domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | ‘A Festa de Léo’ – Filme do Grupo Nós do Morro para os cinemas EMOCIONA [Festival do Rio 2023]

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Conflitos que amadurecem. Exibido no Festival do Rio 2023, o longa-metragem carioca A Festa de Léo nos mostra um dia na vida de mãe e filho, moradores de uma famosa favela carioca, que precisam lidar com situações que fortalecerão o elo que possuem. Primeiro projeto longa-metragem do Grupo Nós do Morro para os cinemas, o filme transforma um lugar em personagem com uma série de reflexões sociais, onde as desilusões se convergem com os sonhos quando a realidade bate na porta mas sem se distanciar da esperança. O projeto é dirigido por Luciana Bezerra e Gustavo Melo.



Na trama, conhecemos Rita (Cintia Rosa), uma mulher batalhadora que luta diariamente para conseguir seguir em busca de dias melhores ao lado do filho Léo (Nego Ney), no Morro do Vidigal, Rio de Janeiro. No dia do aniversário de 12 anos do filho, Cintia passará por uma série de situações com enormes desgastes muitas dessas ligadas ao pai de Léo, Dudu (Jonathan Haagensen), um malandro com dívidas que rouba o dinheiro contado para a festa. Assim, ao longo de 24 horas, vamos conhecendo muitos conflitos e outros personagens que ajudam a contar essa história.

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Como amadurecer em meio a conflitos que chegam em nosso destino? Algumas variáveis da vida não são possíveis serem controladas, sendo assim, como vencer em dias de fortes conflitos emocionais? A narrativa se coloca em duas estradas, a visão da mãe e a do filho. Na primeira, enxergamos uma visão geral da luta diária em manter o sustento do seu lar, as dificuldades financeiras, os fortes laços com os vizinhos, o cotidiano no Vidigal e situações que refletem à realidade. A visão de Léo sobre tudo que ocorre também é muito bem detalhada, percebemos os sonhos se chocando com a realidade quando a situação do pai é exposta aos seus olhos. Ambos embarcam em conflitos que geram dor mas que amadurecem. O roteiro é cirúrgico, a direção é certeira, conseguindo transmitir todas as emoções em uma narrativa que nos leva para o refletir constantemente.

Vale a pena falarmos do Nós do Morro, organização social que liga o jovem ao mundo das artes e ao longo de seus 37 anos de vida se tornou um grande formador de talentos em oficinas culturais. Um dos criadores da ONG foi o mato grossense Guti Fraga, diretor e preparador de elenco. A Festa de Léo tem em seu elenco uma maioria de artistas que tem sua formação ligada ao projeto. Ainda sem previsão de estreia nos cinemas, o filme é mais um ótimo achado na excelente seleção de uma das melhores edições do Festival do Rio.

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Conflitos que amadurecem. Exibido no Festival do Rio 2023, o longa-metragem carioca A Festa de Léo nos mostra um dia na vida de mãe e filho, moradores de uma famosa favela carioca, que precisam lidar com situações que fortalecerão o elo que possuem. Primeiro projeto longa-metragem do Grupo Nós do Morro para os cinemas, o filme transforma um lugar em personagem com uma série de reflexões sociais, onde as desilusões se convergem com os sonhos quando a realidade bate na porta mas sem se distanciar da esperança. O projeto é dirigido por Luciana Bezerra e Gustavo Melo.

Na trama, conhecemos Rita (Cintia Rosa), uma mulher batalhadora que luta diariamente para conseguir seguir em busca de dias melhores ao lado do filho Léo (Nego Ney), no Morro do Vidigal, Rio de Janeiro. No dia do aniversário de 12 anos do filho, Cintia passará por uma série de situações com enormes desgastes muitas dessas ligadas ao pai de Léo, Dudu (Jonathan Haagensen), um malandro com dívidas que rouba o dinheiro contado para a festa. Assim, ao longo de 24 horas, vamos conhecendo muitos conflitos e outros personagens que ajudam a contar essa história.

Como amadurecer em meio a conflitos que chegam em nosso destino? Algumas variáveis da vida não são possíveis serem controladas, sendo assim, como vencer em dias de fortes conflitos emocionais? A narrativa se coloca em duas estradas, a visão da mãe e a do filho. Na primeira, enxergamos uma visão geral da luta diária em manter o sustento do seu lar, as dificuldades financeiras, os fortes laços com os vizinhos, o cotidiano no Vidigal e situações que refletem à realidade. A visão de Léo sobre tudo que ocorre também é muito bem detalhada, percebemos os sonhos se chocando com a realidade quando a situação do pai é exposta aos seus olhos. Ambos embarcam em conflitos que geram dor mas que amadurecem. O roteiro é cirúrgico, a direção é certeira, conseguindo transmitir todas as emoções em uma narrativa que nos leva para o refletir constantemente.

Vale a pena falarmos do Nós do Morro, organização social que liga o jovem ao mundo das artes e ao longo de seus 37 anos de vida se tornou um grande formador de talentos em oficinas culturais. Um dos criadores da ONG foi o mato grossense Guti Fraga, diretor e preparador de elenco. A Festa de Léo tem em seu elenco uma maioria de artistas que tem sua formação ligada ao projeto. Ainda sem previsão de estreia nos cinemas, o filme é mais um ótimo achado na excelente seleção de uma das melhores edições do Festival do Rio.

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