Um festival robusto, democrático, que acolhe diferentes públicos, filmes de perfis variados e espaços que abraçam todo o Distrito Federal. Assim é o FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO. Marcada para acontecer de 16 a 23 de setembro, a 47º edição do mais antigo festival dedicado ao cinema brasileiro irá ocupar o Cine Brasília, o Museu Nacional da República e palcos de outras quatro cidades do DF, além de universidades em campi no Plano Piloto e regiões administrativas, com um programa que inclui mostras cinematográficas, seminários, oficinas, debates, lançamentos de livros.
Ao longo de uma semana, o espectador do DF terá acesso aos filmes selecionados para as mostras competitivas de curta e longa-metragem – inéditos na cidade –, para a Mostra Brasília, cinco mostras paralelas e o tradicional Festivalzinho, num total de mais de 60 títulos.
OFICINAS, DEBATES E SEMINÁRIOS
O 47º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO preparou um amplo programa de oficinas, debates e seminários, com muitas novidades. As oficinas serão abertas a todos os interessados e realizadas em vários pontos do DF, incluindo os campi da Universidade de Brasília, IESB e Universidade Católica. Já os debates sobre os filmes das mostras competitivas extrapolam os limites do hotel para alcançar as demais cidades do Distrito Federal que exibirão os filmes – Sobradinho, Gama, Ceilândia e Taguatinga. E os seminários chegarão a três espaços diferentes, os auditórios do Museu Nacional da República, a Biblioteca Nacional e a Universidade de Brasília, ampliando a possibilidade de acesso.
O time de oficineiros selecionados para o 47º FESTIVAL DE BRASÍLIA inclui alguns dos mais proeminentes nomes do cinema brasileiro em suas áreas. É o caso de José Luiz Sasso, técnico e editor de som pioneiro, que já mixou mais de 350 longas-metragens nacionais. Sasso vai falar sobre A Evolução do Áudio no Cinema Brasileiro – História, Tecnologias e Linguagem, que ele conhece melhor do que ninguém: sua carreira abarca desde o primeiro filme brasileiro a ser mixado em dolby stéreo (Corações a mil, de Jom Tob Azulay, 1983) até produções recentes. O programa de oficinas inclui ainda o prestigiado preparador de atores Sérgio Penna, que há vários anos acompanha intérpretes como Rodrigo Santoro, Isis Valverde, Cláudia Abreu e Marcelo Serrado, a montadora Karen Akerman, que já montou mais de 40 títulos do cinema nacional, e o premiado documentarista Joel Pizzini, laureado no festival É Tudo Verdade de 2011, pelo filme-ensaio Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz.
PROGRAMAÇÃO
*Exibições de 19 a 22 de setembro, às 20h30, no Cine Brasília e no SESC Ceilândia, Teatro de Sobradinho, CG do Gama e Teatro da Praça de Taguatinga.
Sexta, 19.9 (124min)
Vento Virado, de Leonardo Cata Preta, 21min, ficção, MG, 2013, 10 anos
Geru de Fábio Baldo e Tico Dias, 23min, documentário, SE, 2014, Livre
Pingo d’água, de Taciano Valério, 80min, ficção, PB, 2014, 16 anos
Sábado, 20.09 (127min)
Nua por dentro do couro, de Lucas Sá, 21min, ficção, MA, 2014, 14 anos
Castillo y el Armado de Pedro Harres, 13min, animação, RS, 2014, 12 anos
Branco sai. Preto fica de Adirley Queirós, 93min, documentário, DF, 2014, 12 anos
Domingo, 21.09 (126min)
B-Flat de Mariana Youssef, 24min, ficção, SP, 2013, Livre
Luz, de Gabriel Medeiros, 25min, documentário, RJ, 2014, Livre
Ventos de Agosto, de Gabriel Mascaro, 77min, ficção, PE, 2014, 14 anos
Segunda, 22.09 (161min30)
Estátua!, de Gabriela Amaral Almeida, 24min30, ficção, SP, 2014, 14 anos
La llamada, de Gustavo Vinagre, 19min, documentário, SP, 2014, Livre
Ela volta na quinta, de André Novais Oliveira, 118min, ficção, MG, 2014, Livre