sábado , 21 dezembro , 2024

Clássicos do Terror Slasher dos anos 1990 e 2000 para conferir na HBO Max antes que a plataforma acabe

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Recentemente foi anunciado que o serviço de streaming HBO Max chegará ao fim. A decisão faz parte dos novos planos da Warner Bros. de criar uma nova plataforma para agregar também o conteúdo dos canais Discovery, após a fusão das duas mega corporações. Isso significa que uma nova plataforma de streaming irá surgir e não se chamará mais HBO Max (R.I.P.). A Max funcionou por um pouco mais de dois anos, e encerrará suas atividades em meados de 2023. Ou seja, até lá os assinantes e fãs do streaming ainda terão bastante tempo para degustar seu conteúdo – como por exemplo o recém-lançado seriado de sucesso House of the Dragon, que tirou a plataforma do ar tamanho foram os números de acesso.

Ainda não sabemos mais informações exatas sobre a migração de todo o conteúdo da Max para a nova plataforma de streaming da casa – ainda não nomeada. E nem se os assinantes serão transportados imediatamente para o novo serviço, ou se precisarão de nova assinatura, já que o serviço será maior. Espera-se que tudo o que temos hoje na Max seja redirecionado para o novo streaming, mas nos resta esperar. Pensando nisso, seguimos com nossa série de matérias com dicas das mais diferentes e diversas sobre o conteúdo da HBO Max. No link abaixo você encontra outra matéria, mas essa aqui é direcionada aos fãs de terror slasher adolescente e nostálgicos de plantões. As dicas aqui são os filmes do subgênero dos anos 1990 e 2000 contidos na HBO Max para você degustar. Confira.



Leia também: 10 Clássicos Imperdíveis dos Anos 90 para Assistir na HBO Max antes que a plataforma chegue ao fim!

Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997)

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Após o sucesso de Pânico (1996), todos os maiores estúdios de Hollywood queriam uma fatia deste bolo e desejavam reproduzir por conta própria essa fórmula da Dimension Films/ Miramax / Disney. Ou seja, a fórmula Pânico, que revitalizou os filmes de terror adolescente para os anos 90, continha em especial muito humor, referências e autoconsciência dos personagens – que por pouco não quebravam a quarta parede. Assim, sem perder tempo algum, a Columbia (Sony) dava sinal verde para esse thriller, escrito pelo mesmo roteirista de Pânico. A trama aqui conta sobre quatro amigos que atropelam e matam um pedestre num acidente causado pela bebida e a direção. Com medo de serem presos, eles se livram do corpo e prometem nunca mais falar do ocorrido, mas um ano depois o passado consegue alcança-los.

Lenda Urbana (1998)

O mesmo estúdio ainda investiria mais no gênero logo no ano seguinte. Afinal, tais filmes eram baratos e rápidos de fazer, e geravam bastante lucro. Pegando a esteira de Pânico, Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado também se tornava um sucesso e abria as portas para novas produções do gênero na Columbia. Assim era criado Lenda Urbana – que também trazia nomes jovens daquele momento, um assassino misterioso que muito provavelmente está incluído no grupo de personagens principais, e o mais importante: o uso de muito humor e referências de outros filmes – embora aqui sem o mesmo roteirista do item acima a coisa começava a ficar diluída. O mote aqui são as lendas urbanas, usadas como o diferencial do assassino na hora de cometer seus assassinatos no campus de uma universidade.

Eu Ainda Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1998)

Assim como Pânico, o primeiro Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado foi um sucesso, gerando quase que imediatamente uma continuação. Ela foi lançada logo no ano seguinte e movia a trama para uma ilha nas Bahamas, local onde o vilão Pescador agora iria espreitar Julie (Jennifer Love Hewitt) e uma nova lista de vítimas. Aliás o Pescador era preparado para se tornar o próximo ícone do gênero – assim como Jason e Freddy haviam sido antes dele. E uma terceira parte para a franquia já era planejada, como podemos notar na cena final antes dos créditos. Porém, o filme não atingiu o esperado pelo estúdio, ficando abaixo do original e colocando assim um ponto final para a continuidade desta linha temporal na franquia. Um terceiro filme – que nada tem a ver com os dois anteriores – ainda seria lançado direto em vídeo.

