segunda-feira , 18 novembro , 2024

Conheça os 15 Filmes Mais Interessantes do TIFF – O Festival de Toronto 2019

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O Festival de Toronto, ou TIFF, é um dos mais fortes termômetros do Oscar. Dele constantemente saem ou passam filmes que escalam até a maior noite da sétima arte, antes de sua estreia oficial. É só dar uma olhada nos dois últimos prêmios da Academia e perceber que filmes Oscarizáveis como Green Book, Nasce uma Estrela, Roma, A Forma da Água, Me Chame Pelo Seu Nome, Três Anúncios para um Crime, Lady Bird e O Destino de uma Nação marcaram presença no evento canadense antes de suas indicações.

Este ano a coisa não será diferente. Nossa Rafa Gomes já está presente no Festival, que teve seu início oficial hoje, assistindo a filmes a torto e a direito, além de participando de festas e eventos, e traz tudo direto do TIFF para você. A Cobertura você acompanha aqui no site e em nossas redes sociais, como Instagram, Twitter, Facebook e Youtube.



Pensando nisso, o CinePOP resolveu fazer um resumão do que de melhor passará pelo Festival este ano, selecionando 15 dos filmes mais interessantes. Vem conhecer e não esqueça de comentar.

Coringa

Com elogios infinitos da imprensa em sua estreia no Festival de Veneza, Coringa faz sua próxima parada no Festival de Toronto, antes da estreia mundial em outubro. O filme já vem gerando falatório de prêmios e pedigree tem de sobra. Protagonizado por um fenomenal Joaquin Phoenix, o longa é produzido por Martin Scorsese e traz ainda no elenco Robert De Niro e Zazie Beetz. Ao que tudo indica é uma dessas obras definidoras de seu gênero.

O Farol

Coringa é indiscutivelmente a estrela deste TIFF. Bem, o filme seria a estrela de qualquer evento, por se tratar de um dos longas mais hypados deste fim de ano. Mas ainda temos espaço para outras obras-sensação. Igualmente elogiadíssimo, O Farol (The Lighthouse) é o novo trabalho de Robert Eggers, diretor de A Bruxa (2015). Novamente o cineasta traz um terror conceitual, todo em preto e branco, sobre dois vigias de um farol numa misteriosa ilha da Nova Inglaterra, na década de 1890. Robert Pattinson e Willem Dafoe protagonizam e também já se fala em prêmios para eles. Digam se o Oscar já não está tomando forma?

Meu Nome é Dolemite

Homenagem ao cinema blaxploitation da década de 1970, este filme é a biografia do ator Rudy Ray Moore e sobre os bastidores de sua produção mais conhecida, Dolemite (1975). Fora isso, o filme marca os retornos de Eddie Murphy e Wesley Snipes, grandes atores negros das décadas de 1980 e 1990, a um filme de grande prestígio. Tem tudo para cortejar o Oscar também, embora seja um lançamento da Netflix.

Ford vs Ferrari

Outro filme com toda pompa de Oscar. Novo filme do diretor James Mangold, que terminou não emplacando forte no Oscar 2018 com Logan como os fãs desejavam. Mangold com este filme pode se redimir e voltar ao radar da Academia. Aqui, ele recria parte da história norte-americana, nesta produção que gira em torno de um acontecimento que marcou época. A fabricante Ford, com a ajuda do designer de carros Carroll Shelby (Matt Damon) e o audacioso piloto Ken Miles (Christian Bale), desafia a toda poderosa Ferrari para a exaustiva corrida 24 Horas de Le Mans em 1966.

Entre Facas e Segredos

Ah, como estávamos precisando de um bom suspense à moda antiga. Bem, e quando não estamos não é? Aqui, o diretor Rian Johnson, cheio de moral após ter dirigido o último episódio da franquia Star Wars, Os Últimos Jedi (2017), escreve e comanda um típico whodunit saído das páginas de Agatha Christie ou qualquer outro mestre do suspense. A trama mostra a investigação de um detetive (Daniel Craig) sobre o assassinato do patriarca (Christopher Plummer) de uma estranha e hostil família. Outro forte chamariz aqui, talvez o maior, é o elenco recheado, que já clama o posto de melhor grupo de atores do ano – com nomes como Chris Evans, Jamie Lee Curtis, Michael Shannon, Toni Collette, Don Johnson, Ana de Armas, Katherine Langford, entre outros.

