domingo , 22 dezembro , 2024

Conheça TODOS os filmes da franquia ‘O Predador’

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Sim, um dos grandes lançamentos do mês de setembro nos cinemas atende pelo título O Predador – e você talvez já tenha ouvido falar de algo assim no passado. Para os mais novos e os que não conhecem a fundo, vale lembrar que O Predador é um filme de 1987, que gerou uma continuação direta, dois derivados e uma espécie de reboot, chegando agora ao seu sexto exemplar dentro da franquia. Sim, pois é. Não são muitos filmes e ainda dá tempo para você recapitular, caso queira ficar inteirado para assistir ao novo filme.

Pensando nisso, resolvemos formular nossa nova matéria, que serve para os que não tiverem tanto tempo disponível em mãos, mas querem saber mais sobre esta franquia. Aqui, iremos comentar sobre todas as produções já feitas que trazem o caçador intergaláctico mais adorado (e também temido) do cinema. Portanto, prepare-se, o embate será violento.



O Predador

Tudo começou em 1987, neste filme que o grande crítico Gene Siskel definiu como: “um encontro entre Rambo e Aliens”. O astro Arnold Schwarzenegger já havia combatido todo tipo de adversário, se mostrando um verdadeiro exército de um homem só – como visto em Comando para Matar (1985). Justamente por isso, o mote desta obra era colocá-lo para enfrentar seu maior desafio, uma criatura espacial imbatível!

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Dirigido por John McTiernan (Duro de Matar), o filme traz Arnold à frente de uma equipe de soldados supertreinados, numa missão nas selvas da América Central. No time dos brucutus – que não tinham tempo para sangrar -, os grandalhões Carl Weathers e Jesse Ventura. Os sujeitos mais perigosos da Terra não contavam que fossem se deparar com uma ameaça extraterrestre, inimigo este que começa a matá-los um a um numa caçada implacável. O Predador, embora não tão apreciado em seu tempo, se tornou sucesso no mercado de vídeo e desenvolveu uma legião de culto. O diretor do novo filme, Shane Black, participa aqui como ator, e é dito ter ajudado com o roteiro.

Predador 2: A Caçada Continua

Schwarzenegger não topou voltar para a continuação, lançada três anos depois em 1990, então a solução foi trazer Danny Glover (em voga com o sucesso dos dois primeiros Máquina Mortífera) para viver o novo protagonista, o policial durão Mike Harrigan. O mote aqui, deixado claro nos primeiros segundos do filme, é a troca das florestas da América Central para uma nova selva, a Los Angeles de 1997!? O roteiro previa o aumento da criminalidade e do calor na cidade Californiana em apenas sete anos, usando a deixa para a nova visita do alien com cara de crustáceo, cabelo de dreads e atitude violenta.

O segundo Predador, sem o carisma do astro anterior (que crescia a cada novo lançamento nos cinemas), naufragou com crítica e público. Particularmente, o filme surge como bom entretenimento no quesito prazer culposo, dono de interessantes sátiras sociais e sua previsão do futuro da cidade. Na direção, saía McTiernan e entrava Stephen Hopkins (A Hora do Pesadelo 5 e Perdidos no Espaço – O Filme), no entanto, mesmo se tratando de criaturas diferentes (já que o alien do primeiro filme morria ao final), o gigante Kevin Peter Hall “reprisava” o papel do antagonista. Foi aqui também que pela primeira vez houve menção a um possível encontro entre o Predador e o Alien (o Xenomorfo) – num pequeno detalhe no desfecho (um crânio do alienígena cabeçudo pode ser visto dentro da nave do Predador). Outra curiosidade é que o ator Gary Busey interpreta aqui um cientista chamado Keys; no novo filme, seu filho na vida real Jake Busey tem um personagem de mesmo nome, possivelmente seu filho também nas telas.

Alien Vs. Predador

Sim, demoraria mais de uma década para o exímio caçador de safári retornar à Terra. Por mais que os fãs clamassem por mais um filme do Predador, foi só em 2004 que o alienígena retornou aos cinemas e mesmo assim não num filme solo. A ideia para este encontro de colossos interplanetários surgiu numa HQ de 1989 (na época tínhamos apenas o primeiro filme do Predador e os dois primeiros do Alien), criada por Randy Stradley e Chris Warner. Depois disso, inúmeros games reproduziram o duelo de titãs, o primeiro deles datando de 1993. Com o sucesso de Freddy VS Jason (2003), os produtores resolveram apostar suas fichas e levar a batalha às telas.

