domingo , 17 novembro , 2024

Crítica | At Midnight – Engolido pelos clichês comédia romântica acaba encontrando Freud mesmo que de relance

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Está aberta a temporada na eterna busca anual do filme mais água com açúcar do ano! At Midnight, novo lançamento da Paramount Plus se joga de peito aberto na previsibilidade, na busca pelo carisma envoltos de clichês mas tudo isso de forma nada pretenciosa buscando conquistar a atenção do público dentro do charme no fofo, e até mesmo ingênuo, jogo de sedução proposto onde acaba encontrando Freud mesmo que de relance. Dirigido pelo nova-iorquino Jonah Feingold, o filme busca ter identidade própria de conto de fadas mas bastam poucos minutos para nos lembrarmos de Anna Scoot e William Thacker, inesquecíveis personagens de Um Lugar Chamado Notting Hill.

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Na trama, conhecemos Alejandro (Diego Boneta) um exemplar funcionário de um hotel de luxo no México que tem o sonho de ter seu próprio empreendimento nos Estados Unidos. Certo dia, chega para se hospedar no hotel a mundialmente conhecida atriz hollywoodiana Sophie (Monica Barbaro), que vem de uma enorme decepção amorosa com um outro ator. Ela está no México para rodar a continuação de uma franquia de sucesso que faz parte. Alejandro e Sophie se conhecem de maneira inusitada e a partir desse dia combinam encontros sempre à meia-noite para se conhecerem melhor. Será que esse romance vai dar certo?



O roteiro, talvez de forma nada intencional, troca a reflexão banal e salta para pequenos paralelos com os princípios de prazer e desprazer nas linhas de Freud. A questão aqui é achar caminhos para entendermos os personagens na busca do que seria proporcionar prazer e evitar o desprazer. Mas aí o filme se perde novamente. O conceito de ‘não se apaixonar’, algo comum entre os protagonistas, acaba virando uma busca incessante para gerar reflexões sobre a questão mas cai em um efeito redundante gerando uma enorme dor de cabeça de quem se prendeu a reflexões ou até mesmo para quem ainda busca se segurar firme e forte até o fim do filme.

O pot-pourri de clichês já vistos em outras comédias românticas incomodam mas tem seu charme. Talvez parte do público se sinta seguro dentro de uma fórmula já estabelecida, a famosa receita de bolo seguida por produções que adotam o não se arriscar como meta. Às vezes assistimos à filmes em momentos difíceis, então nossa exigência acaba sendo algo que toque de alguma forma nosso coração e nos leve para o sonhar, nisso, o filme cumpre seu papel.

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Na trama, conhecemos Alejandro (Diego Boneta) um exemplar funcionário de um hotel de luxo no México que tem o sonho de ter seu próprio empreendimento nos Estados Unidos. Certo dia, chega para se hospedar no hotel a mundialmente conhecida atriz hollywoodiana Sophie (Monica Barbaro), que vem de uma enorme decepção amorosa com um outro ator. Ela está no México para rodar a continuação de uma franquia de sucesso que faz parte. Alejandro e Sophie se conhecem de maneira inusitada e a partir desse dia combinam encontros sempre à meia-noite para se conhecerem melhor. Será que esse romance vai dar certo?

O roteiro, talvez de forma nada intencional, troca a reflexão banal e salta para pequenos paralelos com os princípios de prazer e desprazer nas linhas de Freud. A questão aqui é achar caminhos para entendermos os personagens na busca do que seria proporcionar prazer e evitar o desprazer. Mas aí o filme se perde novamente. O conceito de ‘não se apaixonar’, algo comum entre os protagonistas, acaba virando uma busca incessante para gerar reflexões sobre a questão mas cai em um efeito redundante gerando uma enorme dor de cabeça de quem se prendeu a reflexões ou até mesmo para quem ainda busca se segurar firme e forte até o fim do filme.

O pot-pourri de clichês já vistos em outras comédias românticas incomodam mas tem seu charme. Talvez parte do público se sinta seguro dentro de uma fórmula já estabelecida, a famosa receita de bolo seguida por produções que adotam o não se arriscar como meta. Às vezes assistimos à filmes em momentos difíceis, então nossa exigência acaba sendo algo que toque de alguma forma nosso coração e nos leve para o sonhar, nisso, o filme cumpre seu papel.

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