quarta-feira , 20 novembro , 2024

Como a Globo escolhe os FILMES que serão exibidos em sua programação?

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Globo é a maior emissora do circuito televisivo aberto nacional e, além de contar com inúmeros programas jornalísticos e novelas, também integra a exibição de longas-metragens a sua programação diária – e que fazem parte de blocos como Sessão da TardeTela QuenteTemperatura Máxima.

E uma das questões levantadas pelos espectadores é de que forma os chefes da emissora escolhem qual filme será exibido em qual horário.



Através das redes sociais, Debora Margem, que trabalha há mais de meia década como analista de conteúdo licenciado da companhia, abriu uma sessão de perguntas e respostas para esclarecer dúvidas de seus seguidores (via Notícias da TV).

Debora explicou que, antes de mais nada, é necessário que a Globo entre em negociação com as produtoras, os estúdios e as distribuidoras para adquirir os direitos de exibição de determinado título – e, após o pagamento dos royalties, começa o processo de determinar qual horário é o mais significativo para lançar o longa-metragem.

“Temos relação com as principais distribuidoras do mercado audiovisual. Recebemos uma lista com os filmes que estão disponíveis para aquisição da TV aberta”, ela explicou. “Avaliamos os conteúdos, assistimos, entendemos quais são [os que] queremos comprar e adquirir, e aí eles começam a fazer parte do nosso acervo. Aí sim colocamos na programação”.

A analista continua, explicando que há uma série de critérios a serem seguidos para determinar a qual faixa de horário um filme pertence: “Temos um olhar cuidadoso na curadoria, para cada vez mais trazer conteúdos com representatividade de personagem, de trama, com narrativas universais e que estejam em sintonia com a sociedade. São coisas bem importantes no momento em que avaliamos o conteúdo”.

Um dos estratagemas adotados para selecionar um título são os relatórios de audiências – que informam qual o perfil do público, o desempenho do conteúdo e de que forma a resposta dos espectadores reflete nessa escolha.

“Acho que o maior desafio é falar com uma audiência tão diversa. A TV Globo fala com milhões de pessoas diariamente, de classes sociais diferentes, de idades diferentes, em todo canto do Brasil. Então, é uma responsabilidade muito grande; estamos sempre atentos, com olhar muito ligado e em sintonia com a sociedade para que a nossa audiência se identifique com o conteúdo que a gente passa”, ela explica.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Debora explicou que, antes de mais nada, é necessário que a Globo entre em negociação com as produtoras, os estúdios e as distribuidoras para adquirir os direitos de exibição de determinado título – e, após o pagamento dos royalties, começa o processo de determinar qual horário é o mais significativo para lançar o longa-metragem.

“Temos relação com as principais distribuidoras do mercado audiovisual. Recebemos uma lista com os filmes que estão disponíveis para aquisição da TV aberta”, ela explicou. “Avaliamos os conteúdos, assistimos, entendemos quais são [os que] queremos comprar e adquirir, e aí eles começam a fazer parte do nosso acervo. Aí sim colocamos na programação”.

A analista continua, explicando que há uma série de critérios a serem seguidos para determinar a qual faixa de horário um filme pertence: “Temos um olhar cuidadoso na curadoria, para cada vez mais trazer conteúdos com representatividade de personagem, de trama, com narrativas universais e que estejam em sintonia com a sociedade. São coisas bem importantes no momento em que avaliamos o conteúdo”.

Um dos estratagemas adotados para selecionar um título são os relatórios de audiências – que informam qual o perfil do público, o desempenho do conteúdo e de que forma a resposta dos espectadores reflete nessa escolha.

“Acho que o maior desafio é falar com uma audiência tão diversa. A TV Globo fala com milhões de pessoas diariamente, de classes sociais diferentes, de idades diferentes, em todo canto do Brasil. Então, é uma responsabilidade muito grande; estamos sempre atentos, com olhar muito ligado e em sintonia com a sociedade para que a nossa audiência se identifique com o conteúdo que a gente passa”, ela explica.

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