Imagina descobrir no dia do seu casamento que os familiares do seu cônjuge são psicopatas e todos querem matar você em um jogo de esconde esconde? Com essa premissa inovadora e pra lá de interessante, ‘Casamento Sangrento‘ (Ready or Not) é um prato cheio para os amantes dos filmes de terror.
A trama Grace (Samara Weaving), uma jovem órfã que finalmente vê a chance de construir uma família ao lado do seu grande amor (Alex Le Domas). No dia do seu casamento, ela finalmente conhece a família rica e excêntrica de seu marido e descobre que eles têm uma tradição pra lá de incomum: na noite de núpcias, eles precisam jogar um jogo em homenagem aos antepassados da família.
O que começa com algo bizarro, mas aceitável, logo se transforma em um jogo mortal com todos lutando para sobreviver.
Apesar da premissa parecer insana demais, o filme consegue tratar a história com muita naturalidade e explicar as diversas pontas soltas – que se transformam em reviravoltas sagazes e inteligentes de um roteiro brilhante escrito por Guy Busick e Ryan Murphy (de ‘American Horror Story‘).
Em um jogo de gato e rato cheio de ação, Grace vê seu sonho de construir uma família ir por água abaixo quando é perseguida por seus futuros parentes – que querem matá-la a qualquer custo. E é então que ela decide contra atacar, dando início à ação desenfreada e cenas de terror bastante gore e sangrentas.
O grande destaque está em seu elenco. A protagonista é vivida pela ótima Samara Weaving, de ‘A Babá‘, que aqui demonstra ter talento para se tornar uma grande estrela em Hollywood. Henry Czerny, o Conrad Grayson da série ‘Revenge‘, está deliciosamente caricato e maligno como o patriarca da família, ao lado da sempre estonteante Andie MacDowell.
Adam Brody também brilha como o irmão do noivo, que é vivido pelo pouco expressivo Mark O’Brien.
Inovador e pouco convencional, ‘Casamento Sangrento‘ pode ser descrito como uma deliciosa mistura de ‘A Casa na Colina‘ com ‘O Segredo da Cabana‘, trazendo um humor politicamente incorreto que assusta ao mesmo tempo que faz rir. O final escatológico é a cereja do bolo para deixar tudo ainda mais divertido… e assustador!