domingo , 22 dezembro , 2024

Conheça Uncharted | Adaptação do Game que terá Tom Holland como protagonista

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Bom, tecnicamente, eu fiz…”

Depois de diversas idas e vindas, demoras em atualizar o andamento da produção e até em escolher seu protagonista, parece que finalmente a adaptação da saga Uncharted para os cinemas está tomando forma. Recentemente o astro da produção, Tom Holland, publicou fotos em sua rede social de como anda seu processo de condicionamento físico para viver o jovem Nathan Drake.

O elenco conta ainda com outros nomes estelares como Mark Wahlberg interpretando o mentor de Nathan, Victor Sullivan, além de Antonio Banderas em papel ainda não revelado. A direção está na mão de Ruben Fleischer (“Venom”, “Zumbilândia”, “Caça aos Gângsteres”) e o roteiro será assinado pela dupla Art Macum e Matt Holloway (“Homem de Ferro”, “Transformers: O Último Cavaleiro”).



O filme, porém, permanece sem maiores detalhes quanto a datas de trailers, imagens oficiais dos set de filmagens ou até de mais nomes que irão compor o elenco. Além dos envolvidos citados, sabe-se que Avi Arad irá produzir o filme. O produtor já é figurinha carimbada em adaptações produzidas pela Sony e também estará creditado como produtor da adaptação da saga “Metal Gear Solid”.

Semelhança entre o jovem Nathan Drake e Tom Holland é visível

No entanto, a marca já existe desde 2007 nos videogames e montou seu nome em cima de títulos lembrados com muito carinho pelos jogadores por seus ambientes variados, tramas instigantes de caça ao tesouro que prestavam tributo a filmes como “Indiana Jones” e jogos como “Tomb Raider”, além de um gameplay bastante funcional envolvendo movimentos de parkour e combates corpo a corpo.

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“Você é um velho sujo, Sullivan”

O primeiro game da série foi lançado para o Playstation 3 em 2007 com o título de “Uncharted: Drake’s Fortune” e desenvolvido pela Naughty Dog. Tendo um enredo bastante introdutório sobre seus personagens e a dinâmica que eles teriam entre si para os outros jogos, a trama segue o caçador de tesouros Nathan Drake na busca por El Dorado, ao mesmo tempo em que precisa se livrar de um grupo de mercenários que buscam o mesmo prêmio.

Durante a jornada, Drake contará com ajuda de dois personagens que se tornaram recorrentes na série: a jornalista Elena Fisher e do malandro veterano Victor Sullivan. Em seu lançamento, o jogo recebeu avaliações positivas por público e crítica. No agregador de notas Metacritic a pontuação de críticos profissionais ficou em 88, já na votação popular o jogo ficou com 7.9. As poucas observações negativas chamaram atenção para o gameplay de parkour que eventualmente poderia apresentar instabilidade e para a história em si, que apesar de divertida, não apresentava maiores atrativos.

Esse também foi o primeiro trabalho de Neil Druckmann como projetista de jogos e co-roteirista. Hoje um dos nomes mais conhecidos e respeitados da indústria de jogos, foi em “Drake’s Fortune” que Druckmann apresentou suas primeiras ideias de narrativas cinematográficas. Em 2009, a Naughty Dog lançou “Uncharted 2: Among Thieves” para o Playstation 3 e consolidando a franquia como um clássico dos exclusivos da Sony.

Uncharted 2 é um dos grandes clássicos do PS3

Tendo ouvido as poucas críticas recebidas pelo título anterior, a Naughty Dog decidiu abordar a trama do segundo capítulo de maneira mais aprofundada. Drake teria interação com uma gama maior de personagens, que por sua vez teriam objetivos e personalidades mais bem desenhadas do que em “Drake’s Fortune”, e por meio de diálogos sarcásticos e bem escritos, sua própria personalidade seria desenvolvida para o jogador. O sistema de combate e parkour também foram aprimorados.

O jogo também apresenta uma variedade maior de cenários. Em poucas horas o jogador vai de um museu na Turquia, para uma cidade no Himalaia, passando pelas montanhas a bordo de um trem lotado de inimigos. Essa variedade maior veio em decorrência do novo enredo, que colocava Nathan Drake seguindo as pistas do explorador Marco Polo na busca de Shangri-la. Foi um título também memorável por introduzir cenas de grande impacto, como a abertura do jogo em que Nathan acorda em um trem que descarrilou no Himalaia e está prestes a cair de lá, fazendo-o ter que escalar toda a estrutura. 