A Lavanderia

Outra produção da Netflix com chances reais de Oscar. Bem, grande parte disso se deve pela presença de Meryl Streep como protagonista – já que qualquer espirro que a veterana dê automaticamente recebe indicação ao Oscar. Baseado no livro de Jake Bernstein sobre fraude de seguros e o sistema financeiro, que resultou no infame caso conhecido como “The Panama Papers”, a trama traz uma viúva desbaratinando o esquema de dois figurões. A direção é do premiado Steven Soderbergh e o elenco traz Gary Oldman e Antonio Banderas esbanjando estilo em seus personagens espalhafatosos como a dupla de advogados fraudulentos.

História de um Casamento

Já falamos em possibilidades de Oscar, certo? Bem, iremos continuar batendo nesta tecla, já que é a temporada propícia para isso. Aqui, quem comanda o show é o autoral Noah Baumbach (Frances Ha e Os Meyerowitz), que resolve dar uma olhada nos bastidores do casamento de um jovem casal, e o quanto suas decisões em relação aos altos e baixos da vida a dois interfere em seu pequeno filho. Esperem performances arrebatadores de Scarlett Johansson e Adam Driver como os protagonistas.

Luta por Justiça

Aqui temos uma história de representatividade racial para a corrida do Oscar, pronta para emocionar. Dirigido por Destin Daniel Cretton (Temporário 12), Just Mercy (no original) é baseado no livro do advogado Bryan Stevenson e traz uma trama sobre a luta para livrar um homem injustamente condenado do corredor da morte. Fora isso, o elenco traz dois veteranos do MCU: Michael B. Jordan (o vilão de Pantera Negra), que interpreta o próprio Stevenson, um representante dos direitos civis americanos, e Brie Larson (a Capitã Marvel), no papel de Eva Ansley. O Vencedor do Oscar Jamie Foxx completa o trio principal como o homem condenado.

Dois Papas

O Brasil vai marcar presença no Festival de Toronto das mais variadas formas, inclusive com a exibição do elogiadíssimo Bacurau, um dos filmes nacionais do ano – já em cartaz por aqui. Outro grande nome de nosso cinema a emplacar por lá é o de Fernando Meirelles, diretor do cultuado Cidade de Deus (2002), que lança por lá este Dois Papas, relato sobre a colisão entre as santidades da igreja católica, Bento e Francisco. Na troca da autoridade máxima, o filme nos leva pelos bastidores entre o tradicionalista e o reformista, respectivamente interpretados por Anthony Hopkins e Jonathan Pryce.

Lucy in the Sky

Fazendo uso do título de uma canção dos Beatles, este filme marca a estreia na direção de longas do cineasta Noah Hawley, mais conhecidos por seu trabalho em séries como Bones, Fargo e Legião. O chamariz é a presença da premiada Natalie Portman, que protagoniza como uma astronauta retornando ao nosso planeta após uma missão no espaço, sem conseguir encontrar lugar no mundo após a experiência transcendental. Ellen Burstyn, Jon Hamm e Zazie Beetz (um dos nomes deste TIFF) completam o elenco.

Harriet

Outro forte candidato a indicações, este filme traz todos os quesitos de representatividade que os membros da Academia têm prestado atenção cada vez mais. É dirigido, protagonizado e fala sobre a luta real de mulheres negras na história dos EUA. Quem comanda é Kasi Lemmons, mais conhecida como atriz de filmes como O Silêncio dos Inocentes (1991) e O Mistério de Candyman (1992). O relato aqui é definitivamente digno, apresentando a biografia de Harriet Tubman, uma mulher que foge da escravidão para se tornar uma verdadeira heroína na luta pela liberdade de escravos. Quem vive a personagem histórica é Cynthia Erivo (que chamou atenção em As Viúvas) e o filme conta ainda com a presença da talentosa atriz e cantora Janelle Monáe.

