sexta-feira, abril 19, 2024

Crítica | Atividade Paranormal 5 – Dimensão Fantasma

Um filme de terror que não dá medo

Desde o assombroso sucesso de ‘A Bruxa de Blair’ (1999), o cinema do terror adotou a moda do ‘found footage’ para assustar seu público ao empregar uma realidade maior nas cenas “tremidas” e supostamente gravadas pelos próprios protagonistas.

Enquanto o filme que iniciou essa moda trazia toda uma campanha de marketing em torno de seu lançamento, afirmando que tudo que acontecia no filme era real e as fitas haviam sido encontradas na floresta, os lançamentos mais recentes no formato não tem razão para existir.

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Afinal, se sabemos que se trata de uma produção hollywoodiana caça-níqueis, para que aguentar duas horas de câmera tremida em “primeira pessoa” e uma história sem roteiro? E é exatamente por isso que o subgênero ‘found footage’ começou a decair e cansar seu público.

Embalado pelo sucesso de ‘A Bruxa de Blair’, o primeiro ‘Atividade Paranormal’ aproveitou o frescor das “fitas encontradas” e acertou em cheio ao assustar plateias com um casal enfrentando o desconhecido. Como resultado, se tornou o filme mais lucrativo da história do cinema: custou míseros US$ 15 mil
, e arrecadou US$ 197 milhões mundialmente, um rendimento de 1.313.300%.

Com o sucesso, a Paramount Pictures viu uma franquia se iniciar, e começou a lançar um filme por ano, à la ‘Jogos Mortais’. Porém, o formato e a franquia cansaram o público, e culminou nesse péssimo – e supostamente último filme – ‘Atividade Paranormal 5 – Dimensão Fantasma’.

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Ao se mudar para uma nova casa com sua família, Ryan Fleege (Chris J. Murray) encontra várias fitas de vídeo com conteúdo assustador no porão da residência. Procurando mais, ele descobre uma antiga câmera que é capaz de registrar coisas do além e sua família acaba perdendo completamente a paz.

Com sustos técnicos, o filme assusta mas nunca dá medo. O diretor estreante Gregory Plotkin opta por espantar o público da maneira mais clichê possível: o som aumenta, a câmera cai, algo voa na tela.

Não deixe de assistir:

O roteiro é praticamente inexistente, com conversas avulsas e nenhuma identificação com os protagonistas, que insistem em ficar na casa mesmo com as atividades paranormais. Algumas cenas geram risos involuntários da plateia, tamanha a falta de conexão com a trama.

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A única novidade é a adição do 3D, mas vale lembrar que ele não ocorre no filme todo: apenas uma das câmeras, a que capta a atividade, traz o formato tridimensional. É bastante interessante os efeitos criados para o uso do óculo, e talvez seja o único ponto positivo do filme.

Atividade Paranormal 5 – Dimensão Fantasma’ encerra tardiamente uma franquia que deveria ter terminado em seu terceiro filme, se não no primeiro.

Crítica Atividade Paranormal – Dimensão Fantasma

Posted by CinePOP on Terça, 20 de outubro de 2015

 

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