terça-feira , 5 novembro , 2024

Crítica 6 | Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros

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Em Jurassic World, nos sentimos numa mistura entre um parque de diversões da Disney e uma selva fechada; numa epopeia fantástica e bela, mas aterrorizante também. E embora o filme tenha uma estratégia óbvia, não nos sentimos entediados durante a projeção, justamente, por trata-se de um longa que consegue ser divertido e dinâmico. Bem executado, cumpre seu trabalho como um bom filme de franquia, mas embora ative as mais profundas nostalgias de quem foi criança em 93, não passa disso.

Definitivamente, quem assistir este filme no cinema terá uma boa experiência. Como não? Uma viagem por um parque de diversões infestado de dinossauros dos mais variados tipos, em que se pode vê-los, aproximar-se e, em alguns casos, até toca-los. A situação e os personagens se repetem, o que resta são as perseguições e novos dinossauros, que são filmados de maneira eficiente e, de fato, fazem com que fiquemos na ponta da cadeira durante a maioria do filme. Exclui-se ai, é claro, o péssimo 3D, que é apenas mais um caça níquéis, como de praxe dos blockbusters hollywoodianos.

jurassic-world-super-bowl-trailer-1

Embora Colin Trevorrow demonstre estilo em alguns momentos do longa, com um realismo interessante que é representado por zooms rápidos e lentes sujas, o peso recai nos ombros de Spielberg. Mesmo que o diretor não tenha pisado no set, um dia sequer, sua influência visual é presente. Em mais de uma ocasião vemos o Indominus rex se aproximando lentamente, bem como o jeito de filmar os Velociraptors e Brachiosauros (pescoçudo).

É engraçado como Trevorrow passa do início a metade do filme mostrando as atrações do parque Jurassic World. Acompanhamos os dois irmãos Gray (Ty Simpskins) e Zach (Nick Robinson) enquanto desfrutam as atrações do parque, o que é belo, já que vemos aquele parque nos olhos de pessoas que estão conhecendo-o pela primeira vez. Ampliado pelas doses de nostalgia, da trilha de John Willians, nos sentimos como crianças novamente, enquanto passamos um dia no parque com aqueles garotos. E ai, o filme se torna metalinguístico, de uma maneira, já que não só o conceito do parque dos dinossauros, mas o cinema, em si, envolve a fantasia, a mágica e o deslumbramento que toda criança tem ao contemplar algo dessa magnitude.

jurassicworld2505_12

Perto do clímax, o longa começa a perder força, principalmente, pelo descuido no roteiro. Adotando a estratégia do “e” (x acontece e y acontece e w acontece e…) que inclui lutas homéricas entre dinossauros e uma inexplicável aliança com os humanos. Em um momento um personagem dispara: “Parece que não aprendemos nada!”. E não poderia estar mais correto. Esta frase sintetiza o filme. Não espere nada de diferente, apenas uma boa diversão repleta de dinossauros.

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Em Jurassic World, nos sentimos numa mistura entre um parque de diversões da Disney e uma selva fechada; numa epopeia fantástica e bela, mas aterrorizante também. E embora o filme tenha uma estratégia óbvia, não nos sentimos entediados durante a projeção, justamente, por trata-se de um longa que consegue ser divertido e dinâmico. Bem executado, cumpre seu trabalho como um bom filme de franquia, mas embora ative as mais profundas nostalgias de quem foi criança em 93, não passa disso.

Definitivamente, quem assistir este filme no cinema terá uma boa experiência. Como não? Uma viagem por um parque de diversões infestado de dinossauros dos mais variados tipos, em que se pode vê-los, aproximar-se e, em alguns casos, até toca-los. A situação e os personagens se repetem, o que resta são as perseguições e novos dinossauros, que são filmados de maneira eficiente e, de fato, fazem com que fiquemos na ponta da cadeira durante a maioria do filme. Exclui-se ai, é claro, o péssimo 3D, que é apenas mais um caça níquéis, como de praxe dos blockbusters hollywoodianos.

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Embora Colin Trevorrow demonstre estilo em alguns momentos do longa, com um realismo interessante que é representado por zooms rápidos e lentes sujas, o peso recai nos ombros de Spielberg. Mesmo que o diretor não tenha pisado no set, um dia sequer, sua influência visual é presente. Em mais de uma ocasião vemos o Indominus rex se aproximando lentamente, bem como o jeito de filmar os Velociraptors e Brachiosauros (pescoçudo).

É engraçado como Trevorrow passa do início a metade do filme mostrando as atrações do parque Jurassic World. Acompanhamos os dois irmãos Gray (Ty Simpskins) e Zach (Nick Robinson) enquanto desfrutam as atrações do parque, o que é belo, já que vemos aquele parque nos olhos de pessoas que estão conhecendo-o pela primeira vez. Ampliado pelas doses de nostalgia, da trilha de John Willians, nos sentimos como crianças novamente, enquanto passamos um dia no parque com aqueles garotos. E ai, o filme se torna metalinguístico, de uma maneira, já que não só o conceito do parque dos dinossauros, mas o cinema, em si, envolve a fantasia, a mágica e o deslumbramento que toda criança tem ao contemplar algo dessa magnitude.

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Perto do clímax, o longa começa a perder força, principalmente, pelo descuido no roteiro. Adotando a estratégia do “e” (x acontece e y acontece e w acontece e…) que inclui lutas homéricas entre dinossauros e uma inexplicável aliança com os humanos. Em um momento um personagem dispara: “Parece que não aprendemos nada!”. E não poderia estar mais correto. Esta frase sintetiza o filme. Não espere nada de diferente, apenas uma boa diversão repleta de dinossauros.

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