sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica | A Marca do Demônio – Terror da Netflix é Tão Ruim, Que Diverte!

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O filme é ruim, tá, gente? É beeem ruim. Tô falando logo agora que é pra vocês não se enganarem na hora de selecionar sua opção de entretenimento e também para tirar o peso do longa de tentar ser bom. Não é. Mas diverte.



A Marca do Demônio’ é um filme que não traz nada de original: sua trama gira em torno da velha história de um objeto amaldiçoado, capaz de invocar demonhos das profundezas do inferno e que, acidentalmente (porém não ingenuamente) acaba sendo utilizado por uma mocinha desavisada, que, consequentemente se torna incubadora do espírito maligno e precisa ser salva por um herói vestido de padre.

Nos papéis principais temos Dra. Cecilia de la Cueva (Lumi Cavazos – a história começa nela, mas rapidamente ela é jogada para escanteio e vira participação especial); a filha que é possuída, Camila (Arantza Ruiz); a outra filha, Fernanda (Laura de Ita); o padre (Eduardo Noriega) e o caçador de demonhos a la Van Helsing, Tomás (Eivaut Rischen). E a atuação de todos eles é super caricata, sem transmitir verdade alguma.

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O longa abre com uma citação de H. P. Lovecraft, um dos maiores escritores de terror do mundo, e, na cena seguinte, temos um corvo dando umas bicadinhas num corpo abandonado, em clara referência a outro mestre do terror: Edgar Allan Poe. Além disso, a câmera foca bastante em livros o tempo todo, como Jack London e Oliver Twist, em clara mensagem do roteiro em deixar evidente suas referências e suas homenagens. Mas é só isso mesmo: tirando o livro do mal, nenhum outro serve pra coisa alguma no filme.

Como aqui no CinePop a gente sempre busca o ponto positivo das coisas, vamos falar da produção de ‘A Marca do Demônio’, que investiu em tomadas aéreas feitas por drones e em efeitos especiais capaz de fazer os corpos retorcerem, se pendurarem, ganharem marcas do coisa ruim, etc. Infelizmente (ou felizmente né, depende do ponto de vista), o efeito conseguido é exatamente o oposto, e, em vez de dar medo, faz a gente rir.

Claramente a intenção do diretor Diego Cohen (que também dirigiu ‘Romina’, que igualmente está disponível na Netflix) era criar um filme de terror gore ou horror de exorcismo e possessão, mas tudo que ele conseguiu foi um longa meio cafona, com personagens e elementos que entram e saem de cena sem nenhuma função, efeitos especiais que lembra a novela ‘Mutantes’ e, em vez de causar sustos, nos faz rir.

O que tá valendo também né, afinal, ainda que pelo avesso, ‘A Marca do Demônio’ de tão ruim, diverte.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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A Marca do Demônio’ é um filme que não traz nada de original: sua trama gira em torno da velha história de um objeto amaldiçoado, capaz de invocar demonhos das profundezas do inferno e que, acidentalmente (porém não ingenuamente) acaba sendo utilizado por uma mocinha desavisada, que, consequentemente se torna incubadora do espírito maligno e precisa ser salva por um herói vestido de padre.

Nos papéis principais temos Dra. Cecilia de la Cueva (Lumi Cavazos – a história começa nela, mas rapidamente ela é jogada para escanteio e vira participação especial); a filha que é possuída, Camila (Arantza Ruiz); a outra filha, Fernanda (Laura de Ita); o padre (Eduardo Noriega) e o caçador de demonhos a la Van Helsing, Tomás (Eivaut Rischen). E a atuação de todos eles é super caricata, sem transmitir verdade alguma.

O longa abre com uma citação de H. P. Lovecraft, um dos maiores escritores de terror do mundo, e, na cena seguinte, temos um corvo dando umas bicadinhas num corpo abandonado, em clara referência a outro mestre do terror: Edgar Allan Poe. Além disso, a câmera foca bastante em livros o tempo todo, como Jack London e Oliver Twist, em clara mensagem do roteiro em deixar evidente suas referências e suas homenagens. Mas é só isso mesmo: tirando o livro do mal, nenhum outro serve pra coisa alguma no filme.

Como aqui no CinePop a gente sempre busca o ponto positivo das coisas, vamos falar da produção de ‘A Marca do Demônio’, que investiu em tomadas aéreas feitas por drones e em efeitos especiais capaz de fazer os corpos retorcerem, se pendurarem, ganharem marcas do coisa ruim, etc. Infelizmente (ou felizmente né, depende do ponto de vista), o efeito conseguido é exatamente o oposto, e, em vez de dar medo, faz a gente rir.

Claramente a intenção do diretor Diego Cohen (que também dirigiu ‘Romina’, que igualmente está disponível na Netflix) era criar um filme de terror gore ou horror de exorcismo e possessão, mas tudo que ele conseguiu foi um longa meio cafona, com personagens e elementos que entram e saem de cena sem nenhuma função, efeitos especiais que lembra a novela ‘Mutantes’ e, em vez de causar sustos, nos faz rir.

O que tá valendo também né, afinal, ainda que pelo avesso, ‘A Marca do Demônio’ de tão ruim, diverte.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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