domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Army of the Dead: Invasão em Las Vegas – Zack Snyder cria épico Zumbi para a Netflix

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O diretor foi Zack Snyder foi do céu ao inferno várias vezes nos últimos anos. Após travar uma guerra criativa com a DC e a Warner Bros., ele viu seus últimos filmes serem picotados pelo estúdio e sua carreira ser colocada em xeque por diversos fãs e até mesmo executivos em Hollywood. Além, é claro, da grande tragédia pessoal que passou.

Mas Snyder conseguiu renascer como um fênix e fechar a boca de muitas pessoas que duvidavam do seu potencial, entregando uma versão de ‘Liga da Justiça‘ que foi extremamente elogiada (e deixou o corte de Joss Whedon no chinelo). E não foi só isso. Ao mesmo tempo que reeditava, refilmava e finalizava os efeitos especiais do filme da DC, Snyder também estava trabalhando em outro projeto simultaneamente: ‘Army of the Dead: Invasão em Las Vegas‘.



Snyder tem um estilo visual único. Seu primeiro filme foi o elogiadíssimo terror ‘Madrugada dos Mortos‘, mas depois o diretor se dedicou a trabalhar em adaptações de quadrinhos e se provou como um ótimo diretor de cenas de ação em filmes como ‘300‘, ‘Watchmen‘ e sua trilogia na DC. Mas sua visão também tem alguns problemas, esbarrando muitas vezes no megalomanismo – principalmente quando é ele mesmo quem escreve o roteiro da produção, o que é o caso deste filme.

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Army of the Dead: Invasão em Las Vegas‘ é o suprassumo dos filmes de zumbis, uma produção que custou quase US$ 100 milhões e tem 2 horas e 28 minutos de tudo que se espera de um filme do diretor. Cenas extremamente sangrentas, batalhas épicas em CGI, bizarrices (como um Tigre Morto-Vivo), diálogos pra lá de cafonas e tudo, tudo isso adicionado de maneira exagerada. Ao mesmo tempo que o excesso diverte, também cansa o espectador. Talvez por isso a Netflix tenha sido o melhor lugar para esse filme ser lançado, você pode pausá-lo diversas vezes para não sobrecarregar o cérebro com tanta informação.

O filme é ambientado em Las Vegas após um surto zumbi deixar a cidade em ruínas. Scott Ward (Dave Bautista), um desabrigado de Vegas e ex-herói da guerra zumbi que agora vende hambúrgueres nos arredores da cidade, é abordado pelo magnata dos cassinos Bly Tanaka (Hiroyuki Sanada) com uma proposta tentadora: invadir a cidade cheia de zumbis para roubar US$ 200 milhões de um cofre antes de o governo bombardear Vegas em 32 horas.

Ward se depara com um obstáculo emocional quando Kate se junta à expedição para procurar uma amiga que desapareceu. Com o tempo passando, um cofre notoriamente difícil de abrir e uma horda de zumbis mais inteligente e rápida se aproximando, apenas uma coisa é certa no maior roubo já tentado: os sobreviventes ficam com tudo.

A sequência de créditos de abertura é simplesmente épica, e consegue ser ainda melhor que o clássico início de ‘Watchmen‘. Com uma trilha sonora divina e cenas em slow motion, acompanhamos todos os eventos que sucederam o apocalipse zumbi de uma maneira rápida, divertida e gore.

A Netflix e Snyder não pouparam recursos e orçamento na produção. É visível que o streaming deixou o diretor “brincar” e não colocou nenhum tipo de amarras criativas, então o que vemos na tela são cenas de ação desenfreadas, com diálogos afiados e canastrões, recheadas com muita violência e galões e galões de sangue falso.

Aqueles que esperam alguma ligação com ‘Madrugada dos Mortos‘ não devem se empolgar. Enquanto o primeiro filme de Snyder tinha toques de terror, ‘Army of the Dead – Invasão em Las Vegas é um filme de ação, que deixa aqueles zumbis assustadores de lado para criar um novo tipo de mortos-vivos, mais inteligentes e bem menos assustadores.

Em certo momento, um dos personagens solta a máxima: “Agora eles foram longe demais”. E é isso que você pensa diversas vezes enquanto assiste ao filme, que apesar de ter uma produção extremamente cuidadosa e bem feita, pela pelos excessos. Enquanto a primeira metade do filme empolga por mostrar o protagonista recrutando sua equipe e os dilemas de cada membro de sua equipe, a segunda metade serve apenas para Snyder brincar de fazer ação. E em alguns momentos, parece que estamos vendo um filme do Michael Bay.

Por fim, ‘Army of the Dead: Invasão em Las Vegas‘ é uma mistureba de gêneros que funciona. A ação se mescla muito bem com a comédia e as cenas de drama, mas só peca no quesito terror. Se você quer assistir ao filme para se divertir e ver Zack Snyder entregando todo o seu potencial, você vai amar esse filme. Mas não se empolgue achando que é um terror sobre zumbis.

O longa será lançado na Netflix no dia 21 de maio, com classificação etária para maiores de 18 anos.