A alta qualidade e aceitação universal também lhe valeram o prêmio de jogo do ano em 2009 pela antiga VGX, derrotando títulos como “Batman: Arkham Asylum” e “Assassin’s Creed 2”. Em 2011, foi lançado o terceiro e último título da franquia para o Playstation 3, “Uncharted 3: Drake’s Deception”. 

A travessia do deserto em Uncharted 3 revelou todo o potencial gráfico do PS3

Único título sem o envolvimento de Neil Druckmann o terceiro capítulo coloca Nathan na busca de mais uma cidade perdida no tempo, dessa vez a cidade de Ubar (também chamada de Atlantis das Areias) no Oriente Médio. Sua única pista é o diário de Thomas Lawrence (o famoso Lawrence da Arábia). Novamente a saga foi recebida com aplausos da crítica e público que elogiaram seu visual belíssimo e narrativa cinematográfica. Esse também foi o primeiro jogo a abordar a infância do Nathan Drake e como ele conheceu Sullivan. Tal abordagem deve ser repetida na vindoura adaptação cinematográfica

Com a chegada do Playstation 4, com isso vem também todo um novo potencial de performance, e motivada pelo sucesso de “The Last of Us”  a Naughty Dog começou a produzir o quarto título da franquia. Dessa vez o Neil Druckmann voltaria como diretor e roteirista para conceder um ar bem mais intimista ao enredo, coisa que ele já havia feito anteriormente em “The Last of Us”.

Família é a temática central da quarta e última aventura de Nathan Drake

Esse novo tom é bastante presente na história através da temática de família. Exemplos são a relação entre Nathan e seu irmão, entre ele e Sullivan, entre ele e Elena e por aí vai. Desde o início “Uncharted 4: A Thief’s End” foi pensado para ser o capítulo final da quadrilogia e eventualmente entrega isso. As avaliações técnica e popular também se mantiveram impecáveis, encerrando a saga com a notável observação de jamais ter tido um jogo mal avaliado.

É possível para a versão dos cinemas da série ser bem sucedida. A receita de bolo praticada nos jogos, de entregar uma aventura empolgante e divertida, é bastante próxima da linguagem cinematográfica. O que o filme irá perder em interação direta do público com o desenrolar dos acontecimentos, pode ser ganha com um roteiro bem trabalhado e momentos bem dirigidos. 

 

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Depois de diversas idas e vindas, demoras em atualizar o andamento da produção e até em escolher seu protagonista, parece que finalmente a adaptação da saga Uncharted para os cinemas está tomando forma. Recentemente o astro da produção, Tom Holland, publicou fotos em sua rede social de como anda seu processo de condicionamento físico para viver o jovem Nathan Drake.

O elenco conta ainda com outros nomes estelares como Mark Wahlberg interpretando o mentor de Nathan, Victor Sullivan, além de Antonio Banderas em papel ainda não revelado. A direção está na mão de Ruben Fleischer (“Venom”, “Zumbilândia”, “Caça aos Gângsteres”) e o roteiro será assinado pela dupla Art Macum e Matt Holloway (“Homem de Ferro”, “Transformers: O Último Cavaleiro”).

O filme, porém, permanece sem maiores detalhes quanto a datas de trailers, imagens oficiais dos set de filmagens ou até de mais nomes que irão compor o elenco. Além dos envolvidos citados, sabe-se que Avi Arad irá produzir o filme. O produtor já é figurinha carimbada em adaptações produzidas pela Sony e também estará creditado como produtor da adaptação da saga “Metal Gear Solid”.

Semelhança entre o jovem Nathan Drake e Tom Holland é visível

No entanto, a marca já existe desde 2007 nos videogames e montou seu nome em cima de títulos lembrados com muito carinho pelos jogadores por seus ambientes variados, tramas instigantes de caça ao tesouro que prestavam tributo a filmes como “Indiana Jones” e jogos como “Tomb Raider”, além de um gameplay bastante funcional envolvendo movimentos de parkour e combates corpo a corpo.

“Você é um velho sujo, Sullivan”

O primeiro game da série foi lançado para o Playstation 3 em 2007 com o título de “Uncharted: Drake’s Fortune” e desenvolvido pela Naughty Dog. Tendo um enredo bastante introdutório sobre seus personagens e a dinâmica que eles teriam entre si para os outros jogos, a trama segue o caçador de tesouros Nathan Drake na busca por El Dorado, ao mesmo tempo em que precisa se livrar de um grupo de mercenários que buscam o mesmo prêmio.

