quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Bloodshot – Netflix lança estiloso filme recheado com ação e reviravoltas estrelado por Vin Diesel

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Que Vin Diesel consegue segurar uma franquia, não é segredo para ninguém. Mas será que o ator tem cacife para adaptar as histórias em quadrinhos da editora americana Valiant Comics pela primeira vez? A resposta é sim.

Recém lançado na Netflix, Bloodshot se sobressaí ao entregar mais do que ser uma história genérica sobre um soldado que recebe poderes especiais, como vimos já tantas vezes em filmes como Capitão América (2011) e Deadpool (2016). Porém, o roteiro de Bloodshot se diferencia por suas reviravoltas inteligentes e inovadoras, criando um filme de ação brutal e realmente intenso em sua proposta.



Foto: Sony Pictures

Diesel interpreta Ray Garrison, um soldado recentemente morto em combate e ressuscitado como o super-humano Bloodshot da empresa RST. Com um exército de nanotecnologia nas suas veias, Ray é uma força praticamente imortal – mais forte do que nunca e capaz de se curar instantaneamente. Mas, ao controlar o seu corpo, a empresa controla também a sua mente e as suas memórias. Agora, Ray não sabe o que é real e o que não é, mas está decidido a descobrir a verdade.

Lançado como uma tentativa de criar um universo cinematográfico da Valiant nos cinemas, Bloodshot pega carona nessa onda em que os filmes de herói precisam ser mais realistas e menos grandiosos em sua concepção, e é isso que temos aqui em alguns níveis. Trata-se uma aventura que se baseia nos instintos humanos e de sobrevivência, uma trama bastante pessoal, que brinca com as noções de realidade e percepção do espectador.

O filme entrega algumas boas passagens que são completamente retiradas dos quadrinhos, brincando com as nossas noções de privacidade através de uma história bastante real e verossímil, sem perder um lado moderno no melhor estilo Black Mirror.

O roteiro escrito pelas mãos de Eric Heisserer, dos filmes A Chegada (2016) e Bird Box (2018), e Jeff Wadlow, de Kick Ass 2, deixa o espectador curioso para saber o que irá acontecer com algumas reviravoltas e surpresas que a trama reserva para Ray Garrison (Diesel) e seus colegas de experimento.

Numa primeira olhada Bloodshot pode parecer um filme extremamente genérico, mas como uma história de origem consegue se destacar por conta de Diesel, e a dupla de coadjuvantes Eiza González e Sam Heughan. Seus personagens não deixam a peteca cair e entregam cenas de ação bem interessantes para se acompanhar em tela. Já o personagem interpretado por Guy Pearce acaba por cair no lugar comum de empresários/cientistas que querem desenvolver seus projetos à todo custo num mix de Lex Luthor-B com algum executivo da série de Tv Westworld.

Por conta o diretor Dave Wilson, ter vindo da área de cinematografia e efeitos visuais, o visual das cenas de Bloodshot são incrivelmente bem feitas e com um ótimo trabalho de escolha de cores. Em uma das cenas um dos personagens entra em uma sala com uma fumaça vermelha que é realmente um espectáculo visual que lembra um pouco o que foi feito em Aves de Rapina – Arlequina e sua Emancipação Fabulosa (2020) na cena da invasão na delegacia. 

Foto: Sony Pictures

Outro destaque para Bloodshot fica com os efeitos especiais que ajudam a contar a história, em vez de apenas estarem lá para suprirem alguma deficiência de roteiro. Como vemos ao longo do filme Ray Garrison ganha a habilidade de se regenerar, como se fosse o Wolverine da franquia X-Men, em tempo real, e em uma das cenas vemos seu rosto ser atingido por uma bala e se reconstruir digitalmente, onde a vontade que temos é de ver pausadamente os efeitos especiais acontecerem em tela.  

No final, Bloodshot é uma grata surpresa, um filme que poderia ser um completo desastre, mas que entrega uma interessante e frenética história, marcada por excelentes efeitos visuais. Em um mundo de grandes filmes e sequências multimilionárias, Bloodshot parece dar um tiro certeiro rumo ao começo de mais uma franquia que deve movimentar o mercado de Hollywood.

