domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica 2 | Bom Comportamento – No limite das inconsequências

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Dirigido pelos irmãos cineastas Ben Safdie e Joshua Safdie, Bom Comportamento é um thriller com ritmo intenso que provoca no espectador uma grande curiosidade sobre o que vai acontecer a uma dupla de irmãos que são completamente diferentes mas que possuem laços fortes. A produção, que concorreu a Palma de Ouro em Cannes esse ano, apresenta uma excelente atuação de Robert Pattinson – que depois desse filme prova que sua era vampiresca adolescente enfim se tornou um ator versátil e bastante competente.

Na trama, conhecemos os irmãos Connie (Robert Pattinson) e Nick (Benny Safdie), que certo dia resolvem assaltar um banco e com o dinheiro buscam fugir para uma vida melhor. Só que o assalto dá errado e após serem marcados com tintas de proteção nas cédulas, Nick é capturado pela polícia. Desesperado, Connie embarca em uma jornada enlouquecedora na tentativa de resgatar o irmão custe o que custar.O ritmo do filme faz pequenas sequências se tornarem grandiosas, aliando o talento do elenco ao roteiro repleto de alternativas.



O protagonista é um criminoso daqueles bastante inconseqüente, que não mede esforços para ir ao encontro de seus objetivos. Ele acha que pode dar o melhor para seu irmão, talvez o único laço forte familiar que compreende, uma força que o faz realizar as maiores loucuras para a proteção dos dois, principalmente de Nick que sofre com uma deficiência. Completamente sozinho em sua caminhada, vive uma noite cheia de tensão, comete erros atrás de erros, tenta usar uma namorada mais velha como apoio financeiro, se mete com bandidos, agride um guarda de um parque de diversões na madrugada, tudo em busca de seu objetivo. O filme tem uma pegada Corra Lola Corra e também lembra produções da década de 90 de cineastas norte americanos que hoje são renomes mundiais.

As viradas no roteiro alimentam a curiosidade do espectador, principalmente após o arco de tentativa de resgate de um hospital. Em busca da última gota de sanidade, Connie pensa estar fazendo o certo para o destino do irmão mas não compreende que seu comportamento só piora o quadro que ele se encontra. As conseqüências são severas, não há crime sem punição, não existe escrever errado por linhas que ele acha que são as certas. Pattinson preenche todas as lacunas de seu intrigante personagem com maestria e talento que enfim ganha os olhos dos cinéfilos.

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Dirigido pelos irmãos cineastas Ben Safdie e Joshua Safdie, Bom Comportamento é um thriller com ritmo intenso que provoca no espectador uma grande curiosidade sobre o que vai acontecer a uma dupla de irmãos que são completamente diferentes mas que possuem laços fortes. A produção, que concorreu a Palma de Ouro em Cannes esse ano, apresenta uma excelente atuação de Robert Pattinson – que depois desse filme prova que sua era vampiresca adolescente enfim se tornou um ator versátil e bastante competente.

Na trama, conhecemos os irmãos Connie (Robert Pattinson) e Nick (Benny Safdie), que certo dia resolvem assaltar um banco e com o dinheiro buscam fugir para uma vida melhor. Só que o assalto dá errado e após serem marcados com tintas de proteção nas cédulas, Nick é capturado pela polícia. Desesperado, Connie embarca em uma jornada enlouquecedora na tentativa de resgatar o irmão custe o que custar.O ritmo do filme faz pequenas sequências se tornarem grandiosas, aliando o talento do elenco ao roteiro repleto de alternativas.

O protagonista é um criminoso daqueles bastante inconseqüente, que não mede esforços para ir ao encontro de seus objetivos. Ele acha que pode dar o melhor para seu irmão, talvez o único laço forte familiar que compreende, uma força que o faz realizar as maiores loucuras para a proteção dos dois, principalmente de Nick que sofre com uma deficiência. Completamente sozinho em sua caminhada, vive uma noite cheia de tensão, comete erros atrás de erros, tenta usar uma namorada mais velha como apoio financeiro, se mete com bandidos, agride um guarda de um parque de diversões na madrugada, tudo em busca de seu objetivo. O filme tem uma pegada Corra Lola Corra e também lembra produções da década de 90 de cineastas norte americanos que hoje são renomes mundiais.

As viradas no roteiro alimentam a curiosidade do espectador, principalmente após o arco de tentativa de resgate de um hospital. Em busca da última gota de sanidade, Connie pensa estar fazendo o certo para o destino do irmão mas não compreende que seu comportamento só piora o quadro que ele se encontra. As conseqüências são severas, não há crime sem punição, não existe escrever errado por linhas que ele acha que são as certas. Pattinson preenche todas as lacunas de seu intrigante personagem com maestria e talento que enfim ganha os olhos dos cinéfilos.

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