Judy

Por falar em figuras históricas e prêmios, a Academia adora homenagens ao cinema. Uma que certamente ficará nos holofotes nesta temporada é a biografia de Judy Garland, estrela de O Mágico de Oz (1939), que viveu altos e baixos na carreira, e lutou contra a dependência de drogas. O filme é anunciado como trazendo uma performance arrebatadora de Renée Zellweger no papel principal, atriz que igualmente conhece bem fama e ostracismo, o paralelo ideal que os votantes tanto apreciam.

Jojo Rabbit

Já tivemos filmes de vários estilos e gêneros. Mas o prêmio de filme mais WTF do Festival (e quem sabe do ano) pode ir para este longa adaptado e dirigido por Taika Waititi (Thor Ragnarok), cineasta conhecido por um estilo de humor muito peculiar, daquele que faz piada nos momentos mais impróprios. É só dar uma olhada em seu currículo para saber exatamente do que falamos. Aqui, por exemplo, temos uma comédia dramática, passada na Segunda Guerra Mundial, sobre um menino alemão que descobre que sua mãe está escondendo uma menina Judia em sua casa. E toma-lhe Scarlett Johansson, aqui no papel da mãe do menino. O próprio Waititi interpreta Hitler.

Seberg

Na corrida pelo Oscar tudo pode acontecer. Agora, já imaginou se o antigo casal de protagonistas do “odiado” Crepúsculo começa 2020 indicados ao Oscar? Enquanto Robert Pattinson tem chances por O Farol, Kristen Stewart (a única americana a levar o César, o Oscar francês, para a casa) vem atraindo atenção com seu desempenho no papel da atriz francesa Jean Seberg. O filme relata a história real de perseguição que a artista sofreu do FBI por seu envolvimento com o ativista Hakim Jamal (papel de Anthony Mackie). Completando o elenco, Zazie Beetz (sim, ela de novo!), Vince Vaughn e Margaret Qualley (que roubou a cena em Era uma Vez em Hollywood, de Quentin Tarantino).

Wasp Network

Por falar em presença brasileira em Toronto, aqui temos nosso celebrado Wagner Moura como um dos protagonistas do novo trabalho do talentoso Olivier Assayas (Acima das Nuvens e Personal Shopper). Escrito e dirigido pelo cineasta francês, o filme relata a história real de cinco prisioneiros políticos cubanos, mantidos nos EUA desde os anos 1990, devido a acusações de espionagem. Dentre as protagonistas, apenas a bela Ana de Armas é de fato cubana. Mas ei, esta é a magia do cinema. Completando o time, além de Armas e do brasileiro Moura, temos a espanhola Penélope Cruz, o mexicano Gael García Bernal e o venezuelano Edgar Ramírez.

Bônus:

Uncut Gems

Além de Robert Pattinson e Kristen Stewart, imaginem a cara de cu dos cinéfilos chatos e pedantes caso Adam Sandler leve uma indicação ao Oscar como vem sendo muito anunciado. É fato que a Academia não gosta de dar o braço a torcer e nomear comediantes, algo notório em sua história – que o digam Eddie Murphy e Jim Carrey. Mas Sandler já teve trabalhos dignos, como Embriagado de Amor (2002) e mais recentemente Os Meyerowitz, exibido em Cannes. Ao se juntar com os diretores subversivos Benny e Josh Safdie para uma história sobre um homem desesperado, precisando encontrar um jeito de pagar suas dívidas, o ator e comediante caminha em território de prêmios e pode dar uma guinada em sua carreira.

First Love

Não podíamos terminar a lista sem um exemplar de nossa mostra preferida dentro do Festival, a Midnight Madness, a chamada sessão de meia noite, casa os filmes de terror, fantasia e em geral dos mais insanos de qualquer festival de cinema. E no TIFF não é diferente. Aqui, selecionamos o novo trabalho do alucinado diretor japonês Takashi Miike (Audição e 13 Assassinos). Na trama, um jovem boxeador e uma prostituta ficam no meio de um esquema de tráfico de drogas durante uma noite em Tóquio. Não esperamos nada menos que a grandiosidade deste lendário cineasta.