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Recém lançado na Netflix, Bloodshot se sobressaí ao entregar mais do que ser uma história genérica sobre um soldado que recebe poderes especiais, como vimos já tantas vezes em filmes como Capitão América (2011) e Deadpool (2016). Porém, o roteiro de Bloodshot se diferencia por suas reviravoltas inteligentes e inovadoras, criando um filme de ação brutal e realmente intenso em sua proposta.

Foto: Sony Pictures

Diesel interpreta Ray Garrison, um soldado recentemente morto em combate e ressuscitado como o super-humano Bloodshot da empresa RST. Com um exército de nanotecnologia nas suas veias, Ray é uma força praticamente imortal – mais forte do que nunca e capaz de se curar instantaneamente. Mas, ao controlar o seu corpo, a empresa controla também a sua mente e as suas memórias. Agora, Ray não sabe o que é real e o que não é, mas está decidido a descobrir a verdade.

Lançado como uma tentativa de criar um universo cinematográfico da Valiant nos cinemas, Bloodshot pega carona nessa onda em que os filmes de herói precisam ser mais realistas e menos grandiosos em sua concepção, e é isso que temos aqui em alguns níveis. Trata-se uma aventura que se baseia nos instintos humanos e de sobrevivência, uma trama bastante pessoal, que brinca com as noções de realidade e percepção do espectador.

O filme entrega algumas boas passagens que são completamente retiradas dos quadrinhos, brincando com as nossas noções de privacidade através de uma história bastante real e verossímil, sem perder um lado moderno no melhor estilo Black Mirror.

O roteiro escrito pelas mãos de Eric Heisserer, dos filmes A Chegada (2016) e Bird Box (2018), e Jeff Wadlow, de Kick Ass 2, deixa o espectador curioso para saber o que irá acontecer com algumas reviravoltas e surpresas que a trama reserva para Ray Garrison (Diesel) e seus colegas de experimento.

Numa primeira olhada Bloodshot pode parecer um filme extremamente genérico, mas como uma história de origem consegue se destacar por conta de Diesel, e a dupla de coadjuvantes Eiza González e Sam Heughan. Seus personagens não deixam a peteca cair e entregam cenas de ação bem interessantes para se acompanhar em tela. Já o personagem interpretado por Guy Pearce acaba por cair no lugar comum de empresários/cientistas que querem desenvolver seus projetos à todo custo num mix de Lex Luthor-B com algum executivo da série de Tv Westworld.

Por conta o diretor Dave Wilson, ter vindo da área de cinematografia e efeitos visuais, o visual das cenas de Bloodshot são incrivelmente bem feitas e com um ótimo trabalho de escolha de cores. Em uma das cenas um dos personagens entra em uma sala com uma fumaça vermelha que é realmente um espectáculo visual que lembra um pouco o que foi feito em Aves de Rapina – Arlequina e sua Emancipação Fabulosa (2020) na cena da invasão na delegacia. 

Foto: Sony Pictures

Outro destaque para Bloodshot fica com os efeitos especiais que ajudam a contar a história, em vez de apenas estarem lá para suprirem alguma deficiência de roteiro. Como vemos ao longo do filme Ray Garrison ganha a habilidade de se regenerar, como se fosse o Wolverine da franquia X-Men, em tempo real, e em uma das cenas vemos seu rosto ser atingido por uma bala e se reconstruir digitalmente, onde a vontade que temos é de ver pausadamente os efeitos especiais acontecerem em tela.  

No final, Bloodshot é uma grata surpresa, um filme que poderia ser um completo desastre, mas que entrega uma interessante e frenética história, marcada por excelentes efeitos visuais. Em um mundo de grandes filmes e sequências multimilionárias, Bloodshot parece dar um tiro certeiro rumo ao começo de mais uma franquia que deve movimentar o mercado de Hollywood.

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