Premonição (2000)

Com o fim dos anos 1990, os filmes de terror slasher adolescentes precisaram ser reinventados outra vez para que continuassem gerando lucro. Uma das mais criativas e bem-sucedidas ideias surgiu com Premonição (2000), um slasher sobrenatural onde a própria morte é a assassina – Uma entidade invisível. A trama por trás de Premonição é bem original e vai ao fundo da essência do terror. Um grupo de adolescentes está saindo para uma viagem escolar para a Europa. Um dos estudantes tem uma visão de que o avião onde se encontram vai explodir, causa uma confusão e consegue desembarcar junto a grande parte de sua excursão. Enquanto todos acham que ele é louco, o avião de fato explode. Os sobreviventes, no entanto, eram para estar lá dentro e morrer como todos – porque simplesmente era a hora deles. Agora, a morte irá atrás dos que saíram, um a um os matando das formas mais inusitadas possível. O filme gerou nada menos que quatro continuações.

O Dia do Terror (2001)

Chegando atrasado à festa, algo me diz que este Valentine (no título original) teria feito muito mais sucesso se tivesse sido lançado no auge da retomada do subgênero, ou seja, meados para o fim dos anos 90. Não parece um espaço de tempo muito longe para 2001, mas a verdade é que o hype por ser perdido em questão de um ou dois anos. Foi exatamente o caso com esse terror adolescente slasher que pega para si a data do dia dos namorados – seguindo os passos de O Dia dos Namorados Macabro (uma produção canadense dos anos 80). Os produtores conseguem inclusive a participação de alguns dos atores jovens mais quentes da época – como Denise Richards (saída dos sucessos de Tropas Estelares, Garotas Selvagens e 007 – O Mundo Não é o Bastante), David Boreanaz (do seriado Angel) e Katherine Heigl (Grey’s Anatomy). A trama mostra um grupo de amigas sendo atormentadas e mortas por um misterioso antagonista no dia dos namorados. Embora o filme tenha seus fãs, a sensação realmente é de ter pego o bonde andando no “pós-Pânico”.

Freddy vs. Jason (2003)

O que dizer deste filme, então? Todos sabemos muito bem que tirar um filme do papel não é uma tarefa nada fácil, ainda mais se levarmos em conta a expectativa em relação a certos projetos, onde tudo precisa estar no lugar para que a coisa funcione de forma harmoniosa e planejada. Na década de 80, duas franquias de terror em especial foram responsáveis pela a febre que se tornaram os filmes slasher: Sexta-Feira 13 e A Hora do Pesadelo. Donas de inúmeros filmes cada uma, os fãs começaram a alimentar um desejo para que as famosas franquias se encontrassem num crossover entre os maníacos Jason e Freddy. Essa água na boca dos fãs ganhou novos contornos quando a franquia de Jason foi parar nas mãos do mesmo estúdio de Freddy, a New Line, e a provocação atingiu outro patamar numa brincadeira ao final de Jason Vai para o Inferno (1993), primeiro filme do mascarado no novo estúdio. Porém, num dos maiores tiros no pé de um grande estúdio de Hollywood, os fãs teriam que esperar nada menos que dez anos para que os titãs do horror pudessem se encontrar.

A Casa de Cera (2005)

Do lote dos slasher adolescentes tardios, atrasados dos anos 90, esse é o melhor deles. Talvez pela presença do diretor espanhol Jaume Collet-Serra, que possui um ótimo apelo visual e um timing acertado para contar histórias – e que depois lançaria filmes no gênero como A Órfã e Águas Rasas, e cujo próximo projeto é o blockbuster Adão Negro. O filme se trata de uma refilmagem de um terror gótico da década de 50, com Vincent Price, intitulado Museu de Cera por aqui. Mas o que o cineasta faz é pegar apenas a ideia central e subverter a história, transformando-o num slasher jovial cheio de energia e dinamismo – mas sem esquecer momentos nervosos de gelar a espinha e cenas icônicas de violência que marcaram o filme na memória dos fãs. A Casa de Cera é visualmente criativo, com cenários impressionantes e realmente consegue criar um clima sufocante de puro medo. Um ótimo exemplar do gênero já nos anos 2000.