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O Festival de Toronto, ou TIFF, é um dos mais fortes termômetros do Oscar. Dele constantemente saem ou passam filmes que escalam até a maior noite da sétima arte, antes de sua estreia oficial. É só dar uma olhada nos dois últimos prêmios da Academia e perceber que filmes Oscarizáveis como Green Book, Nasce uma Estrela, Roma, A Forma da Água, Me Chame Pelo Seu Nome, Três Anúncios para um Crime, Lady Bird e O Destino de uma Nação marcaram presença no evento canadense antes de suas indicações.

Este ano a coisa não será diferente. Nossa Rafa Gomes já está presente no Festival, que teve seu início oficial hoje, assistindo a filmes a torto e a direito, além de participando de festas e eventos, e traz tudo direto do TIFF para você. A Cobertura você acompanha aqui no site e em nossas redes sociais, como Instagram, Twitter, Facebook e Youtube.

Pensando nisso, o CinePOP resolveu fazer um resumão do que de melhor passará pelo Festival este ano, selecionando 15 dos filmes mais interessantes. Vem conhecer e não esqueça de comentar.

Coringa

Com elogios infinitos da imprensa em sua estreia no Festival de Veneza, Coringa faz sua próxima parada no Festival de Toronto, antes da estreia mundial em outubro. O filme já vem gerando falatório de prêmios e pedigree tem de sobra. Protagonizado por um fenomenal Joaquin Phoenix, o longa é produzido por Martin Scorsese e traz ainda no elenco Robert De Niro e Zazie Beetz. Ao que tudo indica é uma dessas obras definidoras de seu gênero.

O Farol

Coringa é indiscutivelmente a estrela deste TIFF. Bem, o filme seria a estrela de qualquer evento, por se tratar de um dos longas mais hypados deste fim de ano. Mas ainda temos espaço para outras obras-sensação. Igualmente elogiadíssimo, O Farol (The Lighthouse) é o novo trabalho de Robert Eggers, diretor de A Bruxa (2015). Novamente o cineasta traz um terror conceitual, todo em preto e branco, sobre dois vigias de um farol numa misteriosa ilha da Nova Inglaterra, na década de 1890. Robert Pattinson e Willem Dafoe protagonizam e também já se fala em prêmios para eles. Digam se o Oscar já não está tomando forma?

Meu Nome é Dolemite

Homenagem ao cinema blaxploitation da década de 1970, este filme é a biografia do ator Rudy Ray Moore e sobre os bastidores de sua produção mais conhecida, Dolemite (1975). Fora isso, o filme marca os retornos de Eddie Murphy e Wesley Snipes, grandes atores negros das décadas de 1980 e 1990, a um filme de grande prestígio. Tem tudo para cortejar o Oscar também, embora seja um lançamento da Netflix.

Ford vs Ferrari

Outro filme com toda pompa de Oscar. Novo filme do diretor James Mangold, que terminou não emplacando forte no Oscar 2018 com Logan como os fãs desejavam. Mangold com este filme pode se redimir e voltar ao radar da Academia. Aqui, ele recria parte da história norte-americana, nesta produção que gira em torno de um acontecimento que marcou época. A fabricante Ford, com a ajuda do designer de carros Carroll Shelby (Matt Damon) e o audacioso piloto Ken Miles (Christian Bale), desafia a toda poderosa Ferrari para a exaustiva corrida 24 Horas de Le Mans em 1966.

Entre Facas e Segredos

Ah, como estávamos precisando de um bom suspense à moda antiga. Bem, e quando não estamos não é? Aqui, o diretor Rian Johnson, cheio de moral após ter dirigido o último episódio da franquia Star Wars, Os Últimos Jedi (2017), escreve e comanda um típico whodunit saído das páginas de Agatha Christie ou qualquer outro mestre do suspense. A trama mostra a investigação de um detetive (Daniel Craig) sobre o assassinato do patriarca (Christopher Plummer) de uma estranha e hostil família. Outro forte chamariz aqui, talvez o maior, é o elenco recheado, que já clama o posto de melhor grupo de atores do ano – com nomes como Chris Evans, Jamie Lee Curtis, Michael Shannon, Toni Collette, Don Johnson, Ana de Armas, Katherine Langford, entre outros.

