem de Ferro 3, Thor, e todos os heróis e marmanjos no chinelo.  Esse, assim como a trilogia original da saga espacial de George Lucas, é um filme mais sombrio, e se encaixa perfeitamente como um episódio do meio, já que seu desfecho é brusco e inconclusivo.

Tatuagem

Ferino e artístico, Hilton Lacerda surpreende em seu primeiro trabalho como diretor.

Assim como Febre do Rato, de Cláudio Assis, abriu a quarta edição do Janela Internacional de Cinema do Recife, o primeiro longa-metragem dirigido por Hilton LacerdaTatuagem, iniciou o que foi o sexto episódio do festival. Ovacionados por público e crítica, ambos foram escritos pelo próprio Lacerda – roteirista já conceituado, que coleciona em seu currículo títulos como Amarelo MangaBaile PerfumadoÁrido Movie e Baixio das Bestas –, e se estreitam em vários aspectos sociais e artísticos. Ainda que o maior deles seja mesmo a luta pelo amor incondicional, entre os seres, e a arte surgindo como uma espécie de legenda, em relação à circunstância.

Livremente inspirado na setentista companhia teatral anárquica, Vivencial, e no trabalho do teatrólogo argentino, Túlio Carella, radicado em Pernambuco, Tatuagem se passa no Recife de 1978. Trazendo a história do também grupo de teatro escrachado, Chão de Estrelas, que realiza shows debochados, repleto de cenas de nudez e depravação, em plena época de ditadura militar. O bando é liderado pela figura andrógena, Clécio Wanderley (Irandhir Santos), que mantém um relacionamento aberto com a principal estrela da equipe, Paulete (Rodrigo Garcia).

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A vida dessas pessoas começa a mudar quando Paulete recebe a visita de seu cunhado, Arlindo Araújo (Jesuíta Barbosa), conhecido como Fininha, um garoto do interior que presta serviço militar na capital. Maravilhado com aquele universo mágico, Fininha logo é seduzido pelos encantos de Clécio. Iniciando, assim, uma tórrida paixão que desafiará infinitas barreiras daquele tempo, e que, infelizmente, até hoje, existem. É aí que se encontra a grande sacada da obra, onde o diretor pretendia fazer algo atemporal, sobre as perspectivas do futuro e o sucesso do país. Conseguindo não só tal feito, como indo até mais além.

Diferente do que eu havia idealizado, Hilton Lacerda realiza um trabalho bastante distinto de direção cinematográfica, em relação ao estilo do seu sempre parceiro Cláudio Assis – o que não aconteceu com Matheus Nachtergaele, em A Festa da Menina Morta, que soou bem similar. Se nos filmes de Assis, vemos a constante utilização de câmeras de mão, em meio a grandes planos sequências, obtendo um efeito documental semelhante ao Cinema Novo, com Lacerda a notamos mais estática e artística. O emprego de close-ups é bem explorado e a plástica das cenas mais evidente. Algo satisfatório e surpreendente, do ponto de vista estético.

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No entanto, assim como em toda sua carreira, Hilton aborda temas polêmicos e pungentes como sexualidade, religião, política e o poder judiciário. Ferindo, novamente, pela sua linguagem crua, com cenas impactantes que farão muitos se extasiarem, diante do que estão vendo. E, mesmo que muitas dessas tomadas tenham um forte apelo espetaculoso, a tensão que ronda aquele mundo causa sempre uma sensação de cautela. Mas pequenos gestos de amor dos personagens e a beleza de seus pensamentos também nos dão força para que acreditemos na vitória, dessa batalha covarde e opressora. É triste e decepcionante constatar que, mesmo com o passar dos anos, e de todas as barbaridades presenciadas, grande parte da nossa sociedade ainda tem raízes fortes da abusão ali aludida. Por outro lado, a ciência que escolhemos o caminho certo, é deveras reconfortante.

Um dos principais destaques da fita é o seu elenco. Repleto de jovens atores, muito envolvidos com o projeto, somos energizados pela alegria contagiante daquelas figuras. Irandhir Santos (O Som ao Redor), ator que vem fazendo sucessivamente trabalhos impecáveis, é quem comanda a trupe e vive o papel de Clécio. Lacerda confessa que escreveu o personagem com o ator em mente, concebendo-o especificamente para os seus movimentos corporais e a sua voz. Irandhir mostra versatilidade e engendra um estereotipo quase místico, se entregando por inteiro. Mas quem rouba a cena aqui é o estreante Rodrigo García, que dá vida ao revigorante Paulete. É um monstro quando está em tela, e faz os demais parecerem coadjuvantes. E, mesmo que boa parte de sua personalidade seja explosiva e cativante, quando é exigido num viés mais dramático, García surpreende com sua delicadeza e na veracidade obtida. Jesuíta Barbosa também não faz feio e desempenha bem sua função como Fininha.

