terça-feira, agosto 19, 2025
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    Crítica | Caos e Destruição – Tom Hardy Enfrenta Gângsters em AÇÃO da Netflix Repleto de Adrenalina

    Tom Hardy ficou mais conhecido pelo público nerd na última década por ter estrelado a franquia ‘Venom’, do universo da Marvel, onde interpretava um sujeito que perambulava pelas ruas falando com uma criatura alienígena que havia se hospedado em seu próprio corpo. Mesmo tendo anteriormente em sua carreira estrelado filmes de diversos gêneros – alguns até indicados ao Oscar, como ‘Dunkirk’ e ‘O Regresso’ – seu protagonismo tem tido maior abertura quando estrela papéis do sujeito que, a contragosto e sem recursos, combate o crime urbano, tal qual vimos na franquia ‘Venom’. Seguindo nessa mesma linha, chegou recentemente na Netflix (após grande demora) o filme de ação ‘Caos e Destruição’ (Havog).

    Walker (Tom Hardy) é policial do departamento de homicídios, e, às vésperas do Natal, tenta comprar algum presente para sua filha de seis anos que mora com sua ex-esposa. No meio da noite em que patrulha junto com a novata Ellie (Jessie Mei Li), uma grande perseguição acontece e um de seus parceiros da polícia acaba sendo atingido por uma máquina de lavar jogada pelo caminhão. Enquanto investiga o que ocorreu, descobre que Charlie (Justin Cornwell), filho do deputado e candidato Lawrence Beaumont (Forest Whitaker) está envolvido num crime junto com Mia (Quelin Sepulveda) que atiçou a máfia chinesa, que, para revidar, foi atrás de Charlie e Mia. Numa tentativa de por fim encerrar sua lista de favores prestador ao deputado Beaumont, Walker precisa encontrar Charlie o quanto antes, mas o desafio será maior do que o previsto quando novos inimigos surgem no percurso.

    Se por um lado ‘Caos e Destruição’ entrega uma história bem genérica, por outro parece que essa mesma história tem elementos demais e subtramas para todos os lados que não comportam em uma hora e quarenta e sete de duração. Escrito e dirigido por Gareth Evans, o filme começa com esse pseudo-drama familiar do protagonista – de ele não ser bem aceito pela ex-mulher, de não conseguir comprar um presente decente para a filha e de ser Natal, por exemplo – mas efetivamente nenhum desses elementos influem em qualquer situação ocorrida do enredo, estão no filme só fazendo pano de fundo.

    Gareth Evans tem em seu currículo diversas produções do gênero de ação envolvendo atores e elementos asiáticos, e neste ‘Caos e Destruição’ dá para sentir a familiaridade do diretor em captar em imagens as belas coreografias entregues por uma infinidade de atores-lutadores de artes marciais em três sequências incríveis. O diretor usa e abusa do uso de chicote na câmera para acompanhar o ritmo dos chutes, dos socos, dos pulos, ao mesmo tempo em que abre a lente para dar profundidade ao tiroteio sem fim que vira sempre uma grande confusão e todo mundo parece morrer o tempo todo.

    E aí podemos resumir ‘Caos e Destruição’ como um filme de ação de história beeem genérica, com um elenco diverso e caro, numa investigação de pouca credibilidade e três sequências de ação ininterruptas que fazem o espectador lembrar de porque selecionou a este filme para assistir. Tom Hardy entrega os mesmos trejeitos que vimos em ‘Venom’, só que sem a parte do humor e em locações muito parecidas com o ambiente dessa franquia da Marvel. A ver pelo sucesso que tem feito na Netflix, não seria nenhum espanto se viesse uma continuação em breve.

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