A Lavanderia

Outra produção da Netflix com chances reais de Oscar. Bem, grande parte disso se deve pela presença de Meryl Streep como protagonista – já que qualquer espirro que a veterana dê automaticamente recebe indicação ao Oscar. Baseado no livro de Jake Bernstein sobre fraude de seguros e o sistema financeiro, que resultou no infame caso conhecido como “The Panama Papers”, a trama traz uma viúva desbaratinando o esquema de dois figurões. A direção é do premiado Steven Soderbergh e o elenco traz Gary Oldman e Antonio Banderas esbanjando estilo em seus personagens espalhafatosos como a dupla de advogados fraudulentos.

História de um Casamento

Já falamos em possibilidades de Oscar, certo? Bem, iremos continuar batendo nesta tecla, já que é a temporada propícia para isso. Aqui, quem comanda o show é o autoral Noah Baumbach (Frances Ha e Os Meyerowitz), que resolve dar uma olhada nos bastidores do casamento de um jovem casal, e o quanto suas decisões em relação aos altos e baixos da vida a dois interfere em seu pequeno filho. Esperem performances arrebatadores de Scarlett Johansson e Adam Driver como os protagonistas.

Luta por Justiça

Aqui temos uma história de representatividade racial para a corrida do Oscar, pronta para emocionar. Dirigido por Destin Daniel Cretton (Temporário 12), Just Mercy (no original) é baseado no livro do advogado Bryan Stevenson e traz uma trama sobre a luta para livrar um homem injustamente condenado do corredor da morte. Fora isso, o elenco traz dois veteranos do MCU: Michael B. Jordan (o vilão de Pantera Negra), que interpreta o próprio Stevenson, um representante dos direitos civis americanos, e Brie Larson (a Capitã Marvel), no papel de Eva Ansley. O Vencedor do Oscar Jamie Foxx completa o trio principal como o homem condenado.

Dois Papas

O Brasil vai marcar presença no Festival de Toronto das mais variadas formas, inclusive com a exibição do elogiadíssimo Bacurau, um dos filmes nacionais do ano – já em cartaz por aqui. Outro grande nome de nosso cinema a emplacar por lá é o de Fernando Meirelles, diretor do cultuado Cidade de Deus (2002), que lança por lá este Dois Papas, relato sobre a colisão entre as santidades da igreja católica, Bento e Francisco. Na troca da autoridade máxima, o filme nos leva pelos bastidores entre o tradicionalista e o reformista, respectivamente interpretados por Anthony Hopkins e Jonathan Pryce.

Lucy in the Sky

Fazendo uso do título de uma canção dos Beatles, este filme marca a estreia na direção de longas do cineasta Noah Hawley, mais conhecidos por seu trabalho em séries como Bones, Fargo e Legião. O chamariz é a presença da premiada Natalie Portman, que protagoniza como uma astronauta retornando ao nosso planeta após uma missão no espaço, sem conseguir encontrar lugar no mundo após a experiência transcendental. Ellen Burstyn, Jon Hamm e Zazie Beetz (um dos nomes deste TIFF) completam o elenco.

Harriet

Outro forte candidato a indicações, este filme traz todos os quesitos de representatividade que os membros da Academia têm prestado atenção cada vez mais. É dirigido, protagonizado e fala sobre a luta real de mulheres negras na história dos EUA. Quem comanda é Kasi Lemmons, mais conhecida como atriz de filmes como O Silêncio dos Inocentes (1991) e O Mistério de Candyman (1992). O relato aqui é definitivamente digno, apresentando a biografia de Harriet Tubman, uma mulher que foge da escravidão para se tornar uma verdadeira heroína na luta pela liberdade de escravos. Quem vive a personagem histórica é Cynthia Erivo (que chamou atenção em As Viúvas) e o filme conta ainda com a presença da talentosa atriz e cantora Janelle Monáe.

