quarta-feira , 20 novembro , 2024

‘Coringa 2’ e as Continuações que nem chegaram perto do sucesso de US$1 bilhão de seus originais

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Pode parecer que virou lugar comum os grandes blockbusters de Hollywood ultrapassarem a marca de US$1 bilhão em bilheteria mundial. Mas a verdade é que na história do cinema, apenas 52 filmes conquistaram o feito até hoje. O primeiro deles foi ‘Titanic’, ainda em 1997, um dos maiores fenômenos de popularidade da sétima arte.

Bem, na verdade, esse número aumenta para 55 filmes se contarmos ‘Jurassic Park’ (1993), ‘Star Wars: A Ameaça Fantasma’ (1999) e ‘Harry Potter e a Pedra Filosofal’ (2001). E por que não? Acontece que esses três só conseguiram chegar a tal valor graças a inúmeros relançamentos depois de sua estreia original. Então, conquistaram um bilhão de uma forma meio “roubada”.



Ou seja, o tal clube do bilhão ainda é bem seleto. Muitos gostariam de fazer parte dele, mas nem todos conseguem. Tem aqueles que chegaram bem perto disso (veja neste link). Por outro lado, pior do que quase atingir 1 bilhão, mas não conseguir, é ser a continuação de um filme de 1 bilhão que se torna um verdadeiro fracasso. Abaixo iremos apresentar alguns casos de “filhos pobres de pais ricos”. Essas são as continuações fracassadas de blockbusters que atingiram US$1 bilhão em bilheteria mundial. Confira.

Coringa: Delírio a Dois (2024)

Se o clube do bilhão é bastante seleto, outro clube é ainda mais seleto. Esse, no entanto, um clube depreciativo, das continuações fracassadas de sucessos retumbantes. E ‘Coringa: Delírio a Dois’ é o mais recente membro deste segundo clube. Absolutamente ninguém diria que o segundo ‘Coringa’ seria um filme tão amargo para os fãs. O longa era top 3 das produções mais aguardadas de 2024, e prometia se tornar um campeão de bilheteria.

Coringa’ (2019) foi um sucesso surpresa. O longa conquistou os fãs e se tornou o primeiro filme de censura alta a arrecadar mais de US$1 bilhão em bilheteria mundial na história do cinema. ‘Coringa’ fez US$1.078 bilhão em sua estadia nos cinemas. Muitos achavam que a sequência não iria repetir tamanho feito, mas ninguém poderia imaginar também que faria tão feio. É cedo para mensurar o fracasso de ‘Coringa 2’, mas com um mês em cartaz o filme fez até o momento US$201 milhões mundialmente, e talvez sequer chegue a US$250 milhões.

As Marvels (2023)

As Marvels’, infelizmente, entrará para a história como a primeira grande vergonha do MCU. Digo, em um aspecto financeiro. Conhecido por seus sucessos de crítica e público, o primeiro filme do estúdio a bater a barreira de 1 bilhão foi ‘Os Vingadores’ (2012). Depois disso, mais 10 filmes da Marvel bateram o valor, incluindo o recente ‘Deadpool e Wolverine’. Um deles, para a surpresa de muitos na época, foi a primeira superprodução da casa estrelada por uma mulher: ‘Capitã Marvel’.

Capitã Marvel’, um filme totalmente girlpower, foi um dos três filmes do estúdio a ultrapassar a marca em 2019 (o melhor ano do estúdio – e para o cinema de forma geral, num aspecto financeiro). O longa estrelado por Brie Larson arrecadou US$1.131 bilhão ao redor do mundo. Desta forma, a expectativa estava nas alturas pela continuação de tamanho sucesso esmagador. Mas eis que veio a pior decisão que a empresa poderia tomar: transformar a superprodução em um comercial para a Disney+.

Acontece que, ao invés de uma continuação para a história da Capitã, os executivos acharam por bem dividir as atenções e o protagonismo. Assim, Larson deixava de brilhar absoluta como no primeiro, e dividia os holofotes com duas novatas, saídas das séries da Marvel no Disney+ (Iman Vellani e Teyonah Parris). Resultado: ninguém foi ver o filme, com a arrecadação sendo a mais baixa para um filme da casa de todos os tempos. Mais baixa inclusive do que a do “filho renegado” ‘O Incrível Hulk’, de 2008. ‘As Marvels’ fez apenas US$206 milhões mundialmente.