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Crítica | Army of the Dead: Invasão em Las Vegas – Zack Snyder cria épico Zumbi para a Netflix

O diretor foi Zack Snyder foi do céu ao inferno várias vezes nos últimos anos. Após travar uma guerra criativa com a DC e a Warner Bros., ele viu seus últimos filmes serem picotados pelo estúdio e sua carreira ser colocada em xeque por diversos fãs e até mesmo executivos em Hollywood. Além, é claro, da grande tragédia pessoal que passou.

Mas Snyder conseguiu renascer como um fênix e fechar a boca de muitas pessoas que duvidavam do seu potencial, entregando uma versão de ‘Liga da Justiça‘ que foi extremamente elogiada (e deixou o corte de Joss Whedon no chinelo). E não foi só isso. Ao mesmo tempo que reeditava, refilmava e finalizava os efeitos especiais do filme da DC, Snyder também estava trabalhando em outro projeto simultaneamente: ‘Army of the Dead: Invasão em Las Vegas‘.

Snyder tem um estilo visual único. Seu primeiro filme foi o elogiadíssimo terror ‘Madrugada dos Mortos‘, mas depois o diretor se dedicou a trabalhar em adaptações de quadrinhos e se provou como um ótimo diretor de cenas de ação em filmes como ‘300‘, ‘Watchmen‘ e sua trilogia na DC. Mas sua visão também tem alguns problemas, esbarrando muitas vezes no megalomanismo – principalmente quando é ele mesmo quem escreve o roteiro da produção, o que é o caso deste filme.

Army of the Dead: Invasão em Las Vegas‘ é o suprassumo dos filmes de zumbis, uma produção que custou quase US$ 100 milhões e tem 2 horas e 28 minutos de tudo que se espera de um filme do diretor. Cenas extremamente sangrentas, batalhas épicas em CGI, bizarrices (como um Tigre Morto-Vivo), diálogos pra lá de cafonas e tudo, tudo isso adicionado de maneira exagerada. Ao mesmo tempo que o excesso diverte, também cansa o espectador. Talvez por isso a Netflix tenha sido o melhor lugar para esse filme ser lançado, você pode pausá-lo diversas vezes para não sobrecarregar o cérebro com tanta informação.

O filme é ambientado em Las Vegas após um surto zumbi deixar a cidade em ruínas. Scott Ward (Dave Bautista), um desabrigado de Vegas e ex-herói da guerra zumbi que agora vende hambúrgueres nos arredores da cidade, é abordado pelo magnata dos cassinos Bly Tanaka (Hiroyuki Sanada) com uma proposta tentadora: invadir a cidade cheia de zumbis para roubar US$ 200 milhões de um cofre antes de o governo bombardear Vegas em 32 horas.

Ward se depara com um obstáculo emocional quando Kate se junta à expedição para procurar uma amiga que desapareceu. Com o tempo passando, um cofre notoriamente difícil de abrir e uma horda de zumbis mais inteligente e rápida se aproximando, apenas uma coisa é certa no maior roubo já tentado: os sobreviventes ficam com tudo.

A sequência de créditos de abertura é simplesmente épica, e consegue ser ainda melhor que o clássico início de ‘Watchmen‘. Com uma trilha sonora divina e cenas em slow motion, acompanhamos todos os eventos que sucederam o apocalipse zumbi de uma maneira rápida, divertida e gore.

A Netflix e Snyder não pouparam recursos e orçamento na produção. É visível que o streaming deixou o diretor “brincar” e não colocou nenhum tipo de amarras criativas, então o que vemos na tela são cenas de ação desenfreadas, com diálogos afiados e canastrões, recheadas com muita violência e galões e galões de sangue falso.

Aqueles que esperam alguma ligação com ‘Madrugada dos Mortos‘ não devem se empolgar. Enquanto o primeiro filme de Snyder tinha toques de terror, ‘Army of the Dead – Invasão em Las Vegas é um filme de ação, que deixa aqueles zumbis assustadores de lado para criar um novo tipo de mortos-vivos, mais inteligentes e bem menos assustadores.

Em certo momento, um dos personagens solta a máxima: “Agora eles foram longe demais”. E é isso que você pensa diversas vezes enquanto assiste ao filme, que apesar de ter uma produção extremamente cuidadosa e bem feita, pela pelos excessos. Enquanto a primeira metade do filme empolga por mostrar o protagonista recrutando sua equipe e os dilemas de cada membro de sua equipe, a segunda metade serve apenas para Snyder brincar de fazer ação. E em alguns momentos, parece que estamos vendo um filme do Michael Bay.

Por fim, ‘Army of the Dead: Invasão em Las Vegas‘ é uma mistureba de gêneros que funciona. A ação se mescla muito bem com a comédia e as cenas de drama, mas só peca no quesito terror. Se você quer assistir ao filme para se divertir e ver Zack Snyder entregando todo o seu potencial, você vai amar esse filme. Mas não se empolgue achando que é um terror sobre zumbis.

O longa será lançado na Netflix no dia 21 de maio, com classificação etária para maiores de 18 anos.

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