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Assim, somos, então, envolvidos pela caravana Chão de Estrelas, no maior estilo Dzi Croquettes (grupo que certamente inspirou muitos outros da época, inclusive o próprio Vivencial), e suas apresentações musicais alegóricas. É bom ressaltar que por trás dessa espetacular trilha sonora, está Dj Dolores (Narradores de Javé), que novamente opta em trabalhar com sons diegéticos. Conferindo maior realismo aquela atmosfera. E também da participação do cantor pernambucano Johnny Hooker, que, em dado momento, faz uma apresentação belíssima e tocante, numa canção contemplativa. Você facilmente sairá da sessão cantarolando os temas de Tatuagem. Exatamente como deve ser, já que a obra e suas ideias precisam urgentemente se difundir nessa sociedade careta.

Texto originalmente publicado na cobertura do VI Janela Internacional de Cinema do Recife.

Cine Holliúdy

Halder Gomes acerta uma voadora na pleura, com sua ácida comédia rapadurenha.

Em 2004, o cineasta cearense Halder Gomes destacou-se internacionalmente por realizar o curta-metragem Cine Holliúdy – O Astista Contra o Caba do Mal, visto em 80 festivais de 20 países e vencedor de 42 prêmios. Alavancando sua carreira consideravelmente, teve as portas abertas e foi contratado para dirigir a continuação de terror Cadáveres. O que acabou não sendo algo proveitoso, do ponto de vista artístico, já que Cadáveres 2 foi terrivelmente ruim. Anos depois, Halder volta para sua terra e, em parceria com Glauber Filho, comanda o filme As Mães de Chico Xavier. Este, por sua vez, teve vários problemas de produção, atrasando assim o seu lançamento, sendo também massacrado pela crítica e não obtendo grande repercussão.

Talvez esses tropeços tenham feito Halder olhar para trás e perceber o incrível potencial deste antigo projeto, tão querido pelos que assim puderam conferir e ansiavam ver o conto ganhar maiores proporções. E, claro, tentar resgatar o prestigio, de anos atrás, com a mesma cartada, unindo o útil ao agradável. E, sim, acredito que ele tenha conseguido perpetrar tal objetivo, pois, ao transformar Cine Holliúdy num divertidíssimo longa-metragem, o diretor já alçou voos inimagináveis, e isso, sem precisar sair de casa.

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Estreando em terras cearenses, duas semanas antes do seu lançamento oficial, o filme levou cerca de 200 mil pessoas aos cinemas pra conferir as aventuras de Francisgleydisson e sua constante luta de manter a sétima arte viva nos corações sertanejos. Já que a estória se passa em Pacatuba, interior do Ceará, na década de 70. Pois, com a chegada das tevês, a população começou a se afastar dos cinemas, tornando os estabelecimentos cada vez mais escassos. É aí que o tal Francisgleydisson entra em cena. Mesmo com todos os empecilhos orçamentários, sociais e políticos, o sujeito tenta, a todo custo, manter o Cine Holliúdy de pé. Passando por cima do seu orgulho e utilizando da esperteza nordestina.

Curioso, desde o primeiro momento, por sua cópia nacional ser exibida com legendas em português, já que é o primeiro trabalho audiovisual falado em “cearês” – uma crítica aos sulistas que tendem a gozar o dialeto nordestino –, o filme tenta se infiltrar, ao máximo, na cultura local, com diálogos espertos e facetos, mas que soam expositivos e nada orgânicos. Principalmente por parte da atriz Miriam Freeland – interpretando Maria das Graças, mulher do protagonista – que ainda carrega vestígios de seu sotaque carioca, sabotando a veracidade de sua personagem e o envolvimento com a família. Até mesmo sua bela aparência não ajuda na caracterização. Por outro lado, é certo que Edmilson Filho seja mesmo o grande destaque da fita. Se doando completamente ao seu Francisgleydisson, o ator possui grande carisma e domina em tela. Com um belo trabalho vocal e corporal, algumas cenas são salvas pelo dinamismo e versatilidade do intérprete.