Aquaman 2 – O Reino Perdido (2023)

aquaman

O ano de 2023 sintetizou muito a máxima “fadiga de super-heróis”, proferida exaustivamente nos principais veículos do meio. Enquanto alguns entusiastas rebatem dizendo que a fadiga é da mediocridade de algumas produções (o que faz sentido), ‘Deadpool e Wolverine’ provou que filmes do gênero ainda podem arrecadar rios de dinheiro. Por outro lado, ao mesmo tempo em que a Marvel parecia perdida, entregando alguns de seus piores filmes (‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania’ e ‘As Marvels’), a rival DC encontrava um destino ainda mais cruel: a extinção de seu universo por completo.

No dia 25 de outubro de 2022, James Gunn era anunciado como o novo chefe criativo do estúdio. E sua primeira ordem no cargo foi: deletar tudo e começar de novo. A mudança chegou logo após a constatação do fracasso de ‘Adão Negro’, estrelado por Dwayne Johnson; de certa forma o responsável pela reestruturação. O problema era que o estúdio ainda tinha quatro blockbusters para lançar no ano seguinte. Entre eles, a continuação de seu maior sucesso.

Aquaman’ (2018) conseguiu o que nenhum outro filme da casa havia feito: romper a barreira de 1 bilhão em bilheteria. Nem mesmo filmes elogiados, como ‘Mulher-Maravilha’ (2017), a união dos heróis da casa em ‘Batman vs. Superman’ (2016) ou ‘Liga da Justiça’ (2017) foram capazes de atrair tanta gente aos cinemas quanto o rei dos sete mares de Jason Momoa. Mas com a mudança, os fãs não viram necessidade de um investimento de sua parte. Assim, todos os filmes do estúdio em 2023 fracassaram. Incluindo ‘Aquaman 2’. O primeiro filme havia feito US$1.152 bilhão em bilheteria mundial. Já o segundo, caiu para menos da metade, com US$439 milhões mundiais. Mesmo abaixo, ‘As Marvels’ sonharia com um número desses, por exemplo.

Alice Através do Espelho (2016)

Depois que ‘Avatar’ (2009) revolucionou com o uso dos óculos 3D, elevando a tecnologia a outro patamar, é claro que outros filmes visaram pegar esse filão. Na época, muitos chegaram ao cúmulo de reverter o filme, gravado originalmente em 2D, para 3D, causando um efeito tacanho – como o remake de ‘Fúria de Titãs’ (2010). O primeiro real herdeiro de um 3D de qualidade foi ‘Alice no País das Maravilhas’ (2010), reimaginação do clássico animado da Disney (e o livro de Lewis Caroll antes), pelas mãos do diretor Tim Burton.

Alice no País das Maravilhas’ (2010) não é o melhor filme de Tim Burton. Ao contrário, talvez seja um de seus piores (certamente está incluído na conversa). Mas fez um sucesso absurdo, em especial com seu público-alvo, as crianças. É compreensível. Assim, ainda mais em 3D (com ingressos mais caros), o filme lucrou rios de dinheiro e se tornou o sexto filme da história a ultrapassar 1 bilhão em bilheteria, com US$ 1.025 bilhão mundiais. A coisa óbvia a se fazer era tirar às pressas uma sequência do papel. Mas ela demoraria muito a tomar forma. Seis anos se passaram, o que pode ser crucial para o hype de um filme. Nesse tempo, uma nova geração é formada. Assim, sem a direção de Burton, ‘Alice Através do Espelho’ (2016) sequer teve a seu favor a onda do 3D, que àquela altura já havia passado. A continuação arrecadou menos da metade do original com US$299 milhões em caixa pelo mundo.

Transformers – O Último Cavaleiro (2017)

Acredite, a franquia ‘Transformers’ já foi uma das mais rentáveis do cinema de Hollywood. E isso aconteceu há 10 anos. Bem, vamos por partes. Tudo começou em 2007, com a primeira adaptação em live-action de uma linha de brinquedos transformada em série em desenho na década de 1980. O primeiro filme arrecadou US$709 milhões mundiais, demonstrando o potencial da marca. Daí em diante, a cada filme, ‘Transformers’ arrecadava mais dinheiro, até finalmente ultrapassar a marca de 1 bilhão mundial com o terceiro filme em 2011.

