segunda-feira , 25 novembro , 2024

Crítica | Bumblebee – Melhor Transformers da franquia é uma deliciosa aventura nostálgica

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Ao longo dos últimos 11 anos, a franquia de Transformers viu sua jornada ser redefinida das mais diversas formas. Com suas raízes culturais fincadas na animação oitentista, ela saiu das caixas de brinquedos do passado, para conquistar um novo rumo na indústria do entretenimento atual, se consagrando como uma das sagas mais populares do cinema. E com o fim da era Michael Bay à frente da direção, ela ganha um novo fôlego, encerrando sua contemporânea jornada para nos levar de volta aos anos 80, uma das décadas mais amadas e a mais utilizadas – recentemente – no ramo. Bumblebee é o epílogo de Transformers, resgatando a nostalgia de outrora, em uma produção que faz daquela clássica animação da marca seu grande pilar de sustentação.



Pelas lentes do cineasta Travis Knight, Bumblebee atravessou a linha da excessiva e até mesmo exaustiva ação de Bay, promovendo uma interatividade diferente no longa. Focando na construção de sua protagonista, vivida por Hailee Steinfeld, a trama traz a saudosa atmosfera oitentista, impressa em um design de produção que nos remete aos clássicos de John Hughes. Caricata, nossa personagem principal é um retrato genuíno da juventude da época, com um figurino monocromático peculiar, daquele jeito que a década resguarda. Incompreendida e sensível, ela se esconde em uma casca que visa protegê-la do convívio social. Essa fragilidade se torna justamente o ponto de contato e afeição que permite o surgimento de uma incomum, mas surpreendentemente real amizade com o robô.

E com a produção executiva de Steven Spielberg, Bumblebee parece uma extensão de seus próprios filmes. Trazendo ares da sua produtora Amblin, o spin-off centraliza sua narrativa na amizade entre uma criatura alienígena e um humano (como em E.T.: O Extraterrestre), fazendo com que todos os demais personagens e seus arcos sejam atraídos para esse cerne. Cativante, a relação entre essas duas figuras tão díspares se torna encantadora para a audiência, que percebe uma sensibilidade apaixonante em Bumblebee, fazendo com que ele quebre a difícil barreira da identificação com o público. Desajeitado, dinâmico e divertido, o robô também assume o papel de um quase side-kick, sendo o motivo principal de algumas das risadas mais gostosas do filme.

Com um roteiro simples e direto, Bumblebee também se consolida como o reboot ideal para a franquia, mantendo um pé na nostalgia e outro nas novas gerações. Honrando os fãs do desenho dos anos 80, o longa mantém o conceito original mais robusto e geométrico dos Transformers, com traços bem característicos ao que tanto assistimos quando crianças. E à medida que se volta para suas raízes como fonte de inspiração, o filme de Travis Knight dá um passo adiante, se projetando para as novas gerações, atraindo um público mais vasto que os primeiros filmes da saga fizeram no passado. Ao olhar para os mais novos, o spin-off se consagra como um programa familiar delicioso, capaz de conquistar os mais antigos e os mais jovens. Com essa facilidade de transitar entre os públicos mais distintos, Bumblebee já inaugura um novo momento para a franquia da Paramount.

Trazendo uma mixagem de som impecável, Bumblebee é um espetáculo para os ouvidos mais apurados, com engrenagens se conectando a todo vapor e robôs em plena metamorfose, em sons quase ensurdecedores, que só contribuem para a experiência dentro dos cinemas. As cenas de ação possuem o estilo característico dos videogames, com takes extremamente rápidos que pode desagradar alguns, bem como conquistar outros. Com sacadinhas divertidas e humor leve, o spin-off de ação começou bem, iniciando sua trajetória no final dos anos 80, abrindo brecha para sequências ainda mais nostálgicas, que percorram os anos 90 e suas inúmeras referências e até mesmo o início dos anos 2000, conhecido como o boom da era digital.

