sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica | A Maldição de Bridge Hollow – Erica de ‘Stranger Things’ em Divertido Terrir infantil na Netlfix

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Chegou a época do ano mais querida para os fãs de filmes de terror e horror. Outubro é quando as produtoras geralmente lançam suas produções do gênero, de olho no interesse mundial nas festas de Halloween. Mas a maioria dessas produções contam histórias de terror no geral, e não a história dos símbolos do Halloween em si – e é nessa pegada que chegou para os assinantes da Netflix o filme ‘A Maldição de Bridge Hollow’, que, desde sua estreia, não sai do Top 10 da plataforma.



A família Gordon acaba de se mudar para a pequena cidade de Bridge Hollow, uma das dez pequenas cidades com menor índice de violência dos Estados Unidos. Howard (Marlon Wayans) quer que sua filha se atenha aos fatos, à ciência, mas a jovem Sydney (Priah Ferguson) quer se divertir, acreditar nas coisas que quiser, ainda que seja muito inteligente e a favor da ciência. Nesse dilema, Sydney descobre que a casa onde estão morando é mal assombrada, e que a cidade possui a maldição do Jack Pão-Duro: na noite do Halloween, Jack tenta voltar ao mundo dos vivos, buscando capturar uma alma em troca pela sua eternidade; para isso, ele tentará dominar a cidade com um exército de mortos-vivos. Entre crenças e descrenças, Howard e Sydney terão que deixar as diferenças de lado e lutar para sobreviver.

A Maldição de Bridge Hollow’ é suco de entretenimento. Misturando as doses certas de humor e de terror, sem abusar da paciência do espectador em nenhum dos dois gêneros, constrói uma história de uma hora e meia que ao mesmo tempo dá sustinho e faz rir. Parte desse sucesso se dá com o elenco escolhido a dedo, que inclui a atriz sensação de ‘Stranger Things’; o protagonista ícone das comédias anos 2000 – ‘As Branquelas’ e ‘Todo Mundo em Pânico’ –, fazendo seus gritinhos e caretas clássicas; Rob Riggle, de ‘Débi & Lóide 2’, como o vizinho doido fã de ‘The Walking Dead’; Nia Vardalos, de ‘Casamento Grego’, como a bruxa; Lauren Lapkus, de ‘A Missy Errada’, como a prefeita da cidade; e Abi Monterrey, de ‘Doom Patrol’, como a nova amiga gótica da protagonista.

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Com esse elenco, o roteiro de Todd Berger e Robert Rugan para a história criada por John R. Morey parte do plot comum (vida nova em lugar diferente) para contar a origem de uma das principais datas do calendário estadunidense (a abóbora acesa), algo como um ‘O Estranho Mundo de Jack’ versão live-action para jovens adultos. As cenas de terror, das decorações de Halloween ganhando vida e ameaçando as pessoas são de dar medinho, especialmente a personificação do Jack; ao mesmo tempo, são decorações, portanto, as criaturas não morrem propriamente, não rola sangue, etc, o que ajuda na classificação etária da produção. Por fim, o argumento ainda consegue traçar um paralelo com a realidade, referenciando o espalhamento do reavivamento das criaturas tal qual um vírus – e isso, sim, foi genial.

Para quem curte o Dia das Bruxas mas não gosta de filmes de terror muito gráficos, ‘A Maldição de Bridge Hollow’ é a novidade do momento: mergulhado na temática, entretém e consegue ser um filme para toda a família. Com a aproximação da data festiva, é uma boa pedida para assistir em casa no feriadão, com gancho para muitas continuações no futuro.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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A família Gordon acaba de se mudar para a pequena cidade de Bridge Hollow, uma das dez pequenas cidades com menor índice de violência dos Estados Unidos. Howard (Marlon Wayans) quer que sua filha se atenha aos fatos, à ciência, mas a jovem Sydney (Priah Ferguson) quer se divertir, acreditar nas coisas que quiser, ainda que seja muito inteligente e a favor da ciência. Nesse dilema, Sydney descobre que a casa onde estão morando é mal assombrada, e que a cidade possui a maldição do Jack Pão-Duro: na noite do Halloween, Jack tenta voltar ao mundo dos vivos, buscando capturar uma alma em troca pela sua eternidade; para isso, ele tentará dominar a cidade com um exército de mortos-vivos. Entre crenças e descrenças, Howard e Sydney terão que deixar as diferenças de lado e lutar para sobreviver.

A Maldição de Bridge Hollow’ é suco de entretenimento. Misturando as doses certas de humor e de terror, sem abusar da paciência do espectador em nenhum dos dois gêneros, constrói uma história de uma hora e meia que ao mesmo tempo dá sustinho e faz rir. Parte desse sucesso se dá com o elenco escolhido a dedo, que inclui a atriz sensação de ‘Stranger Things’; o protagonista ícone das comédias anos 2000 – ‘As Branquelas’ e ‘Todo Mundo em Pânico’ –, fazendo seus gritinhos e caretas clássicas; Rob Riggle, de ‘Débi & Lóide 2’, como o vizinho doido fã de ‘The Walking Dead’; Nia Vardalos, de ‘Casamento Grego’, como a bruxa; Lauren Lapkus, de ‘A Missy Errada’, como a prefeita da cidade; e Abi Monterrey, de ‘Doom Patrol’, como a nova amiga gótica da protagonista.

Com esse elenco, o roteiro de Todd Berger e Robert Rugan para a história criada por John R. Morey parte do plot comum (vida nova em lugar diferente) para contar a origem de uma das principais datas do calendário estadunidense (a abóbora acesa), algo como um ‘O Estranho Mundo de Jack’ versão live-action para jovens adultos. As cenas de terror, das decorações de Halloween ganhando vida e ameaçando as pessoas são de dar medinho, especialmente a personificação do Jack; ao mesmo tempo, são decorações, portanto, as criaturas não morrem propriamente, não rola sangue, etc, o que ajuda na classificação etária da produção. Por fim, o argumento ainda consegue traçar um paralelo com a realidade, referenciando o espalhamento do reavivamento das criaturas tal qual um vírus – e isso, sim, foi genial.

Para quem curte o Dia das Bruxas mas não gosta de filmes de terror muito gráficos, ‘A Maldição de Bridge Hollow’ é a novidade do momento: mergulhado na temática, entretém e consegue ser um filme para toda a família. Com a aproximação da data festiva, é uma boa pedida para assistir em casa no feriadão, com gancho para muitas continuações no futuro.

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