segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Crítica | Absorvendo o Tabu – Assista ao curta vencedor do Oscar e Empodere uma Mulher

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Em toda sociedade humana existem tabus. Cada continente, região, bairro, até mesmo dentro de famílias específicas, há diferentes tipos de práticas sociais que são proibidas de se fazer ou até mesmo de se falar sobre. É como se dentro daquele meio em particular tal situação fosse indiscutível ao ponto de quem é parte do meio evitar sequer ouvir uma palavra em particular que remeta ao assunto. E vamos combinar que a menstruação segue sendo um tabu dentro das sociedades mais evoluídas até as menos.

Absorvendo o Tabu, curta documentário dirigido por Rayka Zehtabchi (We Home), vencedor de 12 prêmios, incluindo um Oscar de Melhor Curta Documentário, retrata a Índia rural, onde o tabu da menstruação persiste de forma enraizada e mulheres tomam a iniciativa de produzirem absorventes de baixo custo em uma nova máquina, desta forma, caminhando para a independência financeira.



A produção, que tem duração de 26 minutos, consegue embarcar rapidamente o telespectador para o conteúdo que irá abordar e apresentar logo no começo o quanto tal assunto segue sendo um estigma dentro da sociedade mostrada. É interessante como em pouco tempo, Zehtabchi caminha entre o tema da menstruação e como ela é vista por aquelas pessoas, e a questão de como isso impede que essas mulheres, que protagonizam a história, se empoderem.

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Parte do atrativo de Absorvendo o Tabu está justamente na suavidade e leveza de como o curta exibe um tema polêmico dentro daquele universo. As mulheres, Ajeya, Anita, Gouri Choudari, Shabana Khan, entre outras, que sem medo contam suas histórias, dificuldades, questionamentos e desafios diante da câmera, retratam as situações, na maioria das vezes, com tom até mesmo divertido, deixando para a montagem realizar um trabalho incrível ao conectar certas cenas com alguns diálogos em uma sintonia particular.

Em todos os quesitos técnicos de produção, o documentário possui um desempenho excelente e até os momentos em que há trilha, a coerência existe de maneira única. A forma como a diretora procurou retratar a vida e o momento atual dessas mulheres poderia pender para o drama, mas ao invés disso, ela vai por um viés diferente e acerta perfeitamente no alvo, dando prazer ao espectador que senta para conferir e até deseja por saber mais sobre o projeto mostrado. É atraente do início ao fim.

Absorvendo o Tabu é dessas produções audiovisuais que após assistirmos, entendemos perfeitamente os motivos pelos quais tem recebido tantos prêmios. É quase impossível não se encantar e admirar a capacidade da mulher em driblar certas circunstancias impostas pela sociedade em que vivem. Ademais, o curta exibe para o público, do jovem ao adulto, quão importante e primordial é empoderar uma mulher. É para conferir imediatamente!

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Em toda sociedade humana existem tabus. Cada continente, região, bairro, até mesmo dentro de famílias específicas, há diferentes tipos de práticas sociais que são proibidas de se fazer ou até mesmo de se falar sobre. É como se dentro daquele meio em particular tal situação fosse indiscutível ao ponto de quem é parte do meio evitar sequer ouvir uma palavra em particular que remeta ao assunto. E vamos combinar que a menstruação segue sendo um tabu dentro das sociedades mais evoluídas até as menos.

Absorvendo o Tabu, curta documentário dirigido por Rayka Zehtabchi (We Home), vencedor de 12 prêmios, incluindo um Oscar de Melhor Curta Documentário, retrata a Índia rural, onde o tabu da menstruação persiste de forma enraizada e mulheres tomam a iniciativa de produzirem absorventes de baixo custo em uma nova máquina, desta forma, caminhando para a independência financeira.

A produção, que tem duração de 26 minutos, consegue embarcar rapidamente o telespectador para o conteúdo que irá abordar e apresentar logo no começo o quanto tal assunto segue sendo um estigma dentro da sociedade mostrada. É interessante como em pouco tempo, Zehtabchi caminha entre o tema da menstruação e como ela é vista por aquelas pessoas, e a questão de como isso impede que essas mulheres, que protagonizam a história, se empoderem.

Parte do atrativo de Absorvendo o Tabu está justamente na suavidade e leveza de como o curta exibe um tema polêmico dentro daquele universo. As mulheres, Ajeya, Anita, Gouri Choudari, Shabana Khan, entre outras, que sem medo contam suas histórias, dificuldades, questionamentos e desafios diante da câmera, retratam as situações, na maioria das vezes, com tom até mesmo divertido, deixando para a montagem realizar um trabalho incrível ao conectar certas cenas com alguns diálogos em uma sintonia particular.

Em todos os quesitos técnicos de produção, o documentário possui um desempenho excelente e até os momentos em que há trilha, a coerência existe de maneira única. A forma como a diretora procurou retratar a vida e o momento atual dessas mulheres poderia pender para o drama, mas ao invés disso, ela vai por um viés diferente e acerta perfeitamente no alvo, dando prazer ao espectador que senta para conferir e até deseja por saber mais sobre o projeto mostrado. É atraente do início ao fim.

Absorvendo o Tabu é dessas produções audiovisuais que após assistirmos, entendemos perfeitamente os motivos pelos quais tem recebido tantos prêmios. É quase impossível não se encantar e admirar a capacidade da mulher em driblar certas circunstancias impostas pela sociedade em que vivem. Ademais, o curta exibe para o público, do jovem ao adulto, quão importante e primordial é empoderar uma mulher. É para conferir imediatamente!

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