Nenhum dos protagonistas originais decidiu se envolver, assim nada de Sigourney Weaver, Arnold Schwarzenegger ou Danny Glover. Ao invés, tínhamos a bela e talentosa Sanaa Lathan, desconhecida do grande público, sofrendo num longa de roteiro pra lá de cambaleante. A direção do mecânico Paul W.S. Anderson também não ajudou muito. A trama mostra uma equipe de cientistas aventureiros, descobrindo uma pirâmide enterrada no gelo do Ártico. O local está infestado de Aliens, inclusive portando uma Rainha aprisionada, como parte do treinamento na Terra dos Predadores. Sim, nada faz muito sentido. Esse foi o primeiro filme (ou derivado) a trazer os Aliens ao nosso planeta.

Aliens Vs. Predador 2

Não existe nada ruim que não possa piorar. Partindo deste conceito, nem sequer Paul W.S. Anderson quis retornar para mais um filme desta franquia derivada. Em seu lugar, entravam os irmãos Strause, Colin e Greg. Mais escuro, sombrio e quase incompreensível visualmente, a continuação de AVP teve a audácia de reduzir as renomadas criaturas interplanetárias a assassinos psicopatas de filmes slasher. Não existe muita diferença entre este filme e um terror genérico qualquer, no qual um maníaco sai fazendo vítimas numa noite escura. Nem sequer o inóspito território gelado – alienígena por si só, embora passado na Terra – temos aqui, e a ação se desenvolve numa vizinhança americana, com direito a estúpidos personagens colegiais. É sério! É como encontrar Papai Noel num boteco.

O primeiro AVP não foi um sucesso, por assim dizer, mas gerou lucro suficiente para que esta sequência recebesse o sinal verde. A grande questão ao final daquele filme era a criatura que ficou conhecida como “Predalien”, o Alien fecundado a partir de um Predador. Bem, podemos dizer que a criatura é apenas mais um dos elementos decepcionantes deste longa de 2007. Quando uma franquia que já teve nomes como Sigourney Weaver, Schwarzenegger e Glover protagonizando, resolve utilizar Reiko Aylesworth (coadjuvante da série 24 Horas) para combater as bestas celestiais, sabemos que estão “fazendo isso errado”!

Predadores

O diretor Robert Rodriguez é um fã declarado da mitologia em torno do alienígena caçador – como todo nerd e geek. Quando se tornou um nome poderoso na indústria de Hollywood, um de seus objetivos era conseguir colocar as mãos nesta franquia – vontade esta que finalmente concretizava em 2010. Com produção de Rodriguez, Predadores surgiu como um reinício para a franquia e uma das grandes apostas para o verão norte-americano de seu respectivo ano, visando uma série de novos filmes. Infelizmente, a proposta do diretor mexicano não atingiu o esperado de crítica e público, terminando por morrer na praia.

Mais uma vez, uma das principais fraquezas é a falta de bons personagens e bons intérpretes dispostos a trazer carisma ao produto. O principal problema que continua a assombrar as sequências desta franquia é a sua ambição – quando o caminho a seguir seria o minimalista, tal qual o primeiro longa. Nada de exageros, é necessário voltar ao básico. Veja esta premissa, por exemplo: um grupo dos mais variados tipos de assassinos da Terra acorda numa floresta sem lembrar de nada e se vê perseguido por forças sobrenaturais. Obviamente, a intenção era recriar o clima do original de 1987, com o cenário da selva e um grupo de combatentes armados até os dentes. No entanto, viríamos logo a perceber que eles não estavam em nosso planeta, mas sim na terra natal dos alienígenas. O elenco conta ainda com nossa conterrânea Alice Braga. Apesar de algumas escorregadas, o filme não chega ao nível de ruindade dos AVPs.

O Predador

Por falar em voltar ao básico, às raízes, é exatamente isso que a nova investida na franquia O Predador parece fazer. O sexto filme soa igualmente como um reboot, este, porém, parece reconhecer a existência de seus predecessores e, inclusive, utilizar referências. Uma delas já conseguimos pegar antes de assistir ao filme, a presença de Keys, vivido por Jake Busey, referência ao personagem de seu pai, Gary Busey no segundo filme, de mesmo sobrenome na trama também. Fora isso, teremos trechos na selva com militares fortemente armados, mas igualmente momentos dentro de laboratórios e na cidade – que serve de elo com os dois primeiros filmes. Resta saber se Predadores será citado.

Aqui temos um elenco bem eclético de nomes talentosos, desde o menino Jacob Tremblay, passando por Sterling K. Brown, até nomes femininos famosos como Olivia Munn e Yvonne Strahovski. Fora isso, atrás das câmeras temos o roteiro e direção de Shane Black – responsável pelos divertidos Beijos e Tiros (2005) e Dois Caras Legais (2016). Estamos na torcida para que a nova investida em um filme do Predador seja uma “agradável” volta ao passado.

