domingo , 17 novembro , 2024

Crítica | Billy The Kid – Tom Blyth brilha na pele do mais famoso pistoleiro do velho oeste americano

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A saga de um famoso anti-herói. Criada pelo britânico Michael Hirst, produtor de Vikings The Tudors, entre outros sucessos, chegou na Paramount Plus, quase desapercebido, uma série que nos leva de volta às disputas e conflitos no epicentro de um tumultuado velho oeste americano nos apresentando um amplo recorte sobre a vida do mais famoso pistoleiro desse período, Billy The Kid. Passeando pela história do marcante do período ligado à expansão americana, nos poucos mas intensos anos que viveu, o anti-herói presenciou a corrupção, terras sem lei, violência, disputas de comerciantes. Conhecido por alguns nomes, figura polêmica de uma época onde o sobreviver era o ganha pão de cada dia, Billy The Kid participou da famosa Guerra do Condado de Lincoln, fato que ficou integralmente para ser conferido nas próximas temporadas. No papel principal, o ótimo Tom Blyth brilha no papel principal.

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Na trama, conhecemos os primeiros passos de William H. Bonney (Tom Blyth), depois conhecido como Billy The Kid, Desde o início de vida conturbado, vindo de uma família de imigrantes irlandeses, se muda para o velho oeste norte-americano junto com sua família ao mesmo tempo que uma série de tragédias começam a cercá-lo. Se vendo sozinho em um mundo cruel, onde sobreviver rompe com sua moral quase que instantaneamente. A primeira temporada foca em como ele tornou aos poucos um dos rostos mais procurados pelas autoridades da época.



Princípios que ferem princípios. Uma ampla análise é feita sobre essa figura controversa. O roteiro é bem detalhista, começando pela sua visão inicial do que seria sua vida dali em diante. Sua família foi para os Estados Unidos com o desejo de um tratamento justo para todos, fato que logo se revelara ser um objetivo difícil de se encontrar. As mortes que acompanham sua trajetória parecem o fazer entender a vida de outras formas, onde a justiça tem interpretações variadas o deixando em uma linha tênue sobre o que é ser justo e até mesmo suas interpretações para lealdade. Suas inúmeras fugas de prisões ganham real sentido além das escolhas que faz quando se vê entre traições e lealdades.

Na segunda metade da temporada, acompanhamos a história seguindo rumo ao epicentro dos seus conflitos (e os fatos que o tornaram conhecido), dentro das ações desenfreadas com uma gangue a princípio comandada por um impiedoso e perigoso amigo e o iminente rompimento, fruto de um idealismo conflitante. Aqui apresentam-se mais conflitos que o cerca. A disputa por gados, por meio de fazendeiros poderosos, um mundo onde a manipulação era uma ferramenta na busca por objetivos unilaterais, as concessões de terras espanholas, um clássico jogo pelo poder, em uma terra onde a lei é corruptível. Vivendo intensamente o período do Velho Oeste americano, os caminhos percorridos pelo protagonista segue em paralelo à história norte-americana.

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Ao longo dos ótimos oito episódios da primeira temporada, a série criada por Michael Hirst é um retrato marcante de uma época, de atitudes moralmente questionáveis, que ainda tem muito a desenvolver nas próximas temporadas.

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Na trama, conhecemos os primeiros passos de William H. Bonney (Tom Blyth), depois conhecido como Billy The Kid, Desde o início de vida conturbado, vindo de uma família de imigrantes irlandeses, se muda para o velho oeste norte-americano junto com sua família ao mesmo tempo que uma série de tragédias começam a cercá-lo. Se vendo sozinho em um mundo cruel, onde sobreviver rompe com sua moral quase que instantaneamente. A primeira temporada foca em como ele tornou aos poucos um dos rostos mais procurados pelas autoridades da época.

Princípios que ferem princípios. Uma ampla análise é feita sobre essa figura controversa. O roteiro é bem detalhista, começando pela sua visão inicial do que seria sua vida dali em diante. Sua família foi para os Estados Unidos com o desejo de um tratamento justo para todos, fato que logo se revelara ser um objetivo difícil de se encontrar. As mortes que acompanham sua trajetória parecem o fazer entender a vida de outras formas, onde a justiça tem interpretações variadas o deixando em uma linha tênue sobre o que é ser justo e até mesmo suas interpretações para lealdade. Suas inúmeras fugas de prisões ganham real sentido além das escolhas que faz quando se vê entre traições e lealdades.

Na segunda metade da temporada, acompanhamos a história seguindo rumo ao epicentro dos seus conflitos (e os fatos que o tornaram conhecido), dentro das ações desenfreadas com uma gangue a princípio comandada por um impiedoso e perigoso amigo e o iminente rompimento, fruto de um idealismo conflitante. Aqui apresentam-se mais conflitos que o cerca. A disputa por gados, por meio de fazendeiros poderosos, um mundo onde a manipulação era uma ferramenta na busca por objetivos unilaterais, as concessões de terras espanholas, um clássico jogo pelo poder, em uma terra onde a lei é corruptível. Vivendo intensamente o período do Velho Oeste americano, os caminhos percorridos pelo protagonista segue em paralelo à história norte-americana.

Ao longo dos ótimos oito episódios da primeira temporada, a série criada por Michael Hirst é um retrato marcante de uma época, de atitudes moralmente questionáveis, que ainda tem muito a desenvolver nas próximas temporadas.

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