sábado , 23 novembro , 2024

Crítica 2 | Whiplash – Em Busca da Perfeição

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Toda pessoa que se vitimiza deveria assistir à Whiplash – Em Busca da Perfeição (Whiplash). Sério! Se você se sente um gênio incompreendido, mas não se esforça nem para terminar de ler uma crítica chinfrim como esta, vá ver o filme! Se você achar que o método do professor Fletcher (J. K. Simmons) não é um método, mas bullying, poderá aproveitar a trilha sonora – um espetáculo! – mesmo se recusando a reconhecer que o filme foi feito para você!



A verdade que Fletcher tem um estilo controvertido. Ele torna a vida de Andrew (Miles Teller), jovem baterista que acaba de ingressar numa das mais prestigiadas escolas de música dos EUA, um inferno! Andrew buscará superar seus limites, mas sempre terá suas tentativas esmagadas por Fletcher. Falando assim, parece outro filme sobre a relação complicada entre professor e aluno. Nada mais errado! A direção e o roteiro do novato Damien Chazelle têm trunfos que fogem do lugar comum, colocando Whiplash em outro patamar.

 

whiplash

A qualidade das atuações de Miles Teller e, especialmente, de J. K. Simmons é a base na qual Chazelle constrói suas ótimas sequências, como aquelas que sentimos a exaustão física de Andrew tocando bateria. Essas sequências são costuradas com um tecido sonoro que dá densidade às imagens, ao mesmo tempo em que estas mudam os significados das músicas – destaque para a magistral sequencia final! Uma combinação excepcional!

Além dos confrontes feéricos, há, próximo do final, um diálogo que demonstra que Fletcher não é um maníaco, mas que segue um método. O diálogo – e o filme – não deixa de reconhecer os riscos desse método, mas o diretor parece acreditar nele, como também parece acreditar que vivemos num mar de medíocres que imploram por compreensão do mundo, enquanto não se esforçam para dar ao mundo nada mais do que um “bom trabalho!”

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A qualidade das atuações de Miles Teller e, especialmente, de J. K. Simmons é a base na qual Chazelle constrói suas ótimas sequências, como aquelas que sentimos a exaustão física de Andrew tocando bateria. Essas sequências são costuradas com um tecido sonoro que dá densidade às imagens, ao mesmo tempo em que estas mudam os significados das músicas – destaque para a magistral sequencia final! Uma combinação excepcional!

Além dos confrontes feéricos, há, próximo do final, um diálogo que demonstra que Fletcher não é um maníaco, mas que segue um método. O diálogo – e o filme – não deixa de reconhecer os riscos desse método, mas o diretor parece acreditar nele, como também parece acreditar que vivemos num mar de medíocres que imploram por compreensão do mundo, enquanto não se esforçam para dar ao mundo nada mais do que um “bom trabalho!”

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