terça-feira , 3 dezembro , 2024

Crítica | A War

Em certos momentos, os homens são donos dos seus próprios destinos. Depois de dirigir o excelente Kapringen (A Hijacking), o cineasta dinamarquês Tobias Lindholm volta às telonas com um filme profundo que fala sobre ética, lealdade dos militares e uma justiça de um país desenvolvido e firme que vai atrás dos fatos. A War, indicado ao Oscar pela Dinamarca e um dos cinco selecionados na categoria melhor filme estrangeiro, é um drama impactante onde as ações do protagonista geram diversas discussões ao longo de toda a apresentação dos fatos.

Na trama, conhecemos Claus Michael Pedersen (Pilou Asbæk), um militar de alta patente que lidera tropas dinamarquesas em um ambiente hostil. Claus é acima de tudo leal e muito bem visto por seu pelotão, em sua casa, a mulher e os três filhos o aguardam ansiosamente. Certo dia, após um ataque em uma expedição de rotina, o líder precisa tomar uma decisão muito difícil que mexerá com a sua vida pessoal e a de todo seu pelotão.



Vezes com Von Trier, vezes com Vinterberg, muitas vezes com Bier, ao longo dos anos, vamos sendo apresentados a toda uma profunda intensidade dramática que o cinema dinamarquês consegue proporcionar. Tobias Lindholm chega de vez ao planeta cinema com uma pegada cada vez mais realista que usa a ação como forma de espremer as emoções mais figadais. Krigen, no original, começa na ação e aos poucos, quase cirurgicamente, entramos em um drama vigoroso, daqueles imperscrutáveis. Consegue conectar os olhos mais dispersos para dentro da tela.

Uma figura importante para a trama se consolidar como um dos melhores dramas deste ano é a personagem de Maria (Tuva Novotny em uma interpretação espetacular), esposa de Claus. A decisão da família pesa para Claus mesmo sendo ele um cara íntegro e que defende seus ideais. No arco final, ficamos totalmente rendidos à curiosidade sobre as escolhas que todos os envolvidos tomarão. O final é impactante e mostra que mesmo tendo um fim, para o protagonista pode não ser bem assim. Grande filme, grande direção, grande elenco. Não percam!

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Em certos momentos, os homens são donos dos seus próprios destinos. Depois de dirigir o excelente Kapringen (A Hijacking), o cineasta dinamarquês Tobias Lindholm volta às telonas com um filme profundo que fala sobre ética, lealdade dos militares e uma justiça de um país desenvolvido e firme que vai atrás dos fatos. A War, indicado ao Oscar pela Dinamarca e um dos cinco selecionados na categoria melhor filme estrangeiro, é um drama impactante onde as ações do protagonista geram diversas discussões ao longo de toda a apresentação dos fatos.

Na trama, conhecemos Claus Michael Pedersen (Pilou Asbæk), um militar de alta patente que lidera tropas dinamarquesas em um ambiente hostil. Claus é acima de tudo leal e muito bem visto por seu pelotão, em sua casa, a mulher e os três filhos o aguardam ansiosamente. Certo dia, após um ataque em uma expedição de rotina, o líder precisa tomar uma decisão muito difícil que mexerá com a sua vida pessoal e a de todo seu pelotão.

Vezes com Von Trier, vezes com Vinterberg, muitas vezes com Bier, ao longo dos anos, vamos sendo apresentados a toda uma profunda intensidade dramática que o cinema dinamarquês consegue proporcionar. Tobias Lindholm chega de vez ao planeta cinema com uma pegada cada vez mais realista que usa a ação como forma de espremer as emoções mais figadais. Krigen, no original, começa na ação e aos poucos, quase cirurgicamente, entramos em um drama vigoroso, daqueles imperscrutáveis. Consegue conectar os olhos mais dispersos para dentro da tela.

Uma figura importante para a trama se consolidar como um dos melhores dramas deste ano é a personagem de Maria (Tuva Novotny em uma interpretação espetacular), esposa de Claus. A decisão da família pesa para Claus mesmo sendo ele um cara íntegro e que defende seus ideais. No arco final, ficamos totalmente rendidos à curiosidade sobre as escolhas que todos os envolvidos tomarão. O final é impactante e mostra que mesmo tendo um fim, para o protagonista pode não ser bem assim. Grande filme, grande direção, grande elenco. Não percam!

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