sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica | Annabelle 2 – A boneca do gabiru em um filme assustadoramente divertido

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A franquia ‘Invocação do Mal‘ se transformou em uma das melhores sagas de terror da atualidade com seus dois filmes dirigidos pelo mestre do terror James Wan, mas escorregou ao tentar realizar um spin-off focado na boneca ‘Annabelle‘ (2014) com um filme assustadoramente ruim – visivelmente criado “nas coxas” para arrecadar dinheiro para o estúdio.

Com a iminente criação de um universo cinematográfico no estilo ‘Dark Universe’ da Universal Pictures, a Warner Bros. tratou de recrutar um time criativo de profissionais competentes para a sequência de ‘Annabelle’, começando pela escolha certeira de chamar David F. Sandberg para dirigir ‘Annabelle 2: A Criação do Mal’ (Annabelle Creation’).



Sandberg tinha acabado de comandar o sucesso ‘Quando as Luzes se Apagam’ quando foi escolhido pelo estúdio, e consegue tirar o gosto amargo do primeiro filme ao criar uma nova história de origem para a boneca do gabiru, muito mais sombria e interessante daquela apresentada no primeiro filme.

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Em Annabelle 2: A Criação do Mal‘, anos após a trágica morte de sua filha, um criador de bonecas e sua esposa recebem em sua casa uma freira e cinco meninas de um orfanato que foi fechado, e elas rapidamente começam a descobrir a verdade por trás de Annabelle, a boneca possuída criada pelo anfitrião. Uma das garotas foi afetada pela poliomielite e tem um problema em uma de suas pernas, se tornando alvo fácil da boneca possuída.

À partir daí, várias revelações e reviravoltas vão deixar o público boquiaberto com a origem da bonequinha sinistra.

É interessante como a sequência se desprende do primeiro filme e consegue capturar o clima assustador dos dois filmes ‘Invocação do Mal’, podendo ser visto facilmente como uma sequência direta de ‘Invocação do Mal 2’. E este é o principal acerto do filme.

Sandberg consegue replicar o estilo de filmagem de James Wan, construindo um clima sinistro na primeira hora da produção antes de começar a assustar sua audiência, fazendo com que cada uma das personagens tenha sua importância na trama e causando empatia com o público, para que nós possamos sofrer junto com as personagens quando as coisas começam a ficar mais obscuras.

O elenco dá um show à parte. A atriz mirim Talitha Bateman, que interpreta Janice – a garotinha com problema na perna – comanda o espetáculo com uma atuação sólida e muito competente. Sua co-protagonista é a brilhante Lulu Wilson, que já havia roubado a cena em ‘Ouija 2 – Origem do Mal’ e já pode ser eleita a nova Scream Queen de sua geração, tamanho seu talento para filmes de terror.

Temos também a sempre talentosa Miranda Otto, que apesar de ter pouco tempo em tela, é essencial para o desenrolar da história.

Apesar dos famosos clichês do gênero, ‘Annabelle 2: A Criação do Mal’ é um filme assustador e divertido – que faz jus à franquia ‘Invocação do Mal’ e é infinitamente melhor que o primeiro.

A trama se conecta com os episódios anteriores e os que virão, como ‘A Freira’ e ‘Invocação do Mal 3’, deixando o público querendo mais…

Obs: O filme tem DUAS cenas pós-créditos.

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Crítica | Annabelle 2 – A boneca do gabiru em um filme assustadoramente divertido

A franquia ‘Invocação do Mal‘ se transformou em uma das melhores sagas de terror da atualidade com seus dois filmes dirigidos pelo mestre do terror James Wan, mas escorregou ao tentar realizar um spin-off focado na boneca ‘Annabelle‘ (2014) com um filme assustadoramente ruim – visivelmente criado “nas coxas” para arrecadar dinheiro para o estúdio.

Com a iminente criação de um universo cinematográfico no estilo ‘Dark Universe’ da Universal Pictures, a Warner Bros. tratou de recrutar um time criativo de profissionais competentes para a sequência de ‘Annabelle’, começando pela escolha certeira de chamar David F. Sandberg para dirigir ‘Annabelle 2: A Criação do Mal’ (Annabelle Creation’).

Sandberg tinha acabado de comandar o sucesso ‘Quando as Luzes se Apagam’ quando foi escolhido pelo estúdio, e consegue tirar o gosto amargo do primeiro filme ao criar uma nova história de origem para a boneca do gabiru, muito mais sombria e interessante daquela apresentada no primeiro filme.

Em Annabelle 2: A Criação do Mal‘, anos após a trágica morte de sua filha, um criador de bonecas e sua esposa recebem em sua casa uma freira e cinco meninas de um orfanato que foi fechado, e elas rapidamente começam a descobrir a verdade por trás de Annabelle, a boneca possuída criada pelo anfitrião. Uma das garotas foi afetada pela poliomielite e tem um problema em uma de suas pernas, se tornando alvo fácil da boneca possuída.

À partir daí, várias revelações e reviravoltas vão deixar o público boquiaberto com a origem da bonequinha sinistra.

É interessante como a sequência se desprende do primeiro filme e consegue capturar o clima assustador dos dois filmes ‘Invocação do Mal’, podendo ser visto facilmente como uma sequência direta de ‘Invocação do Mal 2’. E este é o principal acerto do filme.

Sandberg consegue replicar o estilo de filmagem de James Wan, construindo um clima sinistro na primeira hora da produção antes de começar a assustar sua audiência, fazendo com que cada uma das personagens tenha sua importância na trama e causando empatia com o público, para que nós possamos sofrer junto com as personagens quando as coisas começam a ficar mais obscuras.

O elenco dá um show à parte. A atriz mirim Talitha Bateman, que interpreta Janice – a garotinha com problema na perna – comanda o espetáculo com uma atuação sólida e muito competente. Sua co-protagonista é a brilhante Lulu Wilson, que já havia roubado a cena em ‘Ouija 2 – Origem do Mal’ e já pode ser eleita a nova Scream Queen de sua geração, tamanho seu talento para filmes de terror.

Temos também a sempre talentosa Miranda Otto, que apesar de ter pouco tempo em tela, é essencial para o desenrolar da história.

Apesar dos famosos clichês do gênero, ‘Annabelle 2: A Criação do Mal’ é um filme assustador e divertido – que faz jus à franquia ‘Invocação do Mal’ e é infinitamente melhor que o primeiro.

A trama se conecta com os episódios anteriores e os que virão, como ‘A Freira’ e ‘Invocação do Mal 3’, deixando o público querendo mais…

Obs: O filme tem DUAS cenas pós-créditos.

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