sexta-feira, setembro 13, 2024

Crítica | A Liga – Mark Wahlberg e Halle Berry Juntos em Filme de Ação CONFUSO da Netflix

As franquias de filmes de ação têm precisado cada vez mais pensar fora da caixinha. Apesar de o espectador padrão desse tipo de filme buscar o entretenimento estilo “tiro, porrada e bomba”, mesmo o mais genérico dos filmes também está precisando buscar algo de diferente, pois os espectadores, mesmo os mais fiéis, estão cada vez mais exigente – e falando abertamente sobre suas insatisfações nas redes sociais. Alguns produtores estão atentos a isso; outros, tentam continuar fazendo do próprio jeito. É assim que nos deparamos com ‘A Liga’ (‘The Union‘), novo filme de ação que chegou à plataforma da Netflix recentemente e tem se mantido no primeiríssimo lugar do Top 10 desde então.

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Mike (Mark Wahlberg, de ‘Transformers’) é só um cara comum, com uma vida mediana em New Jersey sem muita perspectiva de mudar seu cotidiano. Até que, certo dia, Roxanne Hall (Halle Berry, de ‘Mulher-Gato’), sua antiga namorada da época da escola, reaparece do nada, seduzindo-o. No dia seguinte Mike acorda a em uma cama desconhecida a milhares de quilômetros de sua casa: em Londres. É que Rox simplesmente decidiu sequestrar Mike para, dessa forma, pedir-lhe um favor: quer que ele a ajude – à ela e à organização em que trabalha, conhecida como ‘A Liga’ e dirigida por Tom Brennan (J.K. Simmons, de ‘Whiplash’) – numa missão para recuperar arquivos sobre a identidade de agentes secretos do mundo inteiro, e que irá a leilão em breve no mercado paralelo. Sem saber dizer não e desafiado pelo orgulho, Mike topa a missão, sem ter a menor noção do tamanho da encrenca em que estava se metendo.

Ter nomes como Mark Wahlberg, Halle Berry e J.K. Simmons definitivamente ajuda a fazer com que um filme, seja ele qual for, pule na frente do mundo de ofertas de um catálogo de streaming, afinal, esses atores são rostinhos conhecidos. Somado aos nomes de peso ao gênero da ação, em ‘A Liga’ o espectador encontra uma grande produção com um orçamento rechonchudo, que inclui locações em três países da Europa (além dos Estados Unidos), carrões de luxo sendo destruídos, e muitos, muitos figurantes. Aliás, essa é uma atividade divertida para se manter ao longo desse ‘A Liga’: ficar observando a movimentação dos figurantes atrás dos atores, porque a toda hora tem alguém passando, subindo escada, descendo escada, passeando cachorro em rua deserta… é, realmente houve bastante orçamento pra figuração.

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O roteiro de Joe Barton e David Guggenheim é confuso e impaciente, apresentando muitos elementos, nomes e siglas inventadas dentro de uma história de ficção que o espectador fica tentando entender o que significa cada informação – apenas para, no final, perceber que a maioria era irrelevante. Os pontos cruciais (como, por exemplo, os tais dados que precisam ser recuperados) são explicados de maneira confusa, de modo que quase até o final a gente não entende muito bem o que, ou o porquê, os protagonistas estão buscando, ou quem são as pessoas que estão impedindo que isso aconteça.

Apesar de embolado, ‘A Liga’ entrega boas cenas de ação, bem coreografadas, ainda que sem sangue em nenhum momento (até para manter a classificação etária baixa, em 13 anos). A química de Mark e Halle é muito mais de dois amigos (o que se explica pelas imagens nos créditos), mas, apesar de tudo isso, ‘A Liga’ tem ar de que vai se tornar a mais nova franquia de ação da Netflix.

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