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Sim, um dos grandes lançamentos do mês de setembro nos cinemas atende pelo título O Predador – e você talvez já tenha ouvido falar de algo assim no passado. Para os mais novos e os que não conhecem a fundo, vale lembrar que O Predador é um filme de 1987, que gerou uma continuação direta, dois derivados e uma espécie de reboot, chegando agora ao seu sexto exemplar dentro da franquia. Sim, pois é. Não são muitos filmes e ainda dá tempo para você recapitular, caso queira ficar inteirado para assistir ao novo filme.

Pensando nisso, resolvemos formular nossa nova matéria, que serve para os que não tiverem tanto tempo disponível em mãos, mas querem saber mais sobre esta franquia. Aqui, iremos comentar sobre todas as produções já feitas que trazem o caçador intergaláctico mais adorado (e também temido) do cinema. Portanto, prepare-se, o embate será violento.

O Predador

Tudo começou em 1987, neste filme que o grande crítico Gene Siskel definiu como: “um encontro entre Rambo e Aliens”. O astro Arnold Schwarzenegger já havia combatido todo tipo de adversário, se mostrando um verdadeiro exército de um homem só – como visto em Comando para Matar (1985). Justamente por isso, o mote desta obra era colocá-lo para enfrentar seu maior desafio, uma criatura espacial imbatível!

Dirigido por John McTiernan (Duro de Matar), o filme traz Arnold à frente de uma equipe de soldados supertreinados, numa missão nas selvas da América Central. No time dos brucutus – que não tinham tempo para sangrar -, os grandalhões Carl Weathers e Jesse Ventura. Os sujeitos mais perigosos da Terra não contavam que fossem se deparar com uma ameaça extraterrestre, inimigo este que começa a matá-los um a um numa caçada implacável. O Predador, embora não tão apreciado em seu tempo, se tornou sucesso no mercado de vídeo e desenvolveu uma legião de culto. O diretor do novo filme, Shane Black, participa aqui como ator, e é dito ter ajudado com o roteiro.

Predador 2: A Caçada Continua

Schwarzenegger não topou voltar para a continuação, lançada três anos depois em 1990, então a solução foi trazer Danny Glover (em voga com o sucesso dos dois primeiros Máquina Mortífera) para viver o novo protagonista, o policial durão Mike Harrigan. O mote aqui, deixado claro nos primeiros segundos do filme, é a troca das florestas da América Central para uma nova selva, a Los Angeles de 1997!? O roteiro previa o aumento da criminalidade e do calor na cidade Californiana em apenas sete anos, usando a deixa para a nova visita do alien com cara de crustáceo, cabelo de dreads e atitude violenta.

O segundo Predador, sem o carisma do astro anterior (que crescia a cada novo lançamento nos cinemas), naufragou com crítica e público. Particularmente, o filme surge como bom entretenimento no quesito prazer culposo, dono de interessantes sátiras sociais e sua previsão do futuro da cidade. Na direção, saía McTiernan e entrava Stephen Hopkins (A Hora do Pesadelo 5 e Perdidos no Espaço – O Filme), no entanto, mesmo se tratando de criaturas diferentes (já que o alien do primeiro filme morria ao final), o gigante Kevin Peter Hall “reprisava” o papel do antagonista. Foi aqui também que pela primeira vez houve menção a um possível encontro entre o Predador e o Alien (o Xenomorfo) – num pequeno detalhe no desfecho (um crânio do alienígena cabeçudo pode ser visto dentro da nave do Predador). Outra curiosidade é que o ator Gary Busey interpreta aqui um cientista chamado Keys; no novo filme, seu filho na vida real Jake Busey tem um personagem de mesmo nome, possivelmente seu filho também nas telas.

Alien Vs. Predador

Sim, demoraria mais de uma década para o exímio caçador de safári retornar à Terra. Por mais que os fãs clamassem por mais um filme do Predador, foi só em 2004 que o alienígena retornou aos cinemas e mesmo assim não num filme solo. A ideia para este encontro de colossos interplanetários surgiu numa HQ de 1989 (na época tínhamos apenas o primeiro filme do Predador e os dois primeiros do Alien), criada por Randy Stradley e Chris Warner. Depois disso, inúmeros games reproduziram o duelo de titãs, o primeiro deles datando de 1993. Com o sucesso de Freddy VS Jason (2003), os produtores resolveram apostar suas fichas e levar a batalha às telas.

