domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Amor à Primeira Briga

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Após dirigir um curta-metragem chamado Paris Shanghai, 4 anos atrás, o diretor Thomas Cailley embarca numa história sobre a juventude na França, em seu primeiro longa-metragem que chega ao Brasil no próximo mês Amor à Primeira Briga. Os protagonistas da história, possuem um entrosamento perfeito para nos guiar em uma jornada peculiar em busca de um sentido para a vida. Você, de alguma forma, se sente conectado a história e torce pelos personagens a todo instante.

Na trama, conhecemos Arnaud Labrède (Kévin Azaïs), um jovem carpinteiro que após o falecimento do pai precisa ajudar nos negócios da família ao lado de sua mãe e seu irmão mais velho. Certo dia, em um Stand militar na região praieira onde vive, conhece a bela Madeleine Beaulieu (Adèle Haenel), uma jovem pouco sociável que possui atitudes  grosseiras com todos a sua volta. Por força do destino, Arnaud é contratado para um trabalho na casa de Madeleine e assim nasci uma amizade onde ambos irão aprender o real sentido de suas vidas.



O filme é modelado a partir da visão do mundo de dois jovens que estão em dúvidas e em caminhos diferentes sobre o que fazer com a vida deles na fase adulta, o ponto de interseção entre eles é uma curiosa amizade colorida que surge a partir de algumas coincidências do destino. Arnaud é calmo, inteligente e de alguma forma se sente atraído pela beleza rústica de Madeleine. Já ela, é o inverso do que faz. Tem uma dificuldade em entender as pessoas ao seu redor, odeia trabalhos em grupo e sempre consegue arrumar algum tipo de confusão para sair de delicadas situações que não possuem respostas lógicas.

O roteiro de Amor à Primeira Briga, assinado pelo próprio diretor e por Claude Le Pape, é construído de maneira delicada, tentando fugir a todo tempo de qualquer clichê que poderia incomodar o cinéfilo mais rigoroso. Falar sobre a juventude e conseguir fazer uma certa crítica social é uma missão muito difícil de ser realizada, por isso, Thomas Cailley e companhia merecem todo o mérito pois conseguem criar uma história envolvente e que diz muito sobre o planeta em que vivemos.

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Após dirigir um curta-metragem chamado Paris Shanghai, 4 anos atrás, o diretor Thomas Cailley embarca numa história sobre a juventude na França, em seu primeiro longa-metragem que chega ao Brasil no próximo mês Amor à Primeira Briga. Os protagonistas da história, possuem um entrosamento perfeito para nos guiar em uma jornada peculiar em busca de um sentido para a vida. Você, de alguma forma, se sente conectado a história e torce pelos personagens a todo instante.

Na trama, conhecemos Arnaud Labrède (Kévin Azaïs), um jovem carpinteiro que após o falecimento do pai precisa ajudar nos negócios da família ao lado de sua mãe e seu irmão mais velho. Certo dia, em um Stand militar na região praieira onde vive, conhece a bela Madeleine Beaulieu (Adèle Haenel), uma jovem pouco sociável que possui atitudes  grosseiras com todos a sua volta. Por força do destino, Arnaud é contratado para um trabalho na casa de Madeleine e assim nasci uma amizade onde ambos irão aprender o real sentido de suas vidas.

O filme é modelado a partir da visão do mundo de dois jovens que estão em dúvidas e em caminhos diferentes sobre o que fazer com a vida deles na fase adulta, o ponto de interseção entre eles é uma curiosa amizade colorida que surge a partir de algumas coincidências do destino. Arnaud é calmo, inteligente e de alguma forma se sente atraído pela beleza rústica de Madeleine. Já ela, é o inverso do que faz. Tem uma dificuldade em entender as pessoas ao seu redor, odeia trabalhos em grupo e sempre consegue arrumar algum tipo de confusão para sair de delicadas situações que não possuem respostas lógicas.

O roteiro de Amor à Primeira Briga, assinado pelo próprio diretor e por Claude Le Pape, é construído de maneira delicada, tentando fugir a todo tempo de qualquer clichê que poderia incomodar o cinéfilo mais rigoroso. Falar sobre a juventude e conseguir fazer uma certa crítica social é uma missão muito difícil de ser realizada, por isso, Thomas Cailley e companhia merecem todo o mérito pois conseguem criar uma história envolvente e que diz muito sobre o planeta em que vivemos.

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