Despretensioso e autêntico, o filme é, antes de tudo, uma ode de amor para os fãs do passado que sempre clamaram por um resgate das referências originais, à medida que também conquista a geração atual com sutileza e muito humor. Com uma trilha sonora de tirar o fôlego de qualquer amante dos hits de bandas como The Smiths, Bumblebee é um presente de Natal inesperado. De longe, pode até parecer algo singelo demais, mas de perto, é o blockbuster pipoca que vai atrair não apenas você, mas toda sua família junto para uma prazerosa experiência. Quer presente melhor do que esse?

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Pelas lentes do cineasta Travis Knight, Bumblebee atravessou a linha da excessiva e até mesmo exaustiva ação de Bay, promovendo uma interatividade diferente no longa. Focando na construção de sua protagonista, vivida por Hailee Steinfeld, a trama traz a saudosa atmosfera oitentista, impressa em um design de produção que nos remete aos clássicos de John Hughes. Caricata, nossa personagem principal é um retrato genuíno da juventude da época, com um figurino monocromático peculiar, daquele jeito que a década resguarda. Incompreendida e sensível, ela se esconde em uma casca que visa protegê-la do convívio social. Essa fragilidade se torna justamente o ponto de contato e afeição que permite o surgimento de uma incomum, mas surpreendentemente real amizade com o robô.

E com a produção executiva de Steven Spielberg, Bumblebee parece uma extensão de seus próprios filmes. Trazendo ares da sua produtora Amblin, o spin-off centraliza sua narrativa na amizade entre uma criatura alienígena e um humano (como em E.T.: O Extraterrestre), fazendo com que todos os demais personagens e seus arcos sejam atraídos para esse cerne. Cativante, a relação entre essas duas figuras tão díspares se torna encantadora para a audiência, que percebe uma sensibilidade apaixonante em Bumblebee, fazendo com que ele quebre a difícil barreira da identificação com o público. Desajeitado, dinâmico e divertido, o robô também assume o papel de um quase side-kick, sendo o motivo principal de algumas das risadas mais gostosas do filme.

Com um roteiro simples e direto, Bumblebee também se consolida como o reboot ideal para a franquia, mantendo um pé na nostalgia e outro nas novas gerações. Honrando os fãs do desenho dos anos 80, o longa mantém o conceito original mais robusto e geométrico dos Transformers, com traços bem característicos ao que tanto assistimos quando crianças. E à medida que se volta para suas raízes como fonte de inspiração, o filme de Travis Knight dá um passo adiante, se projetando para as novas gerações, atraindo um público mais vasto que os primeiros filmes da saga fizeram no passado. Ao olhar para os mais novos, o spin-off se consagra como um programa familiar delicioso, capaz de conquistar os mais antigos e os mais jovens. Com essa facilidade de transitar entre os públicos mais distintos, Bumblebee já inaugura um novo momento para a franquia da Paramount.

Trazendo uma mixagem de som impecável, Bumblebee é um espetáculo para os ouvidos mais apurados, com engrenagens se conectando a todo vapor e robôs em plena metamorfose, em sons quase ensurdecedores, que só contribuem para a experiência dentro dos cinemas. As cenas de ação possuem o estilo característico dos videogames, com takes extremamente rápidos que pode desagradar alguns, bem como conquistar outros. Com sacadinhas divertidas e humor leve, o spin-off de ação começou bem, iniciando sua trajetória no final dos anos 80, abrindo brecha para sequências ainda mais nostálgicas, que percorram os anos 90 e suas inúmeras referências e até mesmo o início dos anos 2000, conhecido como o boom da era digital.

Despretensioso e autêntico, o filme é, antes de tudo, uma ode de amor para os fãs do passado que sempre clamaram por um resgate das referências originais, à medida que também conquista a geração atual com sutileza e muito humor. Com uma trilha sonora de tirar o fôlego de qualquer amante dos hits de bandas como The Smiths, Bumblebee é um presente de Natal inesperado. De longe, pode até parecer algo singelo demais, mas de perto, é o blockbuster pipoca que vai atrair não apenas você, mas toda sua família junto para uma prazerosa experiência. Quer presente melhor do que esse?

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