sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica | C. B. Strike – Brilhante seriado britânico escrito por J. K. Rowling

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O encontro da melancolia bruta e a objetiva razão. Buscando uma união entre características de vários detetives famosos do mundo da literatura para um moldar de um protagonista, um ex-veterano de guerra com um enorme trauma, imerso numa bolha de melancolia tendo à sua disposição apenas o seu modo de pensar limitado aos aspectos negativos de cada situação que aparecem em seu caminho, C. B. Strike, baseado nas obras assinadas por Robert Galbraith, pseudônimo da criadora do universo de Harry Potter, a escritora britânica J. K. Rowling, é um seriado que vai se construindo aos poucos sempre nos complementares contrapontos de seus intrigantes personagens. Ao longo de poucos mas intensos episódios por temporada, esse projeto é um prato cheio para os amantes de grandes mistérios.

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Na trama, conhecemos Cormoran Strike (Tom Burke), um condecorado ex-membro do exército britânico que teve uma parte do corpo amputada. Ele é filho de um famoso artista (como quem não se dá bem). Tempos atrás resolveu abrir um escritório de investigações que atualmente, e também após o término com a ex-esposa, vai de mal a pior. Tudo parece começar a mudar com a chegada de Robin (Holliday Grainger), sua nova assistente, uma jovem com grande vontade de trabalhar como detetive. Ambos embarcam em jornadas misteriosas buscando decifrar não só os crimes terríveis que aparecem pelo caminho mas também as mentes por trás.

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Pouco falado no Brasil, o seriado britânico, produzido pela própria produtora de J. K. Rowling, Brontë Film and Television, possui muita eficiência em sua narrativa, trazendo para o público um raio-x de dois intrigantes personagens que mesmo sendo muito diferentes, se completam. Strike é amargurado, sempre tenso, parece ter um futuro incerto, bagunçado que nem seu escritório. Ele não é brilhante mas persistente, teimoso, características que transformam ele numa figura imprevisível e inconsequente. Robin por sua vez é a razão em pessoa, super organizada parece ter um apetite para investigar qualquer tipo de caso como se não houvesse problema em ser o braço direito de quem quer que seja.  Dessa relação, portas se abrem e ao longo dos episódios vamos vendo um clima de tensão que sempre está no ar.

Os casos são brutais e dizem muito sobre a psiquê humana. Desenhado a partir de um foco grande no motivo, nos porquês, até as surpresas de quem está por trás do executado, vamos acompanhando na visão dos protagonistas diversas batalhas emocionais que precisam enfrentar para chegarem em um veredito. Cada intrigante caso mexe demais com a relação deles, e a forma como cada um pensa sobre o outro.

C. B. Strike é feita para os amantes dos grandes clássicos de mistérios, daqueles personagens inesquecíveis que sempre estão em nosso imaginário, como: Sherlock, Poirot, Maigret. Somado a isso, há uma análise profunda sobre os personagens, repleto de dilemas,  brilhantemente interpretados por Grainger e Burke. Todas temporadas estão disponíveis na HBO Max.

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O encontro da melancolia bruta e a objetiva razão. Buscando uma união entre características de vários detetives famosos do mundo da literatura para um moldar de um protagonista, um ex-veterano de guerra com um enorme trauma, imerso numa bolha de melancolia tendo à sua disposição apenas o seu modo de pensar limitado aos aspectos negativos de cada situação que aparecem em seu caminho, C. B. Strike, baseado nas obras assinadas por Robert Galbraith, pseudônimo da criadora do universo de Harry Potter, a escritora britânica J. K. Rowling, é um seriado que vai se construindo aos poucos sempre nos complementares contrapontos de seus intrigantes personagens. Ao longo de poucos mas intensos episódios por temporada, esse projeto é um prato cheio para os amantes de grandes mistérios.

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Na trama, conhecemos Cormoran Strike (Tom Burke), um condecorado ex-membro do exército britânico que teve uma parte do corpo amputada. Ele é filho de um famoso artista (como quem não se dá bem). Tempos atrás resolveu abrir um escritório de investigações que atualmente, e também após o término com a ex-esposa, vai de mal a pior. Tudo parece começar a mudar com a chegada de Robin (Holliday Grainger), sua nova assistente, uma jovem com grande vontade de trabalhar como detetive. Ambos embarcam em jornadas misteriosas buscando decifrar não só os crimes terríveis que aparecem pelo caminho mas também as mentes por trás.

Pouco falado no Brasil, o seriado britânico, produzido pela própria produtora de J. K. Rowling, Brontë Film and Television, possui muita eficiência em sua narrativa, trazendo para o público um raio-x de dois intrigantes personagens que mesmo sendo muito diferentes, se completam. Strike é amargurado, sempre tenso, parece ter um futuro incerto, bagunçado que nem seu escritório. Ele não é brilhante mas persistente, teimoso, características que transformam ele numa figura imprevisível e inconsequente. Robin por sua vez é a razão em pessoa, super organizada parece ter um apetite para investigar qualquer tipo de caso como se não houvesse problema em ser o braço direito de quem quer que seja.  Dessa relação, portas se abrem e ao longo dos episódios vamos vendo um clima de tensão que sempre está no ar.

Os casos são brutais e dizem muito sobre a psiquê humana. Desenhado a partir de um foco grande no motivo, nos porquês, até as surpresas de quem está por trás do executado, vamos acompanhando na visão dos protagonistas diversas batalhas emocionais que precisam enfrentar para chegarem em um veredito. Cada intrigante caso mexe demais com a relação deles, e a forma como cada um pensa sobre o outro.

C. B. Strike é feita para os amantes dos grandes clássicos de mistérios, daqueles personagens inesquecíveis que sempre estão em nosso imaginário, como: Sherlock, Poirot, Maigret. Somado a isso, há uma análise profunda sobre os personagens, repleto de dilemas,  brilhantemente interpretados por Grainger e Burke. Todas temporadas estão disponíveis na HBO Max.

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