O terceiro filme seria realmente o auge da franquia. O quarto filme, ‘A Era da Extinção’, lançado há 10 anos, em 2014, também ultrapassou US$1 bilhão, mas rendeu um pouco menos que seu antecessor. Nada que se preocupar, no entanto, afinal ainda fez mais que 1 bilhão. Esse jogo mudaria a partir do quinto filme, ‘O Último Cavaleiro’, que cairia esse valor pela metade – com US$605 milhões. Daí em diante foi uma espiral em queda, chegando ao último live-action até então (‘O Despertar das Feras’) com US$441 milhões e a animação ‘Transformers: O Início’ (2024) como o ponto baixo da franquia, com US$125 milhões mundiais até o momento.

Bônus: Han Solo (2018)

Finalizando a lista, temos o maior fracasso da franquia ‘Star Wars’ já nas mãos da Disney. Verdade seja dita, a franquia ‘Star Wars’ nunca foi tão rentável quanto desde que foi comprada pela Disney. O primeiro filme na nova casa foi ‘O Despertar da Força’ (2015), que arrecadou mundialmente US$2.071 bilhões. Sim, você leu certo, dois bilhões! A parte dois e três desta trilogia não chegaram perto de tamanho sucesso, mesmo assim ambas ultrapassaram a marca de 1 bilhão em bilheteria mundial – independente da opinião dos críticos. Até mesmo o primeiro derivado prequel, ‘Rogue One’, seguiu de perto nessa esteira de sucesso, com US$1.058 bilhão.

Nessa nova safra, apenas um filme não conquistou essa marca tão sonhada. Falamos de outra prequel, essa contando sobre a juventude do pirata espacial Han Solo. O filme ‘Han Solo: Uma História Star Wars’ passou por um grande drama em seus bastidores, com direito à troca de diretores e refilmagens às pressas. Quando isso ocorre nunca é um bom sinal. E para o longa realmente não foi, afinal ‘Han Solo’ sequer conseguiu metade de 1 bilhão, se tornando o “primo pobre” do grupo. O pretenso blockbuster arrecadou US$392 milhões mundiais, ficando bem abaixo do esperado.

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Bem, na verdade, esse número aumenta para 55 filmes se contarmos ‘Jurassic Park’ (1993), ‘Star Wars: A Ameaça Fantasma’ (1999) e ‘Harry Potter e a Pedra Filosofal’ (2001). E por que não? Acontece que esses três só conseguiram chegar a tal valor graças a inúmeros relançamentos depois de sua estreia original. Então, conquistaram um bilhão de uma forma meio “roubada”.

Ou seja, o tal clube do bilhão ainda é bem seleto. Muitos gostariam de fazer parte dele, mas nem todos conseguem. Tem aqueles que chegaram bem perto disso (veja neste link). Por outro lado, pior do que quase atingir 1 bilhão, mas não conseguir, é ser a continuação de um filme de 1 bilhão que se torna um verdadeiro fracasso. Abaixo iremos apresentar alguns casos de “filhos pobres de pais ricos”. Essas são as continuações fracassadas de blockbusters que atingiram US$1 bilhão em bilheteria mundial. Confira.

Coringa: Delírio a Dois (2024)

Se o clube do bilhão é bastante seleto, outro clube é ainda mais seleto. Esse, no entanto, um clube depreciativo, das continuações fracassadas de sucessos retumbantes. E ‘Coringa: Delírio a Dois’ é o mais recente membro deste segundo clube. Absolutamente ninguém diria que o segundo ‘Coringa’ seria um filme tão amargo para os fãs. O longa era top 3 das produções mais aguardadas de 2024, e prometia se tornar um campeão de bilheteria.

Coringa’ (2019) foi um sucesso surpresa. O longa conquistou os fãs e se tornou o primeiro filme de censura alta a arrecadar mais de US$1 bilhão em bilheteria mundial na história do cinema. ‘Coringa’ fez US$1.078 bilhão em sua estadia nos cinemas. Muitos achavam que a sequência não iria repetir tamanho feito, mas ninguém poderia imaginar também que faria tão feio. É cedo para mensurar o fracasso de ‘Coringa 2’, mas com um mês em cartaz o filme fez até o momento US$201 milhões mundialmente, e talvez sequer chegue a US$250 milhões.

