segunda-feira , 25 novembro , 2024

Convenção das Bruxas | Confira e compare as principais diferenças entre o original e o de 2020

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Anjelica Huston não apenas é uma lendária atriz como também deu vida a alguns dos personagens mais icônicos do cinema, incluindo Mortícia Addams. Entretanto, um de seus papéis mais assustadores é a de Eva Ernst, a Grande Bruxa da adorada adaptação de Convenção das Bruxas.

Não demoraria muito até que o filme original ganhasse uma releitura contemporânea para os cinemas, ainda mais para apresentar o clássico de Roald Dahl à nova geração – e Robert Zemeckis rapidamente se apropriou da atemporal história para entregar ao público uma versão modernizada e estrelada pela vencedora do Oscar Anne Hathaway.



Enquanto o novo longa-metragem vem dividindo tanto a crítica quanto o público, é inegável dizer que a obra cumpre seu papel de divertir – mas será que ela mantém a essência de sua predecessora? Ou será que as mudanças foram drásticas ao ponto de transformá-la em outra narrativa?

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Nessa mais nova matéria, o CinePOP separou as principais diferenças entre os dois filmes. Confira abaixo:

A HISTÓRIA DOS PAIS

Nos dois filmes, os pais do personagem principal morrem e o levam a morar com a avó. Entretanto, a versão de 1990 não oferece nenhuma explicação sobre o que aconteceu, diferente do novo filme: logo no começo, descobrimos que um trágico acidente de carro o deixou órfão, abrindo espaço para uma temática que explora como alguém lida com o luto.

A HISTÓRIA DA AVÓ

Ambos os filmes tratam a avó como uma traumatizada personagem que cruzou caminho com as medonhas bruxas quando criança e jurou proteger quem conseguisse das garras das vilãs. Entretanto, o longa-metragem original resolveu fornecer uma backstory bem mais arrepiante para ela: na obra de 1990, uma amiga de infância da avó foi enfeitiçada por uma bruxa e ficou presa em uma pintura, lentamente envelhecendo até morrer sob a impotência da família. Em 2020, essa pungente trama é mudada, visto que a amiga da avó é apenas transformada em uma galinha.

OS PODERES DA GRANDE BRUXA

Enquanto Huston fez um impecável trabalho como a Grande Bruxa, líder do clã que deseja exterminar todas as crianças do mundo, seus poderes se mostraram um tanto quanto limitados. Já em 2020, Zemeckis destina parte das sequências para explorar as habilidades de Hathaway no papel da antagonista – discriminando sua capacidade de voar, sua superforça e o fato de poder lançar raios pelas mãos.

AS BRUXAS

Ambas as produções se mantiveram fiéis à caracterização das bruxas do romance de Roald Dahl: carecas cheias de feridas, garras no lugar das mãos e pés sem dedos. Entretanto, quando Huston retirou sua máscara, revelou uma grotesca figura com queixo e nariz aduncos, verrugas e camadas de pele que se uniam em profundas rugas (cortesia de complexos efeitos de maquiagem que levavam seis horas para ficarem prontos). Hathaway, por sua vez, teve um tratamento mais singelo: mantendo sua aparência jovial, a única coisa que diferia era seu sorriso anormalmente largo que escondia dentes pontiagudos (nesse caso, alcançados através do CGI).

A BATALHA

Em 1990, a Grande Bruxa encontra sua ruína durante um jantar, durante o qual toma uma sopa enfeitiçada e se transforma em uma ratazana ao lado de suas comparsas. Já no remake, a antagonista eventualmente não bebe a poção e estrela uma última batalha contra a avó e contra as crianças antes de ser brutalmente assassinada por seu gato, Hades.

