domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Aliança do Crime

YouTube video

O cão não ladra por valentia e sim por medo. Baseado na obra de Dick Lehr e Gerard O’Neill e dirigido pelo cineasta norte-americano Scott Cooper (Tudo por Justiça e Coração Louco),Aliança do Crime é mais um filme que fala sobre o mundo da máfia, só que dessa vez com um olhar diferente, utilizando muitos paralelos que se chocam, principalmente entre a ética e o crime no perigoso jogo de alianças que vai se moldando ao longo dos 122 minutos de projeção. Na pele do protagonista: um psicopata, frio, calculista e assassino sem piedade, o mundialmente conhecido Johnny Depp, que há tempos estava devendo aos cinéfilos uma atuação de tirar o chapéu, executa com louvor o expressivo personagem. Uma baita atuação.

Década de 70, Sul dos Estados Unidos, mais precisamente em Boston. Na trama, conhecemos parte da história de James ‘Whitey’ Bulger (Johnny Depp) um criminoso audacioso que após fazer uma espécie de aliança com o FBI, acabou se tornando, além de informante desta instituição, um dos senhores do crime mais poderosos de todo os Estados Unidos. Cavalos, drogas, apostas, não tinha limite de negócios que Bulger fazia a todo instante. Sua relação com o irmão, Billy Bulger (Benedict Cumberbatch), é o que mais chamava a atenção, já que esse último foi eleito senador e alguns diálogos com certa ambigüidade davam ou não a entender que o irmão o protegia. O filme relata com muita inteligência essa curiosa relação.



O que chama atenção logo de cara são seus dentes podres e sua expressão aterrorizante. James ‘Whitey’ Bulger, gângster descendente de irlandeses, essencialmente um criminoso: controlou policiais, federais, todo mundo foi ganhando suborno e sendo controlado pela mente doentia de um dos criminosos mais sanguinários que Estados Unidos já viu. A voz mansa, as ações inesperadamente explosivas, um sarcasmo que arrepia. Sem dúvidas, é a volta de Depp aos grandes trabalhos! Um outro bom destaque é a atuação do ator australiano Joel Edgerton (Warrior), na pele do policial do FBI John Connolly, principal responsável pelas regalias que Bulger teve durante o período que foi informante da polícia.

Estimado em mais de 50 milhões de dólares, Aliança do Crime é impactante muito por seu forte protagonista e por isso, com toda a justiça, Johnny Depp está bem cotado para ser um dos cinco indicados ao prêmio de melhor ator no próximo Oscar. Para quem curte filmes de gângsteres, espionagem, suspense e ação, este bom longa-metragem é um prato cheio!

YouTube video

Mais notícias...

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS

Crítica | Aliança do Crime

O cão não ladra por valentia e sim por medo. Baseado na obra de Dick Lehr e Gerard O’Neill e dirigido pelo cineasta norte-americano Scott Cooper (Tudo por Justiça e Coração Louco),Aliança do Crime é mais um filme que fala sobre o mundo da máfia, só que dessa vez com um olhar diferente, utilizando muitos paralelos que se chocam, principalmente entre a ética e o crime no perigoso jogo de alianças que vai se moldando ao longo dos 122 minutos de projeção. Na pele do protagonista: um psicopata, frio, calculista e assassino sem piedade, o mundialmente conhecido Johnny Depp, que há tempos estava devendo aos cinéfilos uma atuação de tirar o chapéu, executa com louvor o expressivo personagem. Uma baita atuação.

Década de 70, Sul dos Estados Unidos, mais precisamente em Boston. Na trama, conhecemos parte da história de James ‘Whitey’ Bulger (Johnny Depp) um criminoso audacioso que após fazer uma espécie de aliança com o FBI, acabou se tornando, além de informante desta instituição, um dos senhores do crime mais poderosos de todo os Estados Unidos. Cavalos, drogas, apostas, não tinha limite de negócios que Bulger fazia a todo instante. Sua relação com o irmão, Billy Bulger (Benedict Cumberbatch), é o que mais chamava a atenção, já que esse último foi eleito senador e alguns diálogos com certa ambigüidade davam ou não a entender que o irmão o protegia. O filme relata com muita inteligência essa curiosa relação.

O que chama atenção logo de cara são seus dentes podres e sua expressão aterrorizante. James ‘Whitey’ Bulger, gângster descendente de irlandeses, essencialmente um criminoso: controlou policiais, federais, todo mundo foi ganhando suborno e sendo controlado pela mente doentia de um dos criminosos mais sanguinários que Estados Unidos já viu. A voz mansa, as ações inesperadamente explosivas, um sarcasmo que arrepia. Sem dúvidas, é a volta de Depp aos grandes trabalhos! Um outro bom destaque é a atuação do ator australiano Joel Edgerton (Warrior), na pele do policial do FBI John Connolly, principal responsável pelas regalias que Bulger teve durante o período que foi informante da polícia.

Estimado em mais de 50 milhões de dólares, Aliança do Crime é impactante muito por seu forte protagonista e por isso, com toda a justiça, Johnny Depp está bem cotado para ser um dos cinco indicados ao prêmio de melhor ator no próximo Oscar. Para quem curte filmes de gângsteres, espionagem, suspense e ação, este bom longa-metragem é um prato cheio!

YouTube video

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS