quarta-feira , 20 novembro , 2024

Conheça a BIZARRA história real por trás do novo documentário da Netflix

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Baseado numa história real, o documentário ‘Acampamento no Inferno: Pesadelo Adolescente‘ chegou recentemente ao catálogo da Netflix e promete deixar os assinantes impactados.

A produção explora a verdadeira história por trás de um programa que pregava a reabilitação de jovens problemáticos ao longo de dois meses, “desgastar as crianças até que elas se tornassem boas o suficiente”.



Com direção de Liza Williams, o documentário mostra como os participantes foram submetidos a condições extremas no retiro, que acabou ficando conhecido como Acampamento no Inferno, localizado no deserto de Utah, nos EUA.

Ao longo de 1h30 minutos de duração, o documentário se apoia em depoimentos de pessoas que participaram do acampamento, revelando detalhes chocantes sobre os tratamentos desumanos aos quais foram submetidos.

Administrado pela Fundação Challenger, o acampamento foi fundado em 1990 por Steve Cartisano, um ex-oficial das forças armadas dos EUA, e a instituição cobrava US$ 15.900 dos pais, ‘garantindo’ que seus filhos voltariam para casa disciplinados e obedientes.

“Os anos 1980 foram uma época em que o mundo estava mudando”, diz uma parte do trailer. “Havia uma profunda preocupação de que a juventude dos Estados Unidos estava seguindo por maus caminhos.”

De acordo com o High Country News, as regras eram completamente rígidas e os jovens eram obrigados a passarem por revistas íntimas e adotar um visual militar, como cabelos raspados.

A Radio Times também divulgou que as crianças eram punidas com jejum forçado, no qual eram impedidas de comer suas rações de aveia diárias, entre outros castigos.

Um dos motivos para o encerramento das atividades foi a morte de uma adolescente de 16 anos, que acabou morrendo devido ao excesso de exercícios aos quais fora submetida, levando a instituição a responder criminalmente por abuso infantil e homicídio negligente.

Identificada como Kristin Chase, a adolescente desmaiou depois de ter alucinações enquando caminhava no topo do Planalto Kaiparaowits, morrendo logo em seguida.

Na autópsia, foi concluído que a causa da morte foi insolação e parada cardíaca devido ao esforço repetitivoauma autópsia concluiu que ela morreu de insolação por esforço, que provavelmente foi complicada pela altitude e pelas temperaturas extremamente altas.

Cartisano negou negligência na morte de Chase, argumentando que ela nem chegou a entrar na ‘zona de impacto’ do programa. Como anunciavam os folhetos, nesta fase os adolescentes participavam de 5 dias e noites de estresse físico e mental com marchas forçadas, caminhadas noturnas e escassez de comida e água.

Cartisano acabou sendo absolvido das acusações criminais, mas respondeu a diversos processos civis e foi proibido de admnistrar novos programas de reabilitação juvenil em Utah.

Mais tarde, ele abriu acampamentos semelhantes na Costa Rica, Porto Rico e nas Ilhas Virgens Americanas… Felizmente, nenhum deles obteve êxito graças à má fama do Acampamento no Inferno.

Depois disso, ele passou a trabalhar como supervisor de um dormitório para estudantes nativo-americanos em Oklahoma, até que faleceu em 2019, aos 63 anos.

Confira o trailer de ‘Acampamento no Inferno: Pesadelo Adolescente‘:

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Com direção de Liza Williams, o documentário mostra como os participantes foram submetidos a condições extremas no retiro, que acabou ficando conhecido como Acampamento no Inferno, localizado no deserto de Utah, nos EUA.

Ao longo de 1h30 minutos de duração, o documentário se apoia em depoimentos de pessoas que participaram do acampamento, revelando detalhes chocantes sobre os tratamentos desumanos aos quais foram submetidos.

Administrado pela Fundação Challenger, o acampamento foi fundado em 1990 por Steve Cartisano, um ex-oficial das forças armadas dos EUA, e a instituição cobrava US$ 15.900 dos pais, ‘garantindo’ que seus filhos voltariam para casa disciplinados e obedientes.

“Os anos 1980 foram uma época em que o mundo estava mudando”, diz uma parte do trailer. “Havia uma profunda preocupação de que a juventude dos Estados Unidos estava seguindo por maus caminhos.”

De acordo com o High Country News, as regras eram completamente rígidas e os jovens eram obrigados a passarem por revistas íntimas e adotar um visual militar, como cabelos raspados.

A Radio Times também divulgou que as crianças eram punidas com jejum forçado, no qual eram impedidas de comer suas rações de aveia diárias, entre outros castigos.

Um dos motivos para o encerramento das atividades foi a morte de uma adolescente de 16 anos, que acabou morrendo devido ao excesso de exercícios aos quais fora submetida, levando a instituição a responder criminalmente por abuso infantil e homicídio negligente.

Identificada como Kristin Chase, a adolescente desmaiou depois de ter alucinações enquando caminhava no topo do Planalto Kaiparaowits, morrendo logo em seguida.

Na autópsia, foi concluído que a causa da morte foi insolação e parada cardíaca devido ao esforço repetitivoauma autópsia concluiu que ela morreu de insolação por esforço, que provavelmente foi complicada pela altitude e pelas temperaturas extremamente altas.

Cartisano negou negligência na morte de Chase, argumentando que ela nem chegou a entrar na ‘zona de impacto’ do programa. Como anunciavam os folhetos, nesta fase os adolescentes participavam de 5 dias e noites de estresse físico e mental com marchas forçadas, caminhadas noturnas e escassez de comida e água.

Cartisano acabou sendo absolvido das acusações criminais, mas respondeu a diversos processos civis e foi proibido de admnistrar novos programas de reabilitação juvenil em Utah.

Mais tarde, ele abriu acampamentos semelhantes na Costa Rica, Porto Rico e nas Ilhas Virgens Americanas… Felizmente, nenhum deles obteve êxito graças à má fama do Acampamento no Inferno.

Depois disso, ele passou a trabalhar como supervisor de um dormitório para estudantes nativo-americanos em Oklahoma, até que faleceu em 2019, aos 63 anos.

Confira o trailer de ‘Acampamento no Inferno: Pesadelo Adolescente‘:

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