As Marvels (2023)

As Marvels’, infelizmente, entrará para a história como a primeira grande vergonha do MCU. Digo, em um aspecto financeiro. Conhecido por seus sucessos de crítica e público, o primeiro filme do estúdio a bater a barreira de 1 bilhão foi ‘Os Vingadores’ (2012). Depois disso, mais 10 filmes da Marvel bateram o valor, incluindo o recente ‘Deadpool e Wolverine’. Um deles, para a surpresa de muitos na época, foi a primeira superprodução da casa estrelada por uma mulher: ‘Capitã Marvel’.

Capitã Marvel’, um filme totalmente girlpower, foi um dos três filmes do estúdio a ultrapassar a marca em 2019 (o melhor ano do estúdio – e para o cinema de forma geral, num aspecto financeiro). O longa estrelado por Brie Larson arrecadou US$1.131 bilhão ao redor do mundo. Desta forma, a expectativa estava nas alturas pela continuação de tamanho sucesso esmagador. Mas eis que veio a pior decisão que a empresa poderia tomar: transformar a superprodução em um comercial para a Disney+.

Acontece que, ao invés de uma continuação para a história da Capitã, os executivos acharam por bem dividir as atenções e o protagonismo. Assim, Larson deixava de brilhar absoluta como no primeiro, e dividia os holofotes com duas novatas, saídas das séries da Marvel no Disney+ (Iman Vellani e Teyonah Parris). Resultado: ninguém foi ver o filme, com a arrecadação sendo a mais baixa para um filme da casa de todos os tempos. Mais baixa inclusive do que a do “filho renegado” ‘O Incrível Hulk’, de 2008. ‘As Marvels’ fez apenas US$206 milhões mundialmente.

Aquaman 2 – O Reino Perdido (2023)

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O ano de 2023 sintetizou muito a máxima “fadiga de super-heróis”, proferida exaustivamente nos principais veículos do meio. Enquanto alguns entusiastas rebatem dizendo que a fadiga é da mediocridade de algumas produções (o que faz sentido), ‘Deadpool e Wolverine’ provou que filmes do gênero ainda podem arrecadar rios de dinheiro. Por outro lado, ao mesmo tempo em que a Marvel parecia perdida, entregando alguns de seus piores filmes (‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania’ e ‘As Marvels’), a rival DC encontrava um destino ainda mais cruel: a extinção de seu universo por completo.

No dia 25 de outubro de 2022, James Gunn era anunciado como o novo chefe criativo do estúdio. E sua primeira ordem no cargo foi: deletar tudo e começar de novo. A mudança chegou logo após a constatação do fracasso de ‘Adão Negro’, estrelado por Dwayne Johnson; de certa forma o responsável pela reestruturação. O problema era que o estúdio ainda tinha quatro blockbusters para lançar no ano seguinte. Entre eles, a continuação de seu maior sucesso.

Aquaman’ (2018) conseguiu o que nenhum outro filme da casa havia feito: romper a barreira de 1 bilhão em bilheteria. Nem mesmo filmes elogiados, como ‘Mulher-Maravilha’ (2017), a união dos heróis da casa em ‘Batman vs. Superman’ (2016) ou ‘Liga da Justiça’ (2017) foram capazes de atrair tanta gente aos cinemas quanto o rei dos sete mares de Jason Momoa. Mas com a mudança, os fãs não viram necessidade de um investimento de sua parte. Assim, todos os filmes do estúdio em 2023 fracassaram. Incluindo ‘Aquaman 2’. O primeiro filme havia feito US$1.152 bilhão em bilheteria mundial. Já o segundo, caiu para menos da metade, com US$439 milhões mundiais. Mesmo abaixo, ‘As Marvels’ sonharia com um número desses, por exemplo.

