domingo , 22 dezembro , 2024

Coronavírus: Indústria do entretenimento pode gerar mais de 120.000 demissões por causa da pandemia

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De acordo com o The Hollywood Reporter, estima-se que a indústria do entretenimento pode gerar aproximadamente 120.000 demissões devido à pandemia do Coronavírus pelo mundo.

Representantes da Associação Internacional de Cinematografia e da Associação de Editores de Filmes disseram que toda a indústria está tentando se adaptar à nova realidade, mas é uma situação assustadora.



Em entrevista ao portal, Matthew D. Loeb, presidente da AIC, disse que “sem público para consumir ingressos de cinema, shows, teatro, circo… Fica difícil manter funcionários e pagar salários adequados.”

“O isolamento social é essencial, mas não podemos ignorar o fato que todos os setores da indústria do entretenimento estão sofrendo, ficou claro que a crise do COVID-19 exige uma ação decisiva do nosso governo federal para apoiar os funcionários do setor de entretenimento. Milhares de trabalhadores vão perder o emprego por causa de cancelamentos obrigatórios impostos pelo governo.”

Através de um comunicado, Cathy Repola, diretora executiva da Associação de Editores, ressaltou:

“Este é um momento devastador para toda as famílias que trabalham com entretenimento e dependem do público. Tivemos êxito em garantir duas semanas de pagamento padronizadas aos nossos funcionários. No entanto, estamos nos preparando para milhares de desempregos.”

Assista também:
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No Brasil, os cinemas do Rio de Janeiro foram obrigados por determinação do governo a fechar suas portas por 15 dias, em virtude da pandemia. E as consequências começaram a surgir na economia do país.

Enquanto a rede Kinoplex antecipou as férias coletivas dos funcionários do estado, a rede Cinemark tomou medidas mais drásticas.

A maior de cinema do país anunciou nessa segunda-feira, 16, um Plano de Demissão Voluntária ou um Programa de Qualificação Profissional remunerado.

Paulo Balmant, presidente do Sindicato da categoria, revelou ao G1 que a Cinemark ofereceu apenas duas propostas:

1. Plano de demissão voluntária, no qual será garantido ao funcionário o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sem o pagamento da multa rescisória.
2. Programa de Qualificação Profissional remunerado.

Na segunda opção, o funcionário receberá ATÉ 80% do seu salário líquido e ficará em casa assistindo cursos profissionalizantes online.

“A maioria parece que vai querer a segunda opção”, disse Balmant.

Mais informações serão reveladas em breve.

A determinação de fechar os cinemas foi estabelecida pela Prefeitura do Rio de Janeiro e pelo Governo do Estado, que emitiu o decreto número 46.970/20, que suspende as atividades “em cinemas, lonas cultuais, teatros e museus”.

A medida visa evitar a proliferação da doença e garantir a segurança da população. Espera-se que contenção por apenas 15 dias seja o suficiente para a situação global se amenizar.

No estado de São Paulo, o governador João Dória fez restrições menores, seguindo a mesma premissa adotada pelo governador de Nova York. Sua determinação impera que eventos com mais de 500 pessoas sejam suspensos.

O cancelamento engloba tanto eventos governamentais, esportivos, artísticos, culturais, políticos, científicos, comerciais, bem como religiosos.

 

 

 

 

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De acordo com o The Hollywood Reporter, estima-se que a indústria do entretenimento pode gerar aproximadamente 120.000 demissões devido à pandemia do Coronavírus pelo mundo.

Representantes da Associação Internacional de Cinematografia e da Associação de Editores de Filmes disseram que toda a indústria está tentando se adaptar à nova realidade, mas é uma situação assustadora.

Em entrevista ao portal, Matthew D. Loeb, presidente da AIC, disse que “sem público para consumir ingressos de cinema, shows, teatro, circo… Fica difícil manter funcionários e pagar salários adequados.”

“O isolamento social é essencial, mas não podemos ignorar o fato que todos os setores da indústria do entretenimento estão sofrendo, ficou claro que a crise do COVID-19 exige uma ação decisiva do nosso governo federal para apoiar os funcionários do setor de entretenimento. Milhares de trabalhadores vão perder o emprego por causa de cancelamentos obrigatórios impostos pelo governo.”

Através de um comunicado, Cathy Repola, diretora executiva da Associação de Editores, ressaltou:

“Este é um momento devastador para toda as famílias que trabalham com entretenimento e dependem do público. Tivemos êxito em garantir duas semanas de pagamento padronizadas aos nossos funcionários. No entanto, estamos nos preparando para milhares de desempregos.”

No Brasil, os cinemas do Rio de Janeiro foram obrigados por determinação do governo a fechar suas portas por 15 dias, em virtude da pandemia. E as consequências começaram a surgir na economia do país.

Enquanto a rede Kinoplex antecipou as férias coletivas dos funcionários do estado, a rede Cinemark tomou medidas mais drásticas.

A maior de cinema do país anunciou nessa segunda-feira, 16, um Plano de Demissão Voluntária ou um Programa de Qualificação Profissional remunerado.

Paulo Balmant, presidente do Sindicato da categoria, revelou ao G1 que a Cinemark ofereceu apenas duas propostas:

1. Plano de demissão voluntária, no qual será garantido ao funcionário o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sem o pagamento da multa rescisória.
2. Programa de Qualificação Profissional remunerado.

Na segunda opção, o funcionário receberá ATÉ 80% do seu salário líquido e ficará em casa assistindo cursos profissionalizantes online.

“A maioria parece que vai querer a segunda opção”, disse Balmant.

Mais informações serão reveladas em breve.

A determinação de fechar os cinemas foi estabelecida pela Prefeitura do Rio de Janeiro e pelo Governo do Estado, que emitiu o decreto número 46.970/20, que suspende as atividades “em cinemas, lonas cultuais, teatros e museus”.

A medida visa evitar a proliferação da doença e garantir a segurança da população. Espera-se que contenção por apenas 15 dias seja o suficiente para a situação global se amenizar.

No estado de São Paulo, o governador João Dória fez restrições menores, seguindo a mesma premissa adotada pelo governador de Nova York. Sua determinação impera que eventos com mais de 500 pessoas sejam suspensos.

O cancelamento engloba tanto eventos governamentais, esportivos, artísticos, culturais, políticos, científicos, comerciais, bem como religiosos.

 

 

 

 

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