terça-feira , 5 novembro , 2024

Crítica | A Visita

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O diretor e roteirista M. Night Shyamalan nos entregou um dos melhores suspenses da história do cinema com ‘O Sexto Sentido’, mas viu sua carreira afundar com projetos terríveis nos últimos anos, como o fiasco ‘Fim dos Tempos‘ e o tenebroso ‘O Último Mestre do Ar‘.

Tentando reerguer sua carreira e seu prestígio, ele decidiu retornar às suas origens e comandar um suspense minimalista de baixo orçamento.

Conhecido pelo um ritmo lento em sua narrativa, seus filmes são compensados por finais chocantes e plot twists que salvam seus filmes nos cinco minutos finais da projeção. E ‘A Visita’ peca justamente nesse ponto: é um filme entediante, que se paga somente pelos minutos finais.

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A história é contada em um estilo documental, por duas câmeras utilizadas pela protagonista. Ela está realizando um documentário sobre seus avós, então temos câmeras tremidas e fora de enquadramento. Essa técnica “found-footage” é cansativa para os olhos, e já perdeu seu encanto com o grande público – prova disso é o fiasco ‘Atividade Paranormal 5 – Dimensão Fantasma’, do mesmo produtor deste filme (Jason Blum).

Em ‘A Visita’, dois irmãos que vão passar as férias na fazenda de seus avós e, assim que descobrem que o casal de idosos está envolvido em algo assustador, percebem que as chances de voltar para a casa e à vida normal estão cada vez menores.

As duas crianças são vividas pelos atores Olivia DeJonge e Ed Oxenbould, que entregam atuações decentes prejudicadas pelo balançar da câmera. A melhor atuação do filme fica por conta de Kathryn Hahn (‘Como Perder um Homem em 10 Dias), que consegue trabalhar sua personagem de maneira brilhante. Ela vive a mãe das crianças, marcada por um passado triste por não falar com seus pais há anos após uma grande discussão (um dos segredos que o filme só revela no final).

A-Visita

Com uma interessante premissa em mãos, Shyamalan peca em conquistar a atenção do espectador com cenas desinteressantes e um ritmo narrativo extremamente lento. Fica para os minutos finais as melhores cenas, usando a já famosa reviravolta final tão marcante em todos os filmes do diretor.

Apesar de ser um dos seus melhores filmes dos últimos anos, ‘A Visita‘ ainda é um ponto negativo na carreira deste brilhante diretor.

 

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A história é contada em um estilo documental, por duas câmeras utilizadas pela protagonista. Ela está realizando um documentário sobre seus avós, então temos câmeras tremidas e fora de enquadramento. Essa técnica “found-footage” é cansativa para os olhos, e já perdeu seu encanto com o grande público – prova disso é o fiasco ‘Atividade Paranormal 5 – Dimensão Fantasma’, do mesmo produtor deste filme (Jason Blum).

Em ‘A Visita’, dois irmãos que vão passar as férias na fazenda de seus avós e, assim que descobrem que o casal de idosos está envolvido em algo assustador, percebem que as chances de voltar para a casa e à vida normal estão cada vez menores.

As duas crianças são vividas pelos atores Olivia DeJonge e Ed Oxenbould, que entregam atuações decentes prejudicadas pelo balançar da câmera. A melhor atuação do filme fica por conta de Kathryn Hahn (‘Como Perder um Homem em 10 Dias), que consegue trabalhar sua personagem de maneira brilhante. Ela vive a mãe das crianças, marcada por um passado triste por não falar com seus pais há anos após uma grande discussão (um dos segredos que o filme só revela no final).

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Com uma interessante premissa em mãos, Shyamalan peca em conquistar a atenção do espectador com cenas desinteressantes e um ritmo narrativo extremamente lento. Fica para os minutos finais as melhores cenas, usando a já famosa reviravolta final tão marcante em todos os filmes do diretor.

Apesar de ser um dos seus melhores filmes dos últimos anos, ‘A Visita‘ ainda é um ponto negativo na carreira deste brilhante diretor.

 

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