Alice Através do Espelho (2016)

Depois que ‘Avatar’ (2009) revolucionou com o uso dos óculos 3D, elevando a tecnologia a outro patamar, é claro que outros filmes visaram pegar esse filão. Na época, muitos chegaram ao cúmulo de reverter o filme, gravado originalmente em 2D, para 3D, causando um efeito tacanho – como o remake de ‘Fúria de Titãs’ (2010). O primeiro real herdeiro de um 3D de qualidade foi ‘Alice no País das Maravilhas’ (2010), reimaginação do clássico animado da Disney (e o livro de Lewis Caroll antes), pelas mãos do diretor Tim Burton.

Alice no País das Maravilhas’ (2010) não é o melhor filme de Tim Burton. Ao contrário, talvez seja um de seus piores (certamente está incluído na conversa). Mas fez um sucesso absurdo, em especial com seu público-alvo, as crianças. É compreensível. Assim, ainda mais em 3D (com ingressos mais caros), o filme lucrou rios de dinheiro e se tornou o sexto filme da história a ultrapassar 1 bilhão em bilheteria, com US$ 1.025 bilhão mundiais. A coisa óbvia a se fazer era tirar às pressas uma sequência do papel. Mas ela demoraria muito a tomar forma. Seis anos se passaram, o que pode ser crucial para o hype de um filme. Nesse tempo, uma nova geração é formada. Assim, sem a direção de Burton, ‘Alice Através do Espelho’ (2016) sequer teve a seu favor a onda do 3D, que àquela altura já havia passado. A continuação arrecadou menos da metade do original com US$299 milhões em caixa pelo mundo.

Transformers – O Último Cavaleiro (2017)

Acredite, a franquia ‘Transformers’ já foi uma das mais rentáveis do cinema de Hollywood. E isso aconteceu há 10 anos. Bem, vamos por partes. Tudo começou em 2007, com a primeira adaptação em live-action de uma linha de brinquedos transformada em série em desenho na década de 1980. O primeiro filme arrecadou US$709 milhões mundiais, demonstrando o potencial da marca. Daí em diante, a cada filme, ‘Transformers’ arrecadava mais dinheiro, até finalmente ultrapassar a marca de 1 bilhão mundial com o terceiro filme em 2011.

O terceiro filme seria realmente o auge da franquia. O quarto filme, ‘A Era da Extinção’, lançado há 10 anos, em 2014, também ultrapassou US$1 bilhão, mas rendeu um pouco menos que seu antecessor. Nada que se preocupar, no entanto, afinal ainda fez mais que 1 bilhão. Esse jogo mudaria a partir do quinto filme, ‘O Último Cavaleiro’, que cairia esse valor pela metade – com US$605 milhões. Daí em diante foi uma espiral em queda, chegando ao último live-action até então (‘O Despertar das Feras’) com US$441 milhões e a animação ‘Transformers: O Início’ (2024) como o ponto baixo da franquia, com US$125 milhões mundiais até o momento.

Bônus: Han Solo (2018)

Finalizando a lista, temos o maior fracasso da franquia ‘Star Wars’ já nas mãos da Disney. Verdade seja dita, a franquia ‘Star Wars’ nunca foi tão rentável quanto desde que foi comprada pela Disney. O primeiro filme na nova casa foi ‘O Despertar da Força’ (2015), que arrecadou mundialmente US$2.071 bilhões. Sim, você leu certo, dois bilhões! A parte dois e três desta trilogia não chegaram perto de tamanho sucesso, mesmo assim ambas ultrapassaram a marca de 1 bilhão em bilheteria mundial – independente da opinião dos críticos. Até mesmo o primeiro derivado prequel, ‘Rogue One’, seguiu de perto nessa esteira de sucesso, com US$1.058 bilhão.

Nessa nova safra, apenas um filme não conquistou essa marca tão sonhada. Falamos de outra prequel, essa contando sobre a juventude do pirata espacial Han Solo. O filme ‘Han Solo: Uma História Star Wars’ passou por um grande drama em seus bastidores, com direito à troca de diretores e refilmagens às pressas. Quando isso ocorre nunca é um bom sinal. E para o longa realmente não foi, afinal ‘Han Solo’ sequer conseguiu metade de 1 bilhão, se tornando o “primo pobre” do grupo. O pretenso blockbuster arrecadou US$392 milhões mundiais, ficando bem abaixo do esperado.

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