sábado , 2 novembro , 2024

Crítica | Born to be Blue

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Seja qual for o seu sonho, comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia. Dirigido pelo desconhecido cineasta canadense Robert Budreau, Born to be Blue mostra de maneira forte, segura e honesta parte a trajetória do mundialmente conhecido trompetista norte americano Chet Baker. Usando várias sacadas interessantes, do roteiro à condução do argumento, Budreau consegue extrair a alma da trama que é brindada com uma atuação beirando a perfeição do experiente ator Ethan Hawke. Born to be Blue exala emoção com uma calorosa, harmônica e estonteante sonora de trompete.

Na trama, conhecemos a lendária história do genial músico de Jazz Chet Baker (Ethan Hawke), que durante todo seu auge se meteu em diversas confusões, além de seu intenso e preocupante vício em vários tipos de drogas. O roteiro foca mais forte na parte da tentativa de reestruturação de sua carreira após uma grave lesão, oriunda de uma agressão motivada por dívidas antigas. Seu encontro com uma atriz chamada Jane (Carmen Ejogo), que conheceu em um set de filmagens, praticamente redefine os anos seguintes de sua trajetória.

O James Dean do Jazz, o príncipe do cool. Nas idas e vindas do roteiro, conhecemos melhor a personalidade deste gênio do jazz. Sua rixa com o igualmente gigante da música Miles Davis, seus vícios constantes por drogas, seu jeito pacato mas que causava um grande impacto não só por suas canções românticas mas também por suas ações inconsequentes. Trilhando uma estrada cheia de músicas e agulhas, o jovem músico parece que nunca conseguiu fugir do caminho do sucesso, precisou ir até o fundo do poço, voltar e marcar de vez seu nome da história da música mundial.

O preto e branco das filmagens, o colorido da realidade, o filme faz um jogo de cena interessante para mostrar rapidamente diversos momentos do passado do artista que durante todo tempo teve uma vida conturba pelos vícios. Seu relacionamento distante com os pais, mesmo pouco abordado no final, explicam um pouco da personalidade forte e inconsequente de Chet. As interpretações são um arraso. Carmen Ejogo traz emoção à sensualidade de sua personagem, praticamente um termômetro das emoções do protagonista, figura chave e complementar para entendermos melhor Baker. Já do protagonista, falar o que? Uma interpretação estrondosa beirando ao espetacular de Ethan Hawke, chega ao nível de emoção igual às sonoras canções pulsante de seu personagem.

Sem previsão de estreia no Brasil, Born to be Blue é uma grande homenagem a essa figura inesquecível da história do jazz, o criador do swing da costa oeste norte americana, que tinha em suas músicas uma forma honesta de tocar, um jeito único, singular, que adoça o ouvido mais difícil de agradar.

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Na trama, conhecemos a lendária história do genial músico de Jazz Chet Baker (Ethan Hawke), que durante todo seu auge se meteu em diversas confusões, além de seu intenso e preocupante vício em vários tipos de drogas. O roteiro foca mais forte na parte da tentativa de reestruturação de sua carreira após uma grave lesão, oriunda de uma agressão motivada por dívidas antigas. Seu encontro com uma atriz chamada Jane (Carmen Ejogo), que conheceu em um set de filmagens, praticamente redefine os anos seguintes de sua trajetória.

O James Dean do Jazz, o príncipe do cool. Nas idas e vindas do roteiro, conhecemos melhor a personalidade deste gênio do jazz. Sua rixa com o igualmente gigante da música Miles Davis, seus vícios constantes por drogas, seu jeito pacato mas que causava um grande impacto não só por suas canções românticas mas também por suas ações inconsequentes. Trilhando uma estrada cheia de músicas e agulhas, o jovem músico parece que nunca conseguiu fugir do caminho do sucesso, precisou ir até o fundo do poço, voltar e marcar de vez seu nome da história da música mundial.

O preto e branco das filmagens, o colorido da realidade, o filme faz um jogo de cena interessante para mostrar rapidamente diversos momentos do passado do artista que durante todo tempo teve uma vida conturba pelos vícios. Seu relacionamento distante com os pais, mesmo pouco abordado no final, explicam um pouco da personalidade forte e inconsequente de Chet. As interpretações são um arraso. Carmen Ejogo traz emoção à sensualidade de sua personagem, praticamente um termômetro das emoções do protagonista, figura chave e complementar para entendermos melhor Baker. Já do protagonista, falar o que? Uma interpretação estrondosa beirando ao espetacular de Ethan Hawke, chega ao nível de emoção igual às sonoras canções pulsante de seu personagem.

Sem previsão de estreia no Brasil, Born to be Blue é uma grande homenagem a essa figura inesquecível da história do jazz, o criador do swing da costa oeste norte americana, que tinha em suas músicas uma forma honesta de tocar, um jeito único, singular, que adoça o ouvido mais difícil de agradar.

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