Judy

Por falar em figuras históricas e prêmios, a Academia adora homenagens ao cinema. Uma que certamente ficará nos holofotes nesta temporada é a biografia de Judy Garland, estrela de O Mágico de Oz (1939), que viveu altos e baixos na carreira, e lutou contra a dependência de drogas. O filme é anunciado como trazendo uma performance arrebatadora de Renée Zellweger no papel principal, atriz que igualmente conhece bem fama e ostracismo, o paralelo ideal que os votantes tanto apreciam.

Jojo Rabbit

Já tivemos filmes de vários estilos e gêneros. Mas o prêmio de filme mais WTF do Festival (e quem sabe do ano) pode ir para este longa adaptado e dirigido por Taika Waititi (Thor Ragnarok), cineasta conhecido por um estilo de humor muito peculiar, daquele que faz piada nos momentos mais impróprios. É só dar uma olhada em seu currículo para saber exatamente do que falamos. Aqui, por exemplo, temos uma comédia dramática, passada na Segunda Guerra Mundial, sobre um menino alemão que descobre que sua mãe está escondendo uma menina Judia em sua casa. E toma-lhe Scarlett Johansson, aqui no papel da mãe do menino. O próprio Waititi interpreta Hitler.

Seberg

Na corrida pelo Oscar tudo pode acontecer. Agora, já imaginou se o antigo casal de protagonistas do “odiado” Crepúsculo começa 2020 indicados ao Oscar? Enquanto Robert Pattinson tem chances por O Farol, Kristen Stewart (a única americana a levar o César, o Oscar francês, para a casa) vem atraindo atenção com seu desempenho no papel da atriz francesa Jean Seberg. O filme relata a história real de perseguição que a artista sofreu do FBI por seu envolvimento com o ativista Hakim Jamal (papel de Anthony Mackie). Completando o elenco, Zazie Beetz (sim, ela de novo!), Vince Vaughn e Margaret Qualley (que roubou a cena em Era uma Vez em Hollywood, de Quentin Tarantino).

Wasp Network

Por falar em presença brasileira em Toronto, aqui temos nosso celebrado Wagner Moura como um dos protagonistas do novo trabalho do talentoso Olivier Assayas (Acima das Nuvens e Personal Shopper). Escrito e dirigido pelo cineasta francês, o filme relata a história real de cinco prisioneiros políticos cubanos, mantidos nos EUA desde os anos 1990, devido a acusações de espionagem. Dentre as protagonistas, apenas a bela Ana de Armas é de fato cubana. Mas ei, esta é a magia do cinema. Completando o time, além de Armas e do brasileiro Moura, temos a espanhola Penélope Cruz, o mexicano Gael García Bernal e o venezuelano Edgar Ramírez.

Bônus:

Uncut Gems

Além de Robert Pattinson e Kristen Stewart, imaginem a cara de cu dos cinéfilos chatos e pedantes caso Adam Sandler leve uma indicação ao Oscar como vem sendo muito anunciado. É fato que a Academia não gosta de dar o braço a torcer e nomear comediantes, algo notório em sua história – que o digam Eddie Murphy e Jim Carrey. Mas Sandler já teve trabalhos dignos, como Embriagado de Amor (2002) e mais recentemente Os Meyerowitz, exibido em Cannes. Ao se juntar com os diretores subversivos Benny e Josh Safdie para uma história sobre um homem desesperado, precisando encontrar um jeito de pagar suas dívidas, o ator e comediante caminha em território de prêmios e pode dar uma guinada em sua carreira.

First Love

Não podíamos terminar a lista sem um exemplar de nossa mostra preferida dentro do Festival, a Midnight Madness, a chamada sessão de meia noite, casa os filmes de terror, fantasia e em geral dos mais insanos de qualquer festival de cinema. E no TIFF não é diferente. Aqui, selecionamos o novo trabalho do alucinado diretor japonês Takashi Miike (Audição e 13 Assassinos). Na trama, um jovem boxeador e uma prostituta ficam no meio de um esquema de tráfico de drogas durante uma noite em Tóquio. Não esperamos nada menos que a grandiosidade deste lendário cineasta.

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