O GRAND FINALE

De certa forma, o diretor Nicolas Roeg acreditava em finais felizes e resolveu mudar o finale do romance de Dahl – uma escolha controversa, diga-se de passagem, mas compreensível dentro da atmosfera que desejava entregar ao público mais jovem. Pouco depois de derrotarem as bruxas, a assistente da Grande Bruxa reverte o feitiço e transforma o jovem protagonista de volta em criança. Na obra de 2020, as coisas são menos otimistas e mais realistas: não existe uma cura e o rapaz entende que permanecerá como rato para sempre. Entretanto, ele usa sua experiência para o bem e, ao lado da avó, comanda um exército de crianças com o objetivo de destruir todas as bruxas do mundo.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Não demoraria muito até que o filme original ganhasse uma releitura contemporânea para os cinemas, ainda mais para apresentar o clássico de Roald Dahl à nova geração – e Robert Zemeckis rapidamente se apropriou da atemporal história para entregar ao público uma versão modernizada e estrelada pela vencedora do Oscar Anne Hathaway.

Enquanto o novo longa-metragem vem dividindo tanto a crítica quanto o público, é inegável dizer que a obra cumpre seu papel de divertir – mas será que ela mantém a essência de sua predecessora? Ou será que as mudanças foram drásticas ao ponto de transformá-la em outra narrativa?

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Nos dois filmes, os pais do personagem principal morrem e o levam a morar com a avó. Entretanto, a versão de 1990 não oferece nenhuma explicação sobre o que aconteceu, diferente do novo filme: logo no começo, descobrimos que um trágico acidente de carro o deixou órfão, abrindo espaço para uma temática que explora como alguém lida com o luto.

A HISTÓRIA DA AVÓ

Ambos os filmes tratam a avó como uma traumatizada personagem que cruzou caminho com as medonhas bruxas quando criança e jurou proteger quem conseguisse das garras das vilãs. Entretanto, o longa-metragem original resolveu fornecer uma backstory bem mais arrepiante para ela: na obra de 1990, uma amiga de infância da avó foi enfeitiçada por uma bruxa e ficou presa em uma pintura, lentamente envelhecendo até morrer sob a impotência da família. Em 2020, essa pungente trama é mudada, visto que a amiga da avó é apenas transformada em uma galinha.

OS PODERES DA GRANDE BRUXA

Enquanto Huston fez um impecável trabalho como a Grande Bruxa, líder do clã que deseja exterminar todas as crianças do mundo, seus poderes se mostraram um tanto quanto limitados. Já em 2020, Zemeckis destina parte das sequências para explorar as habilidades de Hathaway no papel da antagonista – discriminando sua capacidade de voar, sua superforça e o fato de poder lançar raios pelas mãos.

AS BRUXAS

Ambas as produções se mantiveram fiéis à caracterização das bruxas do romance de Roald Dahl: carecas cheias de feridas, garras no lugar das mãos e pés sem dedos. Entretanto, quando Huston retirou sua máscara, revelou uma grotesca figura com queixo e nariz aduncos, verrugas e camadas de pele que se uniam em profundas rugas (cortesia de complexos efeitos de maquiagem que levavam seis horas para ficarem prontos). Hathaway, por sua vez, teve um tratamento mais singelo: mantendo sua aparência jovial, a única coisa que diferia era seu sorriso anormalmente largo que escondia dentes pontiagudos (nesse caso, alcançados através do CGI).

A BATALHA

Em 1990, a Grande Bruxa encontra sua ruína durante um jantar, durante o qual toma uma sopa enfeitiçada e se transforma em uma ratazana ao lado de suas comparsas. Já no remake, a antagonista eventualmente não bebe a poção e estrela uma última batalha contra a avó e contra as crianças antes de ser brutalmente assassinada por seu gato, Hades.

O GRAND FINALE

De certa forma, o diretor Nicolas Roeg acreditava em finais felizes e resolveu mudar o finale do romance de Dahl – uma escolha controversa, diga-se de passagem, mas compreensível dentro da atmosfera que desejava entregar ao público mais jovem. Pouco depois de derrotarem as bruxas, a assistente da Grande Bruxa reverte o feitiço e transforma o jovem protagonista de volta em criança. Na obra de 2020, as coisas são menos otimistas e mais realistas: não existe uma cura e o rapaz entende que permanecerá como rato para sempre. Entretanto, ele usa sua experiência para o bem e, ao lado da avó, comanda um exército de crianças com o objetivo de destruir todas as bruxas do mundo.

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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