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Clássicos do Terror Slasher dos anos 1990 e 2000 para conferir na HBO Max antes que a plataforma acabe

Recentemente foi anunciado que o serviço de streaming HBO Max chegará ao fim. A decisão faz parte dos novos planos da Warner Bros. de criar uma nova plataforma para agregar também o conteúdo dos canais Discovery, após a fusão das duas mega corporações. Isso significa que uma nova plataforma de streaming irá surgir e não se chamará mais HBO Max (R.I.P.). A Max funcionou por um pouco mais de dois anos, e encerrará suas atividades em meados de 2023. Ou seja, até lá os assinantes e fãs do streaming ainda terão bastante tempo para degustar seu conteúdo – como por exemplo o recém-lançado seriado de sucesso House of the Dragon, que tirou a plataforma do ar tamanho foram os números de acesso.

Ainda não sabemos mais informações exatas sobre a migração de todo o conteúdo da Max para a nova plataforma de streaming da casa – ainda não nomeada. E nem se os assinantes serão transportados imediatamente para o novo serviço, ou se precisarão de nova assinatura, já que o serviço será maior. Espera-se que tudo o que temos hoje na Max seja redirecionado para o novo streaming, mas nos resta esperar. Pensando nisso, seguimos com nossa série de matérias com dicas das mais diferentes e diversas sobre o conteúdo da HBO Max. No link abaixo você encontra outra matéria, mas essa aqui é direcionada aos fãs de terror slasher adolescente e nostálgicos de plantões. As dicas aqui são os filmes do subgênero dos anos 1990 e 2000 contidos na HBO Max para você degustar. Confira.

Leia também: 10 Clássicos Imperdíveis dos Anos 90 para Assistir na HBO Max antes que a plataforma chegue ao fim!

Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997)

Após o sucesso de Pânico (1996), todos os maiores estúdios de Hollywood queriam uma fatia deste bolo e desejavam reproduzir por conta própria essa fórmula da Dimension Films/ Miramax / Disney. Ou seja, a fórmula Pânico, que revitalizou os filmes de terror adolescente para os anos 90, continha em especial muito humor, referências e autoconsciência dos personagens – que por pouco não quebravam a quarta parede. Assim, sem perder tempo algum, a Columbia (Sony) dava sinal verde para esse thriller, escrito pelo mesmo roteirista de Pânico. A trama aqui conta sobre quatro amigos que atropelam e matam um pedestre num acidente causado pela bebida e a direção. Com medo de serem presos, eles se livram do corpo e prometem nunca mais falar do ocorrido, mas um ano depois o passado consegue alcança-los.

Lenda Urbana (1998)

O mesmo estúdio ainda investiria mais no gênero logo no ano seguinte. Afinal, tais filmes eram baratos e rápidos de fazer, e geravam bastante lucro. Pegando a esteira de Pânico, Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado também se tornava um sucesso e abria as portas para novas produções do gênero na Columbia. Assim era criado Lenda Urbana – que também trazia nomes jovens daquele momento, um assassino misterioso que muito provavelmente está incluído no grupo de personagens principais, e o mais importante: o uso de muito humor e referências de outros filmes – embora aqui sem o mesmo roteirista do item acima a coisa começava a ficar diluída. O mote aqui são as lendas urbanas, usadas como o diferencial do assassino na hora de cometer seus assassinatos no campus de uma universidade.

Eu Ainda Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1998)

Assim como Pânico, o primeiro Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado foi um sucesso, gerando quase que imediatamente uma continuação. Ela foi lançada logo no ano seguinte e movia a trama para uma ilha nas Bahamas, local onde o vilão Pescador agora iria espreitar Julie (Jennifer Love Hewitt) e uma nova lista de vítimas. Aliás o Pescador era preparado para se tornar o próximo ícone do gênero – assim como Jason e Freddy haviam sido antes dele. E uma terceira parte para a franquia já era planejada, como podemos notar na cena final antes dos créditos. Porém, o filme não atingiu o esperado pelo estúdio, ficando abaixo do original e colocando assim um ponto final para a continuidade desta linha temporal na franquia. Um terceiro filme – que nada tem a ver com os dois anteriores – ainda seria lançado direto em vídeo.

