domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | 2ª temporada de Stranger Things tem humor, suspense e muita nostalgia

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Dentre todas as décadas, os anos 80 sempre foram meus favoritos. Os melhores filmes, músicas, desenhos, doces (Dip n’lik!), os brinquedos – quem aí se lembra do Pense Bem, o primeiro computador, e do Pogobol?… A única coisa que hoje gera uma certa vergonha alheia eram as roupas e os penteados Chitãozinho e Xoxoró.

Como sou nostálgico, ‘Stranger Things’ me transportou diretamente para aquela época trazendo uma ambientação impecável e uma história que remetia aos clássicos da Amblin, como ‘ET – O Extraterreste‘, ‘Os Goonies‘, ‘Gremlins‘…



Descrita como uma carta de amor aos anos 80, a série nos leva por uma viagem nostálgica por aquela década mágica, se transformando em um deleite aos trintões saudosistas – como eu.

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Dentre todas as ótimas séries da Netflix, como ‘The OA‘, ‘House of Cards‘ e ‘13 Reasons Why‘, ‘Stranger Things‘ foi a que causou mais impacto e se tornou a grande preferida do serviço de streaming. Apesar de achar que a série não precisava de uma segunda temporada, talvez por medo de estragar a primeira, eu posso dizer que estava completamente errado.

A primeira cena abre em Pittsburg, ampliando o universo apresentado na primeira temporada e mostrando que teremos a mitologia em torno da criação da Eleven explorada, assim como o Upside Down. Ao contrário de algumas séries que se perdem ao longo de suas temporadas, parece que os Irmãos Duffer já haviam mapeado a história para essa segunda temporada e para mais alguns anos da série, tudo se encaixa e entendemos que existe uma história muito maior a ser contada.

A trama começa em 28 de Outubro de 1984, 352 dias depois o sumiço da Eleven. Nós voltamos para Hawkins e vemos nossa turminha preferida aprontando altas confusões em uma loja de arcades quando os Bagulhos Sinistros voltam a acontecer… Nossa, ficou parecendo chamada de filme da Sessão da Tarde dos anos 90.

Will se juntou a seus amigos, após ter sido resgatado do Upside Down. No entanto, nada está bem com o jovem, como evidenciado pela lesma que ele tossiu nos momentos finais da primeira temporada.

Cada um dos personagens tem seu tempo ideal em cena e vemos diálogos afiados entre as crianças, que agora estão se tornando adolescentes de boca suja. E apesar dos primeiros episódios trazerem um ritmo lento, é um deleite poder voltar a conviver com aqueles personagens que se tornaram tão amados.

Noah Schnapp é o grande destaque dessa temporada. Will Byers sofre bullying por ser um zumbizinho, o garoto que voltou à vida. A série prega valores como “ser diferente é bom”, e explica que não tem problema se você é uma aberração.

Gaten Matarazzo continua foférrimo como o Dustin, mesmo agora ele tendo seus dentes da frente, e Finn Wolfhard está divertidíssimo como Mike – além de ter todo um arco dramático ao lado de seu amigo Will, que está sofrendo após voltar do Upside Down.

As novas adições no elenco são muito bem-vindas, com destaque para a garotinha Sadie Sink , que vive Max. Sua personagem tem uma personalidade forte e a atriz mirim dá um show em cena. O Power Ranger Dacre Montgomery, que interpreta o noinha Billy, também está fantástico em uma versão bad boy do Zac Efron.

Sean Astin, um dos maiores astros dos anos 80, vive o abobado namorado da personagem da Winona Ryder. Aliás, ela parece não ter envelhecido nada nesses últimos vinte anos e tem um destaque muito maior nessa temporada, deixando de ser apenas a mãe preocupada e partindo para a ação. David Harbour também tem seus momentos de brilhantismo interpretando o Xerife Jim Hopper, que serve como o elo entre as tramas paralelas da série.

Mas quem rouba todas as cenas, é claro, é a Millie Bobby Brown… Nossa Eleven. Ela é a Drew Barrymore da nova geração.

 

As referências estão em quase todas as cenas, temos ‘Caça-Fantasmas‘, ‘Halloween‘, Jason, o cenário do clipe Thriller, de Michael Jackson, o cinema está exibindo o primeiro ‘O Exterminador do Futuro‘, e por aí vai… É incrível como a série consegue recriar os anos 80 tão fielmente.

Além disso, temos cenas de merchan fortes, como o logo da Apple na década de 80 e um momento que mostra os pais de Barb degustando um KFC enquanto falam sobre a filha. Só falta eles oferecerem um pedaço de Chicken Tender para você.

Stranger Things 2‘ é maior, mais ousada e melhor que a primeira temporada.

Logo no primeiro episódio vemos que a Netflix caprichou na produção e desembolsou mais dinheiro para realizar a nova temporada. A ambientação é perfeita, com direito a hits que se tornaram clássicos da década, como Just Another Day (Oingo Boingo) e Rock You Like A Hurricane (Scorpions). A trilha sonora é quase um personagem da série.

Stranger Things 2‘ consegue elevar o nível da primeira temporada, apesar de trazer menos ação e mais diálogos, mas tudo bem, porque são diálogos deliciosos e afiados. São 9 episódios de 50 e poucos minutos que você consegue maratonar em um dia, e provavelmente vai, porque cada episódio deixa um cliffhanger para o próximo que te impede de pausar a série.

E como toda boa série, o melhor, e a cena mais esperada pelos fãs, fica para o final, abrindo o caminho para uma terceira temporada e deixando a gente com gostinho de quero mais…

A Netflix acerta mais uma vez.