Durante a jornada, Drake contará com ajuda de dois personagens que se tornaram recorrentes na série: a jornalista Elena Fisher e do malandro veterano Victor Sullivan. Em seu lançamento, o jogo recebeu avaliações positivas por público e crítica. No agregador de notas Metacritic a pontuação de críticos profissionais ficou em 88, já na votação popular o jogo ficou com 7.9. As poucas observações negativas chamaram atenção para o gameplay de parkour que eventualmente poderia apresentar instabilidade e para a história em si, que apesar de divertida, não apresentava maiores atrativos.

Esse também foi o primeiro trabalho de Neil Druckmann como projetista de jogos e co-roteirista. Hoje um dos nomes mais conhecidos e respeitados da indústria de jogos, foi em “Drake’s Fortune” que Druckmann apresentou suas primeiras ideias de narrativas cinematográficas. Em 2009, a Naughty Dog lançou “Uncharted 2: Among Thieves” para o Playstation 3 e consolidando a franquia como um clássico dos exclusivos da Sony.

Uncharted 2 é um dos grandes clássicos do PS3

Tendo ouvido as poucas críticas recebidas pelo título anterior, a Naughty Dog decidiu abordar a trama do segundo capítulo de maneira mais aprofundada. Drake teria interação com uma gama maior de personagens, que por sua vez teriam objetivos e personalidades mais bem desenhadas do que em “Drake’s Fortune”, e por meio de diálogos sarcásticos e bem escritos, sua própria personalidade seria desenvolvida para o jogador. O sistema de combate e parkour também foram aprimorados.

O jogo também apresenta uma variedade maior de cenários. Em poucas horas o jogador vai de um museu na Turquia, para uma cidade no Himalaia, passando pelas montanhas a bordo de um trem lotado de inimigos. Essa variedade maior veio em decorrência do novo enredo, que colocava Nathan Drake seguindo as pistas do explorador Marco Polo na busca de Shangri-la. Foi um título também memorável por introduzir cenas de grande impacto, como a abertura do jogo em que Nathan acorda em um trem que descarrilou no Himalaia e está prestes a cair de lá, fazendo-o ter que escalar toda a estrutura. 

A alta qualidade e aceitação universal também lhe valeram o prêmio de jogo do ano em 2009 pela antiga VGX, derrotando títulos como “Batman: Arkham Asylum” e “Assassin’s Creed 2”. Em 2011, foi lançado o terceiro e último título da franquia para o Playstation 3, “Uncharted 3: Drake’s Deception”. 

A travessia do deserto em Uncharted 3 revelou todo o potencial gráfico do PS3

Único título sem o envolvimento de Neil Druckmann o terceiro capítulo coloca Nathan na busca de mais uma cidade perdida no tempo, dessa vez a cidade de Ubar (também chamada de Atlantis das Areias) no Oriente Médio. Sua única pista é o diário de Thomas Lawrence (o famoso Lawrence da Arábia). Novamente a saga foi recebida com aplausos da crítica e público que elogiaram seu visual belíssimo e narrativa cinematográfica. Esse também foi o primeiro jogo a abordar a infância do Nathan Drake e como ele conheceu Sullivan. Tal abordagem deve ser repetida na vindoura adaptação cinematográfica

Com a chegada do Playstation 4, com isso vem também todo um novo potencial de performance, e motivada pelo sucesso de “The Last of Us”  a Naughty Dog começou a produzir o quarto título da franquia. Dessa vez o Neil Druckmann voltaria como diretor e roteirista para conceder um ar bem mais intimista ao enredo, coisa que ele já havia feito anteriormente em “The Last of Us”.

Família é a temática central da quarta e última aventura de Nathan Drake

Esse novo tom é bastante presente na história através da temática de família. Exemplos são a relação entre Nathan e seu irmão, entre ele e Sullivan, entre ele e Elena e por aí vai. Desde o início “Uncharted 4: A Thief’s End” foi pensado para ser o capítulo final da quadrilogia e eventualmente entrega isso. As avaliações técnica e popular também se mantiveram impecáveis, encerrando a saga com a notável observação de jamais ter tido um jogo mal avaliado.

É possível para a versão dos cinemas da série ser bem sucedida. A receita de bolo praticada nos jogos, de entregar uma aventura empolgante e divertida, é bastante próxima da linguagem cinematográfica. O que o filme irá perder em interação direta do público com o desenrolar dos acontecimentos, pode ser ganha com um roteiro bem trabalhado e momentos bem dirigidos. 

 

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