quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | A Princesa e a Plebeia 3: As Vilãs Também Amam – 3º Filme da Franquia Foca na Personagem Mais Legal da Trama

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Desde o primeiro ‘A Princesa e a Plebeia’, lançado no fim de 2018, o público infantojuvenil e jovem que é apaixonado por filmes de Natal tem sido presenteado anualmente com uma nova sequência desta que já se tornou uma franquia natalina de sucesso na Netflix. Entretanto, depois que o mote do primeiro filme se esgotou com a troca da princesa e da plebeia, o surgimento de uma vilã cheia de malícia foi o que deu uma revigorada na trama. Tanto que agora a terceira sequência é toda centrada nela, e chegou este mês na Netflix sob o nome ‘A Princesa e a Plebeia: As Vilãs Também Amam’.



O Natal desse ano em Belgravia terá uma participação especial: a Estrela da Paz, uma relíquia importantíssima que a igreja confiará à duquesa de Montenaro para a celebração de fim de ano. Porém, logo após sua chegada, a relíquia desaparece do cofre do palácio, e a princesa Margareth (Vanessa Hudgens) e Stacy (Vanessa Hudgens) terão que bolar um elaboradíssimo plano para recuperar o objeto, e isso envolverá pedir a ajuda de Fiona Pembroke (Vanessa Hudgens), a prima má que, desde o filme anterior está fazendo serviço comunitário para cumprir sua pena por ter tentado roubar o trono. Porém, dever favor à Pemmie poderá trazer consequências para o reino, especialmente quando ela insiste em trazer os serviços do ex-agente secreto Peter Maxwell (Remy Hii) para a ação, mesmo ele sendo nem um pouco confiável.

Definitivamente, o maior acerto em ‘A Princesa e a Plebeia: As Vilãs Também Amam’ é finalmente dar espaço suficiente para a personagem Fiona se desenvolver – ela que roubou a cena no segundo filme da franquia e permitiu que Vanessa Hudgens mostrasse uma faceta bem mais desenvolta em sua carreira. E, claro, o público ficou ansioso por um pouco mais de história sobre a prima má, e é disso que se trata este terceiro longa, que traz um gostinho de como Fiona se tornou especialista em malvadezas, com direito a cenas estilo ‘Missão Impossível’ e coreografia seduzente de um tango editadas e montadas em ritmo alucinante.

Apesar de centrada na vilã (e do título em português que dá spoiler), o roteiro de Robin Bernheim baseado nos personagens de Megan Metzger traz um tom bem mais infantil à trama, colocando os coadjuvantes de Fiona como personagens caricatos bobaloides. Entretanto, a magia do Natal permanece como o centro da produção, preenchendo cada cena com muita luz e figurinos glamurosos em um cenário belíssimo oriundo do imaginário nórdico de uma noite feliz de Natal.

Se por um lado a franquia ganha com o background da personagem mais legal, por outro o filme muda o tom e foca em outro público, o que torna seu objetivo irregular. Com pouco romance e muitos looks fashions que faz a gente querer renovar o guarda-roupa, ‘A Princesa e a Plebeia: As Vilãs Também Amam’ é um entretenimento bem tranquilo para a família toda assistir no final de semana do Natal.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Desde o primeiro ‘A Princesa e a Plebeia’, lançado no fim de 2018, o público infantojuvenil e jovem que é apaixonado por filmes de Natal tem sido presenteado anualmente com uma nova sequência desta que já se tornou uma franquia natalina de sucesso na Netflix. Entretanto, depois que o mote do primeiro filme se esgotou com a troca da princesa e da plebeia, o surgimento de uma vilã cheia de malícia foi o que deu uma revigorada na trama. Tanto que agora a terceira sequência é toda centrada nela, e chegou este mês na Netflix sob o nome ‘A Princesa e a Plebeia: As Vilãs Também Amam’.

O Natal desse ano em Belgravia terá uma participação especial: a Estrela da Paz, uma relíquia importantíssima que a igreja confiará à duquesa de Montenaro para a celebração de fim de ano. Porém, logo após sua chegada, a relíquia desaparece do cofre do palácio, e a princesa Margareth (Vanessa Hudgens) e Stacy (Vanessa Hudgens) terão que bolar um elaboradíssimo plano para recuperar o objeto, e isso envolverá pedir a ajuda de Fiona Pembroke (Vanessa Hudgens), a prima má que, desde o filme anterior está fazendo serviço comunitário para cumprir sua pena por ter tentado roubar o trono. Porém, dever favor à Pemmie poderá trazer consequências para o reino, especialmente quando ela insiste em trazer os serviços do ex-agente secreto Peter Maxwell (Remy Hii) para a ação, mesmo ele sendo nem um pouco confiável.

Definitivamente, o maior acerto em ‘A Princesa e a Plebeia: As Vilãs Também Amam’ é finalmente dar espaço suficiente para a personagem Fiona se desenvolver – ela que roubou a cena no segundo filme da franquia e permitiu que Vanessa Hudgens mostrasse uma faceta bem mais desenvolta em sua carreira. E, claro, o público ficou ansioso por um pouco mais de história sobre a prima má, e é disso que se trata este terceiro longa, que traz um gostinho de como Fiona se tornou especialista em malvadezas, com direito a cenas estilo ‘Missão Impossível’ e coreografia seduzente de um tango editadas e montadas em ritmo alucinante.

Apesar de centrada na vilã (e do título em português que dá spoiler), o roteiro de Robin Bernheim baseado nos personagens de Megan Metzger traz um tom bem mais infantil à trama, colocando os coadjuvantes de Fiona como personagens caricatos bobaloides. Entretanto, a magia do Natal permanece como o centro da produção, preenchendo cada cena com muita luz e figurinos glamurosos em um cenário belíssimo oriundo do imaginário nórdico de uma noite feliz de Natal.

Se por um lado a franquia ganha com o background da personagem mais legal, por outro o filme muda o tom e foca em outro público, o que torna seu objetivo irregular. Com pouco romance e muitos looks fashions que faz a gente querer renovar o guarda-roupa, ‘A Princesa e a Plebeia: As Vilãs Também Amam’ é um entretenimento bem tranquilo para a família toda assistir no final de semana do Natal.

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