quinta-feira , 7 novembro , 2024

Crítica | À Três Vamos Lá

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Nas leis do amor, os limites são meros e delicados detalhes. Escrita e dirigida pelo cineasta Jérôme Bonnell, À Três Vamos Lá é quase que um conto de fadas com alternâncias entre a profundidade do amar e as crônicas que se pode esperar de um conflituoso porém extremamente simpático triângulo amoroso. Ao longo dos curtos 85 minutos de projeção somos testemunhas de uma história nem tão original mas com uma narrativa empolgante e uma direção para lá de competente.

Com todas as filmagens ocorrendo na linda cidade de Lille, na França, o longa-metragem, que chega ao Brasil no próximo dia 14 de abril, conta a história de Mélodie (Anaïs Demoustier), uma jovem e valente advogada que se encontra em um dilema tanto na sua vida profissional, quanto em sua vida pessoal. Micha (Félix Moati) e Charlotte (Sophie Verbeeck), amigos de Mélodie, são um casal que faz meses que não se entendem e um dos motivos pode ser a própria Mélodie com que mantém um caso com cada um dos personagens. Alternando comédia e drama, este belo filme percorrerá com grande linha objetiva os caminhos de um relacionamento.

O roteiro é empolgante, consegue transformar três personagens em protagonistas sem que em nenhum momento haja algum tipo de conflito. As personalidades dos três personagens é algo muito bem trabalhado: Melanie e seu jeitinho doce mas que esconde uma personalidade forte que se encontra em um momento de conflito em vários campos de sua vida, Charlotte e suas eternas dúvidas sobre como amar e como descobrir uma maneira de renovar seu relacionamento, Micha com seu ar de tolo apaixonado que acaba amando e sofrendo duas mulheres cada uma de maneira completamente diferente. O legal desse conjunto é que torcemos o tempo todo para um final feliz para todos, tamanha a empatia contida em cena.

Sem dúvidas é um filme com um toque de Nelson Rodrigues, não pela temática picante envolvida mas pela questão do olhar profundo que Bonnell consegue identificar ao olhar por trás da porta deste trio de jovens praticamente envolvidos em sua vontade de gritar pela liberdade do ato de amar.

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O roteiro é empolgante, consegue transformar três personagens em protagonistas sem que em nenhum momento haja algum tipo de conflito. As personalidades dos três personagens é algo muito bem trabalhado: Melanie e seu jeitinho doce mas que esconde uma personalidade forte que se encontra em um momento de conflito em vários campos de sua vida, Charlotte e suas eternas dúvidas sobre como amar e como descobrir uma maneira de renovar seu relacionamento, Micha com seu ar de tolo apaixonado que acaba amando e sofrendo duas mulheres cada uma de maneira completamente diferente. O legal desse conjunto é que torcemos o tempo todo para um final feliz para todos, tamanha a empatia contida em cena.

Sem dúvidas é um filme com um toque de Nelson Rodrigues, não pela temática picante envolvida mas pela questão do olhar profundo que Bonnell consegue identificar ao olhar por trás da porta deste trio de jovens praticamente envolvidos em sua vontade de gritar pela liberdade do ato de amar.

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