domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica 2 | Jessabelle – O Passado Nunca Morre

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TUDO JUNTO E MISTURADO

 

Jessabelle – O Passado Nunca Morre (Jessabelle) não chega a ser um filme totalmente isento de suspense. A tensão criada pelo diretor Kevin Greutert, apesar de elementar, consegue estabelecer o mínimo de tensão necessário para que um filme receba a classificação de terror/suspense. O problema é que o filme já vem com deficiências do roteiro.



Jessebelle_1

O roteiro parece caçar os lugares comuns. Temos a casa abandonada – apesar do pai da protagonista ainda morar lá! –, o objeto que parece atrair os espíritos, os barulhos estranhos, um passado misterioso, tudo isso acontecendo em uma cidadezinha bem cabulosa do interior pantanoso dos Estados Unidos. Fora que, em vários momentos, vamos nos lembrar de filmes como O Chamado (The Ring) e A Chave Mestra (The Skeleton Key). Até mesmo a escolha eficiente de colocar a protagonista Jessie (Sarah Snook) temporariamente numa cadeira de rodas remete ao clássico Janela Indiscreta (Rear Window). O que poderia soar como homenagem, a baixa qualidade cuida de tornar cópia.

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O roteirista Robert Ben Garant cai numa velha armadilha do gênero: misturar várias referências e criar várias situações desconexas (algumas são, do nada, abandonadas pelo filme), numa tentativa de deixar o espectador em dúvida sobre o que realmente está acontecendo. Mas, meu amigo, você só faz isso se tem um final que consiga ser coerente. E o desfecho só não é mais confuso por causa dos clichês.

Jessebelle_3

Não é por causa do roteiro tão sofrível, que o diretor Greutert não tem culpa pelos erros do filme. Sim, ele consegue estabelecer algumas boas cenas de suspense, como a que Jessie está na cadeira de rodas perto da escada, ou nas cenas das primeiras noites passadas na casa do pai. Ele também faz um trabalho de som curioso quando, após o susto, ao invés de reduzir o som dos grunhidos, estes são potencializados. Porém, ele peca por reforçar o clichê seja na escolha da locação, seja assinando em baixo de uma direção de arte preguiçosa.

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O roteiro parece caçar os lugares comuns. Temos a casa abandonada – apesar do pai da protagonista ainda morar lá! –, o objeto que parece atrair os espíritos, os barulhos estranhos, um passado misterioso, tudo isso acontecendo em uma cidadezinha bem cabulosa do interior pantanoso dos Estados Unidos. Fora que, em vários momentos, vamos nos lembrar de filmes como O Chamado (The Ring) e A Chave Mestra (The Skeleton Key). Até mesmo a escolha eficiente de colocar a protagonista Jessie (Sarah Snook) temporariamente numa cadeira de rodas remete ao clássico Janela Indiscreta (Rear Window). O que poderia soar como homenagem, a baixa qualidade cuida de tornar cópia.

O roteirista Robert Ben Garant cai numa velha armadilha do gênero: misturar várias referências e criar várias situações desconexas (algumas são, do nada, abandonadas pelo filme), numa tentativa de deixar o espectador em dúvida sobre o que realmente está acontecendo. Mas, meu amigo, você só faz isso se tem um final que consiga ser coerente. E o desfecho só não é mais confuso por causa dos clichês.

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Não é por causa do roteiro tão sofrível, que o diretor Greutert não tem culpa pelos erros do filme. Sim, ele consegue estabelecer algumas boas cenas de suspense, como a que Jessie está na cadeira de rodas perto da escada, ou nas cenas das primeiras noites passadas na casa do pai. Ele também faz um trabalho de som curioso quando, após o susto, ao invés de reduzir o som dos grunhidos, estes são potencializados. Porém, ele peca por reforçar o clichê seja na escolha da locação, seja assinando em baixo de uma direção de arte preguiçosa.

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