quinta-feira , 14 novembro , 2024

Crítica | A Dama Dourada

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Podes ter de travar uma batalha mais de uma vez, para a vencer. Após o interessante Sete Dias com Marilyn, o cineasta britânico Simon Curtis volta à direção de uma longa-metragem, dessa vez para falar sobre uma história incrível de determinação e inteligência baseada em fatos reais. A Dama Dourada, passado na década de 80, na Califórnia, é um drama com cirúrgicas pitadas de humor, oriundo da interpretação digna de Oscar de uma das grandes atrizes britânica em atividade: Helen Mirren. No elenco ainda o excelso Daniel Brühl e a surpreendente atuação do ex-Lanterna Verde, Ryan Reynolds.

Na trama, conhecemos Maria Altmann (Helen Mirren), uma senhora inteligente e com muito bom humor, que por um longo tempo viveu os horrores da guerra. Sobrevivente do Holocausto e vivendo nos Estados Unidos a muito tempo, busca a ajuda de um jovem e inexperiente advogado, neto de um grande compositor austríaco, Randol Schoenberg (Ryan Reynolds) para recuperar a obra de arte, Retrato de Adele Bloch-Bauer I, do pintor austríaco Gustav Klimt, que ficou mais conhecido como The Lady in Gold . Essa obra de arte pertencente à sua família e foi roubada pelos nazistas durante a guerra. Assim, o sonho dessa senhora é recuperar o quadro que está exposta em um museu na Áustria, para isso vai processar o governo austríaco e lutar pelos seus direitos.

Existe muito carisma em cena. Helen Mirren e Ryan Reynolds, surpreendentemente encontram uma química maravilhosa. O surpreendente referido, não é pela ótima Mirren mas sim pelo quase sempre fraco em atuações Reynolds. A competência de Simon Curtis é de fundamental ajuda para ficarmos sem conseguir tirar os olhos da telona. O roteiro é muito dinâmico/inteligente e fecha todos seus arcos explicando com cuidado e muita sapiência. Os coadjuvantes são muito bem representados por Daniel Brühl já que Katie Holmes, que interpreta a esposa de Randol Schoenberg (Reynolds) praticamente nem aparece em cena, sendo anulada completamente da história.



As situações apresentadas dentro de ambientações na época para o decorrer dos fatos daquele tempo, transportam o espectador para dentro de uma história repleta de drama sobre uma família, que assim como milhares, sofreram os horrores da guerra, tendo seus bens roubados e principalmente suas vidas alteradas para sempre. Nesta bela fita, que estreia aqui no Brasil em agosto, há muita delicadeza e atuações acima da média para tratar de um tema tão pesado como as ações dos nazistas na mais famosa das guerras mundiais.

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Na trama, conhecemos Maria Altmann (Helen Mirren), uma senhora inteligente e com muito bom humor, que por um longo tempo viveu os horrores da guerra. Sobrevivente do Holocausto e vivendo nos Estados Unidos a muito tempo, busca a ajuda de um jovem e inexperiente advogado, neto de um grande compositor austríaco, Randol Schoenberg (Ryan Reynolds) para recuperar a obra de arte, Retrato de Adele Bloch-Bauer I, do pintor austríaco Gustav Klimt, que ficou mais conhecido como The Lady in Gold . Essa obra de arte pertencente à sua família e foi roubada pelos nazistas durante a guerra. Assim, o sonho dessa senhora é recuperar o quadro que está exposta em um museu na Áustria, para isso vai processar o governo austríaco e lutar pelos seus direitos.

Existe muito carisma em cena. Helen Mirren e Ryan Reynolds, surpreendentemente encontram uma química maravilhosa. O surpreendente referido, não é pela ótima Mirren mas sim pelo quase sempre fraco em atuações Reynolds. A competência de Simon Curtis é de fundamental ajuda para ficarmos sem conseguir tirar os olhos da telona. O roteiro é muito dinâmico/inteligente e fecha todos seus arcos explicando com cuidado e muita sapiência. Os coadjuvantes são muito bem representados por Daniel Brühl já que Katie Holmes, que interpreta a esposa de Randol Schoenberg (Reynolds) praticamente nem aparece em cena, sendo anulada completamente da história.

As situações apresentadas dentro de ambientações na época para o decorrer dos fatos daquele tempo, transportam o espectador para dentro de uma história repleta de drama sobre uma família, que assim como milhares, sofreram os horrores da guerra, tendo seus bens roubados e principalmente suas vidas alteradas para sempre. Nesta bela fita, que estreia aqui no Brasil em agosto, há muita delicadeza e atuações acima da média para tratar de um tema tão pesado como as ações dos nazistas na mais famosa das guerras mundiais.

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