Nenhum dos protagonistas originais decidiu se envolver, assim nada de Sigourney Weaver, Arnold Schwarzenegger ou Danny Glover. Ao invés, tínhamos a bela e talentosa Sanaa Lathan, desconhecida do grande público, sofrendo num longa de roteiro pra lá de cambaleante. A direção do mecânico Paul W.S. Anderson também não ajudou muito. A trama mostra uma equipe de cientistas aventureiros, descobrindo uma pirâmide enterrada no gelo do Ártico. O local está infestado de Aliens, inclusive portando uma Rainha aprisionada, como parte do treinamento na Terra dos Predadores. Sim, nada faz muito sentido. Esse foi o primeiro filme (ou derivado) a trazer os Aliens ao nosso planeta.

Aliens Vs. Predador 2

Não existe nada ruim que não possa piorar. Partindo deste conceito, nem sequer Paul W.S. Anderson quis retornar para mais um filme desta franquia derivada. Em seu lugar, entravam os irmãos Strause, Colin e Greg. Mais escuro, sombrio e quase incompreensível visualmente, a continuação de AVP teve a audácia de reduzir as renomadas criaturas interplanetárias a assassinos psicopatas de filmes slasher. Não existe muita diferença entre este filme e um terror genérico qualquer, no qual um maníaco sai fazendo vítimas numa noite escura. Nem sequer o inóspito território gelado – alienígena por si só, embora passado na Terra – temos aqui, e a ação se desenvolve numa vizinhança americana, com direito a estúpidos personagens colegiais. É sério! É como encontrar Papai Noel num boteco.

O primeiro AVP não foi um sucesso, por assim dizer, mas gerou lucro suficiente para que esta sequência recebesse o sinal verde. A grande questão ao final daquele filme era a criatura que ficou conhecida como “Predalien”, o Alien fecundado a partir de um Predador. Bem, podemos dizer que a criatura é apenas mais um dos elementos decepcionantes deste longa de 2007. Quando uma franquia que já teve nomes como Sigourney Weaver, Schwarzenegger e Glover protagonizando, resolve utilizar Reiko Aylesworth (coadjuvante da série 24 Horas) para combater as bestas celestiais, sabemos que estão “fazendo isso errado”!

Predadores

O diretor Robert Rodriguez é um fã declarado da mitologia em torno do alienígena caçador – como todo nerd e geek. Quando se tornou um nome poderoso na indústria de Hollywood, um de seus objetivos era conseguir colocar as mãos nesta franquia – vontade esta que finalmente concretizava em 2010. Com produção de Rodriguez, Predadores surgiu como um reinício para a franquia e uma das grandes apostas para o verão norte-americano de seu respectivo ano, visando uma série de novos filmes. Infelizmente, a proposta do diretor mexicano não atingiu o esperado de crítica e público, terminando por morrer na praia.

Mais uma vez, uma das principais fraquezas é a falta de bons personagens e bons intérpretes dispostos a trazer carisma ao produto. O principal problema que continua a assombrar as sequências desta franquia é a sua ambição – quando o caminho a seguir seria o minimalista, tal qual o primeiro longa. Nada de exageros, é necessário voltar ao básico. Veja esta premissa, por exemplo: um grupo dos mais variados tipos de assassinos da Terra acorda numa floresta sem lembrar de nada e se vê perseguido por forças sobrenaturais. Obviamente, a intenção era recriar o clima do original de 1987, com o cenário da selva e um grupo de combatentes armados até os dentes. No entanto, viríamos logo a perceber que eles não estavam em nosso planeta, mas sim na terra natal dos alienígenas. O elenco conta ainda com nossa conterrânea Alice Braga. Apesar de algumas escorregadas, o filme não chega ao nível de ruindade dos AVPs.

O Predador

Por falar em voltar ao básico, às raízes, é exatamente isso que a nova investida na franquia O Predador parece fazer. O sexto filme soa igualmente como um reboot, este, porém, parece reconhecer a existência de seus predecessores e, inclusive, utilizar referências. Uma delas já conseguimos pegar antes de assistir ao filme, a presença de Keys, vivido por Jake Busey, referência ao personagem de seu pai, Gary Busey no segundo filme, de mesmo sobrenome na trama também. Fora isso, teremos trechos na selva com militares fortemente armados, mas igualmente momentos dentro de laboratórios e na cidade – que serve de elo com os dois primeiros filmes. Resta saber se Predadores será citado.

Aqui temos um elenco bem eclético de nomes talentosos, desde o menino Jacob Tremblay, passando por Sterling K. Brown, até nomes femininos famosos como Olivia Munn e Yvonne Strahovski. Fora isso, atrás das câmeras temos o roteiro e direção de Shane Black – responsável pelos divertidos Beijos e Tiros (2005) e Dois Caras Legais (2016). Estamos na torcida para que a nova investida em um filme do Predador seja uma “agradável” volta ao passado.

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