quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica 4 | O Exterminador do Futuro: Gênesis

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He´s back… Again

Parece que foi ontem que assisti ao Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final no cinema e tive uma experiência de uma vida. O que posso dizer é: que pena para a geração de hoje. Estreia neste fim de semana mundialmente o novo exemplar da franquia, O Exterminador do Futuro: Gênesis, e nem é preciso dizer que não é 1/5 da obra-prima que James Cameron confeccionou e lançou em 1991. Bom, mas também quantos filmes são?

Privilegiando muito mais a ação do que ideias, o novo filme até possui um início exemplar. A resposta para “como tornar um material interessante e novo pela quinta vez” foi entregue na forma de referências, homenagens e o uso da metalinguagem, fazendo a série existir dentro dela mesmo. Um conceito interessantíssimo, porém, logo abandonado em nome da mesmice.



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É como se Gênesis existisse dentro do filme original de 1984 e sua primeira continuação. Para isso, os realizadores recriam momentos icônicos destes clássicos, frame a frame, trazendo grande apelo nostálgico para os que amam verdadeiramente cinema. Mas sabemos que cinema deste porte não é feito para os que amam cinema. É feito para qualquer um e todo mundo.

Antes que possa pegar as vestimentas dos punks em 1984, o modelo T-800 de um jovem Schwarzenegger, incrivelmente bem criado, é impedido pela versão mais velha do mesmo robô, agora chamado de “Papi”. Foi ele quem criou a guerreira Sarah Connor, interpretada aqui pela gracinha miúda Emilia Clarke (da série “Game of Thrones”). Eu sei que está confuso, mas tentem me acompanhar. O que acontece é que em Gênesis linhas temporais se entrelaçam e colidem, dando certa respeitabilidade ao roteiro.

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Toda esta parte inicial, na qual Gênesis invade e influencia principalmente o filme original, exala criatividade e mostra que as ideias podem não ter morrido. Quem dera pudessem ter feito o filme todo assim. Da metade, digamos, em diante, o novo Exterminador do Futuro segue a cartilha de qualquer blockbuster atual, ou seja, muitas explosões, muito CGI e momentos sem qualquer elemento humano que nos faça importar com o que está sendo mostrado na tela.

Não existe perigo verdadeiro aqui, ou nada realmente em risco. Os personagens não são devidamente desenvolvidos, e grande personagens como Kyle Reese (Jai Courtney) e Sarah Connor viram quaisquer heróis genéricos. E nem me peça para falar sobre John Connor (Jason Clarke). Nem mesmo grandes cenas de ação ganhamos aqui – o terceiro filme pode ser execrado, mas possui uma cena de ação de tirar o fôlego, criada na forma tradicional de fazer cinema, ou seja, a forma real. Neste, eu desafio qualquer um a lembrar ou apontar um grande momento. James Cameron, o pai da criatura, deu seu aval e Arnold está de volta. Infelizmente, não é o bastante.

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Privilegiando muito mais a ação do que ideias, o novo filme até possui um início exemplar. A resposta para “como tornar um material interessante e novo pela quinta vez” foi entregue na forma de referências, homenagens e o uso da metalinguagem, fazendo a série existir dentro dela mesmo. Um conceito interessantíssimo, porém, logo abandonado em nome da mesmice.

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É como se Gênesis existisse dentro do filme original de 1984 e sua primeira continuação. Para isso, os realizadores recriam momentos icônicos destes clássicos, frame a frame, trazendo grande apelo nostálgico para os que amam verdadeiramente cinema. Mas sabemos que cinema deste porte não é feito para os que amam cinema. É feito para qualquer um e todo mundo.

Antes que possa pegar as vestimentas dos punks em 1984, o modelo T-800 de um jovem Schwarzenegger, incrivelmente bem criado, é impedido pela versão mais velha do mesmo robô, agora chamado de “Papi”. Foi ele quem criou a guerreira Sarah Connor, interpretada aqui pela gracinha miúda Emilia Clarke (da série “Game of Thrones”). Eu sei que está confuso, mas tentem me acompanhar. O que acontece é que em Gênesis linhas temporais se entrelaçam e colidem, dando certa respeitabilidade ao roteiro.

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Toda esta parte inicial, na qual Gênesis invade e influencia principalmente o filme original, exala criatividade e mostra que as ideias podem não ter morrido. Quem dera pudessem ter feito o filme todo assim. Da metade, digamos, em diante, o novo Exterminador do Futuro segue a cartilha de qualquer blockbuster atual, ou seja, muitas explosões, muito CGI e momentos sem qualquer elemento humano que nos faça importar com o que está sendo mostrado na tela.

Não existe perigo verdadeiro aqui, ou nada realmente em risco. Os personagens não são devidamente desenvolvidos, e grande personagens como Kyle Reese (Jai Courtney) e Sarah Connor viram quaisquer heróis genéricos. E nem me peça para falar sobre John Connor (Jason Clarke). Nem mesmo grandes cenas de ação ganhamos aqui – o terceiro filme pode ser execrado, mas possui uma cena de ação de tirar o fôlego, criada na forma tradicional de fazer cinema, ou seja, a forma real. Neste, eu desafio qualquer um a lembrar ou apontar um grande momento. James Cameron, o pai da criatura, deu seu aval e Arnold está de volta. Infelizmente, não é o bastante.

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