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Entretanto, Halder Gomes acerta por conceber uma narrativa direta e sucinta, que mantém um ritmo eletrizante e não deixa o espectador perder o foco. A fita é recheada de referências a antigos filmes de artes marciais (ou mesmo a clássicos como 2001 e Cinema Paradiso), de terceira categoria, aqui realizados pela própria produção, e que tem a função de transportar não só a imaginação do garoto Francisgleydisson Filho, mas também a da plateia, para aquela época e situação cultural, em que todos ali achavam tratar-se de grandes obras cinematográficas – quando na verdade eram antigas películas perdidas (ou pedaços delas) que eram exibidas sem a menor preocupação de continuidade.

A paixão de Halder por lutas vem de muito tempo atrás, já que, sendo ele mestre e 4° grau em Tae-kwon-do, trabalhou como dublê, em Los Angeles, e aprendeu por lá tudo que precisava para fazer cinema. Mas não é só em aspectos estéticos que Cine Holliúdy tem seus méritos, o roteiro realizado em cima do vocabulário rapadurenho, é digno de ser estudado por profissionais de gramática. Não pela complexidade do tema abordado, mas sim pela rica coleção de (novos) termos que substituem os conhecidos. Já o seu humor é ácido e politicamente incorreto, sem medo de brincar com temas mais polêmicos como xenofobia, homofobia e piadas com deficientes físicos – que naquela sociedade era (é) algo muito recorrente e, por que não dizer, inocente.

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Assumidamente brega, tanto no nome de seus personagens, quanto nos figurinos, à trilha sonora não poderia ser diferente, é composta por cantores da época como Márcio Greyck, Fernando Mendes e Odair José, que marcaram uma geração, e irão fazer os mais antigos voltarem no tempo.

Assim, em meio a tantas comédias ruins que a Globo Filmes e derivados vem produzindo, nos últimos anos, Cine Holliúdy é um alento bastante satisfatório, e se distancia, significativamente, dessa forma novelada que vem nos sendo empurrada goela abaixo. Ainda que possua algumas ressalvas, essa nova empreitada de Halder Gomes funciona quase que totalmente, pois, nos entrega um humor sincero, repleto de conceitos críticos, sendo eles, dentro e fora da arte, e que, acima de tudo, não deixa de ser cinema de boa qualidade e feito com o coração.

Vazio Coração

(Vazio Coração)

 

Elenco:

Murilo Rosa, Othon Bastos, Larissa Maciel, Bete Mendes, Lima Duarte, Oscar Magrini, Patrícia Naves, Malú Moraes, Vantoen Pereira, Lauro Moreira, Lucas Rosa.

Direção: Alberto Araújo

Gênero: Drama

Duração: 90 min.

Distribuidora: Califórnia Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 22 de Novembro de 2013

Sinopse:

VAZIO CORAÇÃO narra a história de Hugo Kari (Murilo Rosa), um cantor de renome nacional, que faz uma pausa em sua atribulada agenda para se encontrar com pai, o Embaixador Mário Menezes (Othon Bastos), em Araxá onde a família passava férias no passado. Ali, cercados de boas recordações, pai e filho tentam colar os cacos de uma relação despedaçada por desencontros, conflitos de ideais e, sobretudo, por uma tragédia que os marcou para sempre.

Curiosidades:

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Jovem & Bela

(Jeune & Jolie)

 

Elenco:

Carole Franck, Charlotte Rampling, Djedje Apali, Fantin Ravat, Frédéric Pierrot, Géraldine Pailhas, Jeanne Ruff, Johan Leysen, Laurent Delbecque.

Direção: François Ozon

Gênero: Drama

Duração: 95 min.

Distribuidora: Europa Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 22 de Novembro de 2013

Sinopse:

Isabelle é uma bela jovem de 17 anos que, apesar de confortável condição social e familiar, se torna prostituta. Desprovida de culpa, moral ou traço de melancolia, a adolescente desassocia sexo de emoções, e se utiliza de suas aventuras sexuais para suprir algo que vai muito além do poder e consumação da sedução: o interesse em compreender seu próprio corpo. O longa se divide em capítulos que partem do olhar de quatro voyeurs (irmão, cliente, mãe e padrasto). Cada um se passa em uma estação do ano e tem canções compostas pela francesa Françoise Hardy. Competição de Cannes 2013.

Curiosidades:

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