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Dentre todas as décadas, os anos 80 sempre foram meus favoritos. Os melhores filmes, músicas, desenhos, doces (Dip n’lik!), os brinquedos – quem aí se lembra do Pense Bem, o primeiro computador, e do Pogobol?… A única coisa que hoje gera uma certa vergonha alheia eram as roupas e os penteados Chitãozinho e Xoxoró.

Como sou nostálgico, ‘Stranger Things’ me transportou diretamente para aquela época trazendo uma ambientação impecável e uma história que remetia aos clássicos da Amblin, como ‘ET – O Extraterreste‘, ‘Os Goonies‘, ‘Gremlins‘…

Descrita como uma carta de amor aos anos 80, a série nos leva por uma viagem nostálgica por aquela década mágica, se transformando em um deleite aos trintões saudosistas – como eu.

Dentre todas as ótimas séries da Netflix, como ‘The OA‘, ‘House of Cards‘ e ‘13 Reasons Why‘, ‘Stranger Things‘ foi a que causou mais impacto e se tornou a grande preferida do serviço de streaming. Apesar de achar que a série não precisava de uma segunda temporada, talvez por medo de estragar a primeira, eu posso dizer que estava completamente errado.

A primeira cena abre em Pittsburg, ampliando o universo apresentado na primeira temporada e mostrando que teremos a mitologia em torno da criação da Eleven explorada, assim como o Upside Down. Ao contrário de algumas séries que se perdem ao longo de suas temporadas, parece que os Irmãos Duffer já haviam mapeado a história para essa segunda temporada e para mais alguns anos da série, tudo se encaixa e entendemos que existe uma história muito maior a ser contada.

A trama começa em 28 de Outubro de 1984, 352 dias depois o sumiço da Eleven. Nós voltamos para Hawkins e vemos nossa turminha preferida aprontando altas confusões em uma loja de arcades quando os Bagulhos Sinistros voltam a acontecer… Nossa, ficou parecendo chamada de filme da Sessão da Tarde dos anos 90.

Will se juntou a seus amigos, após ter sido resgatado do Upside Down. No entanto, nada está bem com o jovem, como evidenciado pela lesma que ele tossiu nos momentos finais da primeira temporada.

Cada um dos personagens tem seu tempo ideal em cena e vemos diálogos afiados entre as crianças, que agora estão se tornando adolescentes de boca suja. E apesar dos primeiros episódios trazerem um ritmo lento, é um deleite poder voltar a conviver com aqueles personagens que se tornaram tão amados.

Noah Schnapp é o grande destaque dessa temporada. Will Byers sofre bullying por ser um zumbizinho, o garoto que voltou à vida. A série prega valores como “ser diferente é bom”, e explica que não tem problema se você é uma aberração.

Gaten Matarazzo continua foférrimo como o Dustin, mesmo agora ele tendo seus dentes da frente, e Finn Wolfhard está divertidíssimo como Mike – além de ter todo um arco dramático ao lado de seu amigo Will, que está sofrendo após voltar do Upside Down.

As novas adições no elenco são muito bem-vindas, com destaque para a garotinha Sadie Sink , que vive Max. Sua personagem tem uma personalidade forte e a atriz mirim dá um show em cena. O Power Ranger Dacre Montgomery, que interpreta o noinha Billy, também está fantástico em uma versão bad boy do Zac Efron.

Sean Astin, um dos maiores astros dos anos 80, vive o abobado namorado da personagem da Winona Ryder. Aliás, ela parece não ter envelhecido nada nesses últimos vinte anos e tem um destaque muito maior nessa temporada, deixando de ser apenas a mãe preocupada e partindo para a ação. David Harbour também tem seus momentos de brilhantismo interpretando o Xerife Jim Hopper, que serve como o elo entre as tramas paralelas da série.

Mas quem rouba todas as cenas, é claro, é a Millie Bobby Brown… Nossa Eleven. Ela é a Drew Barrymore da nova geração.

 

As referências estão em quase todas as cenas, temos ‘Caça-Fantasmas‘, ‘Halloween‘, Jason, o cenário do clipe Thriller, de Michael Jackson, o cinema está exibindo o primeiro ‘O Exterminador do Futuro‘, e por aí vai… É incrível como a série consegue recriar os anos 80 tão fielmente.

Além disso, temos cenas de merchan fortes, como o logo da Apple na década de 80 e um momento que mostra os pais de Barb degustando um KFC enquanto falam sobre a filha. Só falta eles oferecerem um pedaço de Chicken Tender para você.

Stranger Things 2‘ é maior, mais ousada e melhor que a primeira temporada.

Logo no primeiro episódio vemos que a Netflix caprichou na produção e desembolsou mais dinheiro para realizar a nova temporada. A ambientação é perfeita, com direito a hits que se tornaram clássicos da década, como Just Another Day (Oingo Boingo) e Rock You Like A Hurricane (Scorpions). A trilha sonora é quase um personagem da série.

Stranger Things 2‘ consegue elevar o nível da primeira temporada, apesar de trazer menos ação e mais diálogos, mas tudo bem, porque são diálogos deliciosos e afiados. São 9 episódios de 50 e poucos minutos que você consegue maratonar em um dia, e provavelmente vai, porque cada episódio deixa um cliffhanger para o próximo que te impede de pausar a série.

E como toda boa série, o melhor, e a cena mais esperada pelos fãs, fica para o final, abrindo o caminho para uma terceira temporada e deixando a gente com gostinho de quero mais…

A Netflix acerta mais uma vez.

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