domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Armas em Jogo – Daniel Radcliffe INSANO em Filme Estilo Videogame

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Você já se sentiu uma pessoa comum, extremamente comum, tão comum que parece não ter nenhum atrativo que chame a atenção de seu chefe ou da sua ex? É assim que Miles (Daniel Radcliffe) se sente, trabalhando numa empresa de joguinho fofinho na internet. Certa noite, após um dia difícil no trabalho, Miles decide entrar no game do momento e, sob a proteção do anonimato da internet, começa a destilar diversos comentários acusatórios e críticas aos seguidores do jogo Skizm – uma espécie de ‘Uma Noite de Crime’ da vida real, exceto que no game dois players da sociedade são escolhidos pelo dono do app e essas duas pessoas precisam matar a outra para poder sobreviver. Simples assim. Miles começa a criticar os espectadores do reality underground, só que o dono, Riktor (Ned Dennehy), descobre seu IP e, no dia seguinte, seus capangas invadem a casa de Miles, costuram duas armas em suas mãos e lhe dão uma missão: se quiser sobreviver, terá que matar Nix (Samara Weaving), uma jovem completamente descontrolada e melhor jogadora da parada.



O conceito de ‘Armas em Jogo’ é meio fraquinho, mas não é isso que importa no longa, e sim sua grande produção regada de boas doses de non sense. Com efeitos visuais e especiais tal qual os games mais famosos do mundo, os fãs desse tipo de entretenimento vão se sentir num verdadeiro ‘Call of Duty’, com tiro, porrada e bomba para todos os lados. Soma-se a isso uma trilha sonora maneiríssima, que entra nos momentos certos e embalam diretamente o que está rolando na trama. Por fim, acrescente uma belíssima edição, que acelera a cena nos momentos certos, para em outras diminuir o ritmo, junto com um picote essencial que ajuda a focar no que realmente importa: as cenas de ação dentro de uma ambientação gamer.

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Jason Lei Howden ficou responsável tanto pelo roteiro quanto pela edição, e parece ter se dedicado mais à essa segunda função. Mas esse é um filme estilo sessão de meia-noite de festival de cinema, então, o que importa mais é a roupagem geek que remete a sucessos como ‘Scott Pilgrim’ e ‘The Umbrella Academy’ e personagens que vão enlouquecendo num crescente, como Nix, uma jovem psicopata sem filtro bem pior que a Arlequina e, bom, o próprio Miles, sujeito ordinário que contrasta tão ridiculamente nesse contexto. Quer dizer, quando você imaginou que iria ver Daniel Radcliffe correr de cueca pelas ruas com armas em mãos e pantufas fofinhas nos pés?

Ainda que levando tudo isso em consideração, o roteiro de Jason Lei Howden parte da rotina comum de Miles para transformá-lo no super-herói justiceiro que precisa se tornar herói na sua jornada, aumentando o nível de adrenalina em jogo à medida que a ficha vai caindo pro seu protagonista. Os plot twist são meio bobos e há boas doses de bobeirol, que o espectador deve deixar de lado para melhor aproveitamento do filme pois, no final das contas, ‘Armas em Jogo’ é tão tosco e absurdo, que diverte.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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O conceito de ‘Armas em Jogo’ é meio fraquinho, mas não é isso que importa no longa, e sim sua grande produção regada de boas doses de non sense. Com efeitos visuais e especiais tal qual os games mais famosos do mundo, os fãs desse tipo de entretenimento vão se sentir num verdadeiro ‘Call of Duty’, com tiro, porrada e bomba para todos os lados. Soma-se a isso uma trilha sonora maneiríssima, que entra nos momentos certos e embalam diretamente o que está rolando na trama. Por fim, acrescente uma belíssima edição, que acelera a cena nos momentos certos, para em outras diminuir o ritmo, junto com um picote essencial que ajuda a focar no que realmente importa: as cenas de ação dentro de uma ambientação gamer.

Jason Lei Howden ficou responsável tanto pelo roteiro quanto pela edição, e parece ter se dedicado mais à essa segunda função. Mas esse é um filme estilo sessão de meia-noite de festival de cinema, então, o que importa mais é a roupagem geek que remete a sucessos como ‘Scott Pilgrim’ e ‘The Umbrella Academy’ e personagens que vão enlouquecendo num crescente, como Nix, uma jovem psicopata sem filtro bem pior que a Arlequina e, bom, o próprio Miles, sujeito ordinário que contrasta tão ridiculamente nesse contexto. Quer dizer, quando você imaginou que iria ver Daniel Radcliffe correr de cueca pelas ruas com armas em mãos e pantufas fofinhas nos pés?

Ainda que levando tudo isso em consideração, o roteiro de Jason Lei Howden parte da rotina comum de Miles para transformá-lo no super-herói justiceiro que precisa se tornar herói na sua jornada, aumentando o nível de adrenalina em jogo à medida que a ficha vai caindo pro seu protagonista. Os plot twist são meio bobos e há boas doses de bobeirol, que o espectador deve deixar de lado para melhor aproveitamento do filme pois, no final das contas, ‘Armas em Jogo’ é tão tosco e absurdo, que diverte.

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