Premonição (2000)

Com o fim dos anos 1990, os filmes de terror slasher adolescentes precisaram ser reinventados outra vez para que continuassem gerando lucro. Uma das mais criativas e bem-sucedidas ideias surgiu com Premonição (2000), um slasher sobrenatural onde a própria morte é a assassina – Uma entidade invisível. A trama por trás de Premonição é bem original e vai ao fundo da essência do terror. Um grupo de adolescentes está saindo para uma viagem escolar para a Europa. Um dos estudantes tem uma visão de que o avião onde se encontram vai explodir, causa uma confusão e consegue desembarcar junto a grande parte de sua excursão. Enquanto todos acham que ele é louco, o avião de fato explode. Os sobreviventes, no entanto, eram para estar lá dentro e morrer como todos – porque simplesmente era a hora deles. Agora, a morte irá atrás dos que saíram, um a um os matando das formas mais inusitadas possível. O filme gerou nada menos que quatro continuações.

O Dia do Terror (2001)

Chegando atrasado à festa, algo me diz que este Valentine (no título original) teria feito muito mais sucesso se tivesse sido lançado no auge da retomada do subgênero, ou seja, meados para o fim dos anos 90. Não parece um espaço de tempo muito longe para 2001, mas a verdade é que o hype por ser perdido em questão de um ou dois anos. Foi exatamente o caso com esse terror adolescente slasher que pega para si a data do dia dos namorados – seguindo os passos de O Dia dos Namorados Macabro (uma produção canadense dos anos 80). Os produtores conseguem inclusive a participação de alguns dos atores jovens mais quentes da época – como Denise Richards (saída dos sucessos de Tropas Estelares, Garotas Selvagens e 007 – O Mundo Não é o Bastante), David Boreanaz (do seriado Angel) e Katherine Heigl (Grey’s Anatomy). A trama mostra um grupo de amigas sendo atormentadas e mortas por um misterioso antagonista no dia dos namorados. Embora o filme tenha seus fãs, a sensação realmente é de ter pego o bonde andando no “pós-Pânico”.

Freddy vs. Jason (2003)

O que dizer deste filme, então? Todos sabemos muito bem que tirar um filme do papel não é uma tarefa nada fácil, ainda mais se levarmos em conta a expectativa em relação a certos projetos, onde tudo precisa estar no lugar para que a coisa funcione de forma harmoniosa e planejada. Na década de 80, duas franquias de terror em especial foram responsáveis pela a febre que se tornaram os filmes slasher: Sexta-Feira 13 e A Hora do Pesadelo. Donas de inúmeros filmes cada uma, os fãs começaram a alimentar um desejo para que as famosas franquias se encontrassem num crossover entre os maníacos Jason e Freddy. Essa água na boca dos fãs ganhou novos contornos quando a franquia de Jason foi parar nas mãos do mesmo estúdio de Freddy, a New Line, e a provocação atingiu outro patamar numa brincadeira ao final de Jason Vai para o Inferno (1993), primeiro filme do mascarado no novo estúdio. Porém, num dos maiores tiros no pé de um grande estúdio de Hollywood, os fãs teriam que esperar nada menos que dez anos para que os titãs do horror pudessem se encontrar.

A Casa de Cera (2005)

Do lote dos slasher adolescentes tardios, atrasados dos anos 90, esse é o melhor deles. Talvez pela presença do diretor espanhol Jaume Collet-Serra, que possui um ótimo apelo visual e um timing acertado para contar histórias – e que depois lançaria filmes no gênero como A Órfã e Águas Rasas, e cujo próximo projeto é o blockbuster Adão Negro. O filme se trata de uma refilmagem de um terror gótico da década de 50, com Vincent Price, intitulado Museu de Cera por aqui. Mas o que o cineasta faz é pegar apenas a ideia central e subverter a história, transformando-o num slasher jovial cheio de energia e dinamismo – mas sem esquecer momentos nervosos de gelar a espinha e cenas icônicas de violência que marcaram o filme na memória dos fãs. A Casa de Cera é visualmente criativo, com cenários impressionantes e realmente consegue criar um clima sufocante de puro medo. Um ótimo exemplar do gênero já nos anos 2000.

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