domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | ‘Armadilha em Alto Mar’ – Um dos piores filmes lançados na Netflix em 2024

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O medo em duas etapas. Buscando um clima de tensão desencontrado a partir de uma ideia ingênua e muito mal construída, o suspense Armadilha em Alto Mar não se compromete a fazer nada diferente do que o seu discurso propõe. Até aí tudo bem. Convencional, como toda receita de bolo que encontramos no mercado naquelas misturinhas prontas, ao longo das sonolentas uma hora e meia de projeção uma série de situações que se transformam em críticas sociais superficiais vão de encontro à pretensão ao buscar reflexões sobre assuntos delicados.

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Na trama, conhecemos Kaya (Isabel Gravitt) uma jovem que perdeu a mãe recentemente e tenta se reaproximar do pai, Russell (Brian Silverman), ainda em luto com a morte da esposa. Certo dia, ela resolve encontrar a amiga Tessa (Genneya Walton) e outros dois jovens para um passeio de jet ski em alto-mar. Resumo da ópera? Dá muito ruim! Após um acidente, Kaya e Tessa e um dos jovens são resgatados por um barco pesqueiro. A questão é que o capitão desse navio é uma figura obscura que tem outros planos para eles.

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Escrito e dirigido pelo cineasta Phil Volken, há elementos de críticas sociais e até mesmo denúncia. No caso, o tráfico de órgãos. Só que até chegar nesse ponto, tudo desmorona. O filme parecia que ia andar com uma rápida – mas eficiente – condição emocional da protagonista, os problemas com o pai e a necessidade de dias felizes em meio à sua amargura que não se desprende. Mas, como em todo filme convencional que se perde, há uma necessidade de corrida até o seu clímax, fazendo o que poderia ser interessante se tornar algo sem pé nem cabeça nas linhas de uma ingenuidade difícil de entender nos dias atuais.

Filmado nas Bahamas, uma região caribenha de grandes atrativos turísticos, algo válido para todo o contexto do que assistimos, o projeto naufraga nas inúmeras tentativas de clima de tensão e um uso excessivo de imersão ao drama através de uma mise en scène confusa que não diz nada sobre coisa nenhuma. Além de tudo isso, a narrativa escorrega nos clichês e nos desinteressantes personagens que ajudam a causar um tremendo sono em quem está assistindo.

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Na trama, conhecemos Kaya (Isabel Gravitt) uma jovem que perdeu a mãe recentemente e tenta se reaproximar do pai, Russell (Brian Silverman), ainda em luto com a morte da esposa. Certo dia, ela resolve encontrar a amiga Tessa (Genneya Walton) e outros dois jovens para um passeio de jet ski em alto-mar. Resumo da ópera? Dá muito ruim! Após um acidente, Kaya e Tessa e um dos jovens são resgatados por um barco pesqueiro. A questão é que o capitão desse navio é uma figura obscura que tem outros planos para eles.

Escrito e dirigido pelo cineasta Phil Volken, há elementos de críticas sociais e até mesmo denúncia. No caso, o tráfico de órgãos. Só que até chegar nesse ponto, tudo desmorona. O filme parecia que ia andar com uma rápida – mas eficiente – condição emocional da protagonista, os problemas com o pai e a necessidade de dias felizes em meio à sua amargura que não se desprende. Mas, como em todo filme convencional que se perde, há uma necessidade de corrida até o seu clímax, fazendo o que poderia ser interessante se tornar algo sem pé nem cabeça nas linhas de uma ingenuidade difícil de entender nos dias atuais.

Filmado nas Bahamas, uma região caribenha de grandes atrativos turísticos, algo válido para todo o contexto do que assistimos, o projeto naufraga nas inúmeras tentativas de clima de tensão e um uso excessivo de imersão ao drama através de uma mise en scène confusa que não diz nada sobre coisa nenhuma. Além de tudo isso, a narrativa escorrega nos clichês e nos desinteressantes personagens que ajudam a causar um tremendo sono em quem está assistindo.

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