domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica 2ª temporada de ‘What If…?’ | Quinto episódio mostra que a Capitã Carter foi o maior acerto da série

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[ANTES DE COMEÇAR A CRÍTICA, FIQUE CIENTE QUE ELA CONTÉM SPOILERS]

Se você ainda não assistiu o quinto episódio da segunda temporada de What If…?, evite esta matéria, pois ela contém revelações sobre a trama.



A ideia de What If…? sempre permitiu que os roteiristas e diretores explorassem situações completamente diferentes de tudo que o público viu nos filmes live action. Entretanto, tem uma personagem cujo núcleo é muito similar ao de sua ‘inspiração’ no universo regular dos cinemas: a Capitã Carter (Hayley Atwell). Na primeira temporada, sua origem foi trabalhada como uma mistura de duas das franquias mais populares do Universo Cinematográfico Marvel: Capitão América e Homem de Ferro. Só que nesta realidade, foi Peggy Carter quem tomou o soro, enquanto Steve Rogers assumiu a armadura Stark conhecida como Hydra Stomper. Dentre as ações diferentes, Peggy impediu que Bucky Barnes (Sebastian Stan) caísse do trem, o que evitaria o surgimento do Soldado Invernal. Ela também passa décadas perdida de sua linha do tempo e retorna a um mundo completamente diferente daquele que conheceu.

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Pois bem, mesmo seguindo um roteiro praticamente idêntico ao do Steve dos cinemas, a Capitã Carter conquistou uma legião de fãs com apenas duas aparições. E mesmo com tramas repetitivas, Hayley é tão incrível no papel que conseguiu deixar a personagem até mais interessante que o próprio Capitão América da ‘Linha do Tempo Sagrada’. Percebendo isso, a equipe criativa trouxe a personagem de volta para a segunda temporada em uma versão alternativa de Capitão América: O Soldado Invernal (2014), um dos filmes mais célebres do MCU. E a trama é tão boa que funciona perfeitamente com esses personagens alternativos, mas dessa vez há um diferencial maravilhoso: o ‘Soldado Invernal’ da história é Steve, então a Capitã e o Soldado controlado mentalmente efetivamente têm um envolvimento amoroso.

A escolha pelas personagens envolvidas nesse episódio foi digna de aplausos. Misturar o núcleo da Viúva Negra com o da Capitã Carter foi uma das melhores decisões do MCU. Eles se complementam e deixam a trama deliciosa de acompanhar. A Capitã e a Nat têm muita química em cena, assim como seus estilos de luta permitem transições visualmente instigantes, com uma completando o golpe da outra, mesmo que em confrontos diferentes.

Mais do que isso, essa química entre elas é realmente forte demais e parece indicar que talvez exista um relacionamento amoroso por lá. Isso combina também com a vibe progressista que a personagem despertou nas fãs desde sua primeira aparição. Mas é aquilo, né? Elas podem ser só muito amigas. Essa relação de amizade mais próxima parece confundir os fãs independentemente da versão do Capitão América que seja retratada. Afinal, tem gente que jura de pés juntos até hoje que Steve e Bucky dos filmes tinham um interesse amoroso entre eles. Tudo balela.

E por ter esse contexto da KGB e do Red Room da Viúvas Negras por trás, rola um clima conspiratório tenso, com direito a cidade artificial construída para encobrir crimes. Sem contar que a chance de ver como um mundo sem o Soldado Invernal se desenvolveu é ouro puro. Um Bucky idoso, sem nunca ter passado pelos procedimentos da Hydra, chefiando a segurança dos EUA é um destino belíssimo para o personagem, por exemplo.

Chega a ser assustador como tudo que envolve a Capitã Carter é interessante. Seu estilo de combate permite cenas de ação mais cruas, seu charme em cena é surpreendente, principalmente porque a atuação de Hayley é estritamente vocal, e ainda assim ela fica muito charmosa. Seu relacionamento com o amado desaparecido parece mais sincero, seu uniforme é lindo… Enfim, ela é uma personagem muito boa. E mesmo não sendo um defensor da Marvel gastar seus ‘What Ifs’ para recriar filmes que o público já viu, confesso que se fizerem versões de todos os filmes do Capitão estreladas pela Peggy, não serei opositor. Ela é uma rara exceção e um dos maiores acertos do Multiverso What If…?’, senão o maior.

Obs: que gancho sensacional o do final do episódio!

Os episódios da segunda temporada de What If…? estreiam diariamente até o dia 30 de dezembro, somente no Disney+.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Pois bem, mesmo seguindo um roteiro praticamente idêntico ao do Steve dos cinemas, a Capitã Carter conquistou uma legião de fãs com apenas duas aparições. E mesmo com tramas repetitivas, Hayley é tão incrível no papel que conseguiu deixar a personagem até mais interessante que o próprio Capitão América da ‘Linha do Tempo Sagrada’. Percebendo isso, a equipe criativa trouxe a personagem de volta para a segunda temporada em uma versão alternativa de Capitão América: O Soldado Invernal (2014), um dos filmes mais célebres do MCU. E a trama é tão boa que funciona perfeitamente com esses personagens alternativos, mas dessa vez há um diferencial maravilhoso: o ‘Soldado Invernal’ da história é Steve, então a Capitã e o Soldado controlado mentalmente efetivamente têm um envolvimento amoroso.

A escolha pelas personagens envolvidas nesse episódio foi digna de aplausos. Misturar o núcleo da Viúva Negra com o da Capitã Carter foi uma das melhores decisões do MCU. Eles se complementam e deixam a trama deliciosa de acompanhar. A Capitã e a Nat têm muita química em cena, assim como seus estilos de luta permitem transições visualmente instigantes, com uma completando o golpe da outra, mesmo que em confrontos diferentes.

Mais do que isso, essa química entre elas é realmente forte demais e parece indicar que talvez exista um relacionamento amoroso por lá. Isso combina também com a vibe progressista que a personagem despertou nas fãs desde sua primeira aparição. Mas é aquilo, né? Elas podem ser só muito amigas. Essa relação de amizade mais próxima parece confundir os fãs independentemente da versão do Capitão América que seja retratada. Afinal, tem gente que jura de pés juntos até hoje que Steve e Bucky dos filmes tinham um interesse amoroso entre eles. Tudo balela.

E por ter esse contexto da KGB e do Red Room da Viúvas Negras por trás, rola um clima conspiratório tenso, com direito a cidade artificial construída para encobrir crimes. Sem contar que a chance de ver como um mundo sem o Soldado Invernal se desenvolveu é ouro puro. Um Bucky idoso, sem nunca ter passado pelos procedimentos da Hydra, chefiando a segurança dos EUA é um destino belíssimo para o personagem, por exemplo.

Chega a ser assustador como tudo que envolve a Capitã Carter é interessante. Seu estilo de combate permite cenas de ação mais cruas, seu charme em cena é surpreendente, principalmente porque a atuação de Hayley é estritamente vocal, e ainda assim ela fica muito charmosa. Seu relacionamento com o amado desaparecido parece mais sincero, seu uniforme é lindo… Enfim, ela é uma personagem muito boa. E mesmo não sendo um defensor da Marvel gastar seus ‘What Ifs’ para recriar filmes que o público já viu, confesso que se fizerem versões de todos os filmes do Capitão estreladas pela Peggy, não serei opositor. Ela é uma rara exceção e um dos maiores acertos do Multiverso What If…?’, senão o maior.

Obs: que gancho sensacional o do final do episódio!

Os episódios da segunda temporada de What If…? estreiam diariamente até o dia 30 de dezembro, somente no Disney+.

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