domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Bala Perdida – ‘Velozes e Furiosos Francês’ faz Sucesso na Netflix

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É meio complicado fazer esse tipo de comparação, mas, a bem da verdade, todo filme feito a partir dos anos 2000 que envolva velocidade e carrões de encher os olhos a gente automaticamente compara a ‘Velozes e Furiosos’. Às vezes nem é tanto pela qualidade da história (até porque essa franquia já chutou o balde do seu enredo faz tempo) mas sim pelo fato de ser uma história cujo desenvolvimento se baseie nesses elementos – velocidade e carrões –, como é o caso deste ‘Bala Perdida’, estreia da semana da Netflix.



Lino (Alban Lenoir) é um jovem rapaz que está tentando ajudar o irmão, Quentin (Rod Paradot) a sair de uma enrascada na qual se metera, e, portanto, os dois têm uma brilhante ideia que dá errado, e Lino acaba indo para a cadeia por isso. Só que Lino é muuuuito bom em modificar carros (torná-los mais rápido, mais potentes, com acessórios úteis etc) e isso chama a atenção de Charas (Ramzy Bedia), um policial que lhe oferece uma proposta: melhorar os carros da polícia em troca de redução de pena. Tudo ia bem até… bom, até tudo ir mal, e Lino se ver obrigado a provar sua inocência.

De todos os aspectos que chamam a atenção em ‘Bala Perdida’, os que mais se destacam são justamente os elementos principais para atrair seu público alvo: carrões e cenas de ação. Quem gosta desse tipo de filme, não ficará decepcionado. Já na primeira cena o espectador é presenteado por uma sequência cheia de adrenalina que faz você subir na cadeira. E ao longo das uma hora e trinta e três minutos de duração também vemos boas cenas de ação com lutas bem coreografadas que fã nenhum vai botar defeito, especialmente a longa cena de briga na delegacia.

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A história de ‘Bala Perdida’ não oferece grandes reflexões, mas não é exatamente isso que se busca nesse tipo de filme, né? Assim, o roteiro de Guillaume Pierret segue uma progressão confortável de eventos, previsíveis ao espectador. Mas, como Guillaume Pierret também dirigiu o longa, ele teve um bom controle da dosagem entre o desenrolar da trama e “dar ao povo o que eles querem”.

E tudo isso numa produção francesa! Entretanto, a dublagem em português está disponível, então, dá para assisti-lo como um pipocão sem problemas. Mas ‘Bala Perdida’ vale a pena o investimento de tempo: bem feitinho, prende nossa atenção e entrega a adrenalina que o espectador procura. Ah! E ainda deixa uma portiiiiinha aberta para uma possível continuação. A considerar o sucesso que teve em sua primeira semana na Netflix, é bem provável que essa sequência aconteça.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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É meio complicado fazer esse tipo de comparação, mas, a bem da verdade, todo filme feito a partir dos anos 2000 que envolva velocidade e carrões de encher os olhos a gente automaticamente compara a ‘Velozes e Furiosos’. Às vezes nem é tanto pela qualidade da história (até porque essa franquia já chutou o balde do seu enredo faz tempo) mas sim pelo fato de ser uma história cujo desenvolvimento se baseie nesses elementos – velocidade e carrões –, como é o caso deste ‘Bala Perdida’, estreia da semana da Netflix.

Lino (Alban Lenoir) é um jovem rapaz que está tentando ajudar o irmão, Quentin (Rod Paradot) a sair de uma enrascada na qual se metera, e, portanto, os dois têm uma brilhante ideia que dá errado, e Lino acaba indo para a cadeia por isso. Só que Lino é muuuuito bom em modificar carros (torná-los mais rápido, mais potentes, com acessórios úteis etc) e isso chama a atenção de Charas (Ramzy Bedia), um policial que lhe oferece uma proposta: melhorar os carros da polícia em troca de redução de pena. Tudo ia bem até… bom, até tudo ir mal, e Lino se ver obrigado a provar sua inocência.

De todos os aspectos que chamam a atenção em ‘Bala Perdida’, os que mais se destacam são justamente os elementos principais para atrair seu público alvo: carrões e cenas de ação. Quem gosta desse tipo de filme, não ficará decepcionado. Já na primeira cena o espectador é presenteado por uma sequência cheia de adrenalina que faz você subir na cadeira. E ao longo das uma hora e trinta e três minutos de duração também vemos boas cenas de ação com lutas bem coreografadas que fã nenhum vai botar defeito, especialmente a longa cena de briga na delegacia.

A história de ‘Bala Perdida’ não oferece grandes reflexões, mas não é exatamente isso que se busca nesse tipo de filme, né? Assim, o roteiro de Guillaume Pierret segue uma progressão confortável de eventos, previsíveis ao espectador. Mas, como Guillaume Pierret também dirigiu o longa, ele teve um bom controle da dosagem entre o desenrolar da trama e “dar ao povo o que eles querem”.

E tudo isso numa produção francesa! Entretanto, a dublagem em português está disponível, então, dá para assisti-lo como um pipocão sem problemas. Mas ‘Bala Perdida’ vale a pena o investimento de tempo: bem feitinho, prende nossa atenção e entrega a adrenalina que o espectador procura. Ah! E ainda deixa uma portiiiiinha aberta para uma possível continuação. A considerar o sucesso que teve em sua primeira semana na Netflix, é